Set. 29, 2017 12:15 UTC
  • Surata Al Imran (Família de Imran), versículos 61-64

Começamos em nome de Deus que enviou os profetas e Mensageiros para guiarem a humanidade e mostraram a homens e mulheres, ricos e pobres, de todas as raças, um caminho fácil, sem tortuosidade, simples e reto para chegarem até Deus, assim como para dirigirem uma vida verdadeiramente feliz e cheia de paz neste planeta. E que infinitas bênçãos e saudações estejam com o último Profeta, o selo dos Profetas, Mohammad (P.E.E. C).

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No nono ano da Hégira, ocorreu um evento chamado Mubahala. O evento se refere a um debate em que a família do Profeta estava de um lado e os cristãos de Najran em outro lado. Os Najraneses vieram a Medina afirmando que Jesus é divino e o filho de Deus. O evento é registrado em várias coleções de Hadith e descrito no Alcorão na surata Al Imran. Os seguintes versículos se referem e este incidente. Vamos ouvir o versículo 61 do surata da família de Imran:

 فمن حآجك فيه من بعد ما جاءك من العلم فقل تعالوا ندع أبناءنا وأبناءكم ونساءنا ونساءكم وأنفسنا وأنفسكم ثم نبتهل فنجعل لعنة الله على الكاذبين

Porém, àqueles que discutem contigo a respeito dessa questão, depois de te haver chegado o conhecimento, dize-lhes: Vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos, as nossas mulheres e as vossas, a nós mesmos e a vós mesmos; então, invoquemos para que a maldição de Allah caia sobre os mentirosos. (61).

Dentre as missivas que o Mensageiro de Deus (S.A.A. S) enviou aos reis e patriarcas, onde os exortava ao Islã uma delas foi ao clã de Bani Najran, povo estabelecido ao nordeste do Iêmen e que eram cristãos, chamando-os também ao Islã. Entretanto, os Bani Najran não se converteram, porém, foram ao seu encontro, em Medina, onde se centralizava a sede do Governo islâmico, a fim de dialogarem com o Profeta Mohammad (PECE) sobre a própria religião e defender suas próprias opiniões.

Por sua vez, o Mensageiro (PECE) manteve com eles o diálogo, expondo-lhes a Mensagem Divina do Islã, mas os Bani Najran não se convenceram e tampouco obedeceram aos direitos da justiça. Consequentemente, Deus ordenou Seu Profeta em reunir “Ahlul Bait”, isto é, “Gente da Casa” para seguirem com ele na “Al-Mubahala”, que significa Polêmica ou Controvérsia, é uma forma de cada um dos lados, lançar praguejamento de sofrimento à parte embusteira, com os cristãos de Bani Najran.

Obedientemente, o Profeta Mohammad foi ao encontro deles, acompanhado com a “Gente da Casa” e que eram: Ali ibn abi Taleb, o recomendado do Mensageiro e ao mesmo tempo, primo e genro, Fátima Azzahra sua filha e senhora das mulheres do mundo, Al-Hassan e Al-Hussein, seus netos, denominados por “Os senhores da juventude habitante do Paraíso”. Contudo, quando os Bani Najran viram o Profeta (S.A.A. S) mais de perto e em companhia da gente de sua casa, se aproximando cada vez mais, começaram a confabular entre si, questionando o seu príncipe:

Por Deus, oh Bani Najran! Sabei que nunca surgiu um povo e praguejou contra um profeta e só

breviveu-lhes o seu líder, nem a germinação do menor deles! Cuidado.

O Mensageiro Mohammad (S.A.A. S) foi se aproximando de Bani Najran abraçado ao seu neto Al-Hussein, enquanto segurava a mãozinha de Al-Hassan. Fátima o seguia e atrás dela o seu marido, o Imam Ali (A.S). Eles se dedicaram a debater sobre o profeta Jesus e não aceitavam a verdade, até que, por ordem de Deus, o profeta foi instruído a blasfemar, então lhes disse: vamos chamar nossos filhos e seus filhos, nossas mulheres e suas mulheres, e nós reunimos em um ponto e suplicando, pedimos a Deus para mostrar qual grupo será falso, Deus abençoará  os verdadeiros e  amaldiçoará os falsos e lhes mandará o seu castigo.

O líder dos cristãos disse: Vejo aqui pessoas que, se pediram algo a Deus, a montanha se move de seu lugar, e se nos amaldiçoar nenhum de nós ficaria vivo, assim, evitaram a praguejar. A partir destes versículos, sabemos que:

Tem que dar uma resposta lógica à pergunta, mas a inimizade e a disputa com Deus, não tem resposta, a não ser rejeição e maldição. Aqueles que procuram desculpas devem esperar punição divina.

Acreditaram-se na religião de Deus, devemos resistir firmemente e souber que o inimigo se retirará por falsa ideia.

