Set. 30, 2017 08:47 UTC
  • Surata Al Imran (Imran família), versículos 65-71

“Este Alcorão orienta ao que é mais reto e alvissaro e anuncia aos crentes praticantes do bem, que se lhes está reservada grande recompensa. E aqueles que não creem na Eternidade, prepararam-lhes doloroso sofrimento”.

Primeiro lemos os versículos 65 e 66 da surata Família de Imran:

 يا أهل الكتاب لم تحآجون في إبراهيم وما أنزلت التوراة والإنجيل إلا من بعده أفلا تعقلون

Ó adeptos do Livro, por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele? Não raciocinais? (65)

 هاأنتم هؤلاء حاججتم فيما لكم به علم فلم تحآجون فيما ليس لكم به علم والله يعلم وأنتم لا تعلمو

Vá lá que discutais sobre o que conheceis. Por que discutis, então, sobre coisas das quais não tendes conhecimento algum? Allah é Quem sabe, e vós ignorais. (66).

Ao longo da história existia sempre um conflito entre religiões divinas sobre a sua autenticidade. Enquanto todos os profetas viessem de um só Deus e suas Escrituras fossem coordenadas, no entanto, infelizmente, o fanatismo tribal ou religioso tinha levado alguns crentes sem raciocínio e lógica, a convidar as pessoas a outras religiões, causando guerras por assuntos vãos e não fundamental.

Com a chegada de Profeta Jesus Cristo (que a paz esteja com ele) seguidores de Moisés também foi obrigado a segui-lo, portanto, porém, por orgulho, honra e fanatismo não o aceitaram e consideraram o profeta Abraão que foi antes do Moisés, como o seguidor de sua religião. Como esta palavra não foi aceitável do ponto de vista histórico, por isso, Deus se dirigiu a cristãos e judeus e disse: A origem dessas contradições religiosas é um fanatismo e abstenção, já que vocês se dedicaram a discutir sobre o Jesus, que tinha visto o seu nascimento e a sua vida. Agora, disputam e opinam sobre o Abraão, que não têm nenhuma informação sobre a sua religião.

Vocês, não podem chegar a um acordo sobre as questões óbvias e claras, como estão envolvendo em um assunto sobre o qual não têm nenhuma informação.

A partir destes versículos ficamos, a saber, que:

Primeiro deve se provar a autenticidade da religião em base a razão e lógica e não a atribuindo uma personalidade ou tempo.

Em segundo lugar, são valiosas uma discussão e colóquio que se dirige ao caminho da verdade, senão a origem desta discussão seria controversa e contraditora.

Agora vamos ler o versículo 67 e 68 de surata Família de Imran:

 ما كان إبراهيم يهوديا ولا نصرانيا ولكن كان حنيفا مسلما وما كان من المشركين

Abraão jamais foi judeu nem cristão; foi, outrossim, monoteísta, muçulmano, e nunca se contou entre os idólatras. (67)

إن أولى الناس بإبراهيم للذين اتبعوه وهذا النبي والذين آمنوا والله ولي المؤمنين

Os mais achegados a Abraão foram aqueles que o seguiram, assim como (o são) este Profeta e os que creram; e Allah é Protetor dos crentes. (68).

Após os versículos anteriores, este versículo apresenta o profeta Abraão como uma pessoa buscadora da liberdade e da verdade, que tinha sido afastado de qualquer politeísmo e idolatria e foi submetido à Allah e assim recordado este ponto.

Oh, seguidores de Moisés e Jesus, também em vez de seguir fanatismos religiosos, procuram a verdade e somente submeter a Deus. A origem de suas contradições é o egoísmo e não o monoteísmo que é o maior politeísmo perante a Corte divina.

Se vocês desejam se aproximar a Abraão, para que tirar proveito de sua popularidade, se propaguem a sua religião; devem saber que não é possível propagação de uma religião com a palavra e afirmação. A pessoa mais próxima a Abraão é aquele que segue sua religião, e mostra isso em sua atitude e na prática.

Tal como o profeta do Islã e seus companheiros tinha sido assim e em vez de reconhecer Abraão como um seguidor de sua religião, foi reconhecido como seguidores da religião Abraâmica.

A partir destes versículos, aprendemos que:

Primeiro, tem que dar a prioridade aos vínculos ideológicos sobre os laços tribais e parentescos; podem estar mais próximos, pessoas da uma mesma opinião e pensamento, que ainda não têm laços parentescos ou não têm relacionamento familiar, dos que são patentes e podem não disfrutar do mesmo pensamento.

Em segundo lugar, não é necessário que o líder e seguidor sejam da mesma raça. A origem da crença é a fé e a escola e não a linguagem e raça. Tal como o profeta do Islã disse sobre o Salman Farsi, que não era da raça árabe: Salman é de nós.

Agora vamos ler os versículos 69, 70 e 71 de surata Família de Imran:

ودت طآئفة من أهل الكتاب لو يضلونكم وما يضلون إلا أنفسهم وما يشعرون

Uma parte dos adeptos do Livro tentou desviar-vos; porém, sem o perceber, não faz mais do que desviar a si mesma. (69)

يا أهل الكتاب لم تكفرون بآيات الله وأنتم تشهدون

Ó adeptos do Livro, por que negais os versículos de Allah, os quais testemunhastes?(70)

يا أهل الكتاب لم تلبسون الحق بالباطل وتكتمون الحق وأنتم تعلمون

Ó adeptos do Livro, por que disfarçais a verdade com a falsidade, e ocultais a verdade sendo que dela tendes pleno conhecimento? (71)

Estes versículos revelam a natureza dos inimigos da religião e do caminho reto e diz: um grupo da Gente de Livro que se considerava monoteísta, desejava extravia-los, mas ninguém além de si mesmo foi extraviado.

Embora eles soubessem que com o advento do Profeta do Islã, que havia visto os seus sinais na Torá e no Evangelho, deveriam acreditar e aceitar o Islã, mas a ignorância e o fanatismo