Os descendentes do profeta tal como o mesmo, se pedem algo a Deus, serão aceitos. O profeta com o seu ato, apresentou os seus netos Hassan e Hussein como seus próprios filhos e Ali-Ebn-Abitaleb como sua essência e ego.

Pedir ajuda ao celestial deve ser depois de utilizar as capacidades normais. O profeta propagou primeiramente e conversou, em seguida, levantou a mão para amaldiçoar e rezar.

Agora vamos ler os versículos 62 e 63 de surata da Família de Imran:

 إن هذا لهو القصص الحق وما من إله إلا الله وإن الله لهو العزيز الحكيم

Esta é a verdadeira avaliação: não há mais divindade além de Allah, e Allah é o Poderoso, o Prudentíssimo. (62)

. فإن تولوا فإن الله عليم بالمفسدين

Porém, se desdenharem, saibam que Allah bem conhece os corruptores. (63)

Após o tema de praguejamento, Deus diz ao seu profeta: o que te revelamos a respeito de Jesus Cristo foi o mesmo destino verdadeiro dele que ninguém estava sabendo até o momento a não ser o Deus, isto que o povo imagina sobre Jesus que é filho de Deus, é uma mentira, e Deus é único e não existe outro Deus a não ser o Allah. E aqueles que evitarem a aceitar a verdade, deve saber que Deus conhece seus atos e é capaz de puni-los.

Principalmente, as historias que estava em curso entre os povos, ou são fábulas que não são verdadeiras e resultado da imaginação do contador de histórias ou são com base na história dos antepassados, sendo verídicas sem mentira ou misturadas com superstição.

Mas as histórias do Alcorão são baseadas principalmente nas verdades históricas e, por isso, não têm defeitos.

A partir destes versículos ficamos, a saber, que:

Se não fosse o Alcorão, permaneceria oculta a veracidade da vida de Jesus Cristo e de maioria dos profetas e as tribos do passado.

A inobediência do justo e a inimizade com ele é um exemplo de corrupção que leva a comunidade a aniquilação. Se tomarmos em conta este assunto que Deus considera todas as nossas ações, então faremos nossas ações com cuidado.

Agora vamos ler o versículo 64 da Sura da Família de Imran:

 قل يا أهل الكتاب تعالوا إلى كلمة سواء بيننا وبينكم ألا نعبد إلا الله ولا نشرك به شيئا ولا يتخذ بعضنا بعضا أربابا من دون الله فإن تولوا فقولوا اشهدوا بأنا مسلمون

Dize-lhes: Ó adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorarmos senão a Allah, a não Lhe atribuirmos parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Allah. Porém, caso se recuse, dize-lhes: Testemunhai que somos muçulmanos. (64)

Nos versículos anteriores, o Alcorão sagrado convidou os cristãos a aceitar o Islã em base à lógica, mas desde que eles não aceitaram, convidou-os ao praguejamento, e eles não aceitaram.

Neste versículo Deus disse ao seu profeta: Se não estão dispostos a aceitar o Islã, pelo menos vamos convencê-los em uma fórmula aceitável para ambos os lados, segundo a qual serviremos a Deus e não associarmos nada a Ele.

Embora, vocês creem na Trindade e os deuses trinitários, no entanto, não vejo um contraste com a crença no monoteísmo. Então, consideram a unidade na Trindade, como estão a chegar a um princípio comum do monoteísmo e imperemos de comentários incorretos cujo resultado é o ateísmo.

Alguns sacerdotes cristãos mudaram o lícito e o ilícito de Deus. Segundo sua opinião, enquanto este ato é somente de Deus, de modo que o Alcorão Sagrado diz: vamos a não seguir essas pessoas porque se associam com Deus na promulgação de normas.

No final do versículo dirigindo-se aos muçulmanos e diz: Se vocês convidam a gente do Livro à unidade, mas eles não aceitaram não se sintam fracos no seu caminho e com firmeza devem saber que rendemos somente a Deus e a sua negação do monoteísmo não deixa influência nenhuma na nossa crença.

A partir deste versículo nós aprendemos que:

O Alcorão nos convida a unidade com a gente do Livro sobre os casos comuns, portanto, abordagem de qualquer problema contraditório entre os muçulmanos é um ato contra o Alcorão e o Islã.

Todos os homens são iguais e que ninguém tem o direito de governar aos outros, a menos de que esteja a ordem de Deus.

Os muçulmanos devem ser pioneiros a convidar outros crentes e gente do Livro ao Islã e se não podem alcançar seus objetivos, não deixem de se esforçando para atingir alguns objetivos.

No final deste programa pedimos a Deus que nos ajude para que não ignoremos qualquer dever na propaganda da religião e convidando outros a se esforçar para alcançar a unidade e não somos indiferentes ao desenvolvimento e à exaltação mental e religiosa de membros da nossa comunidade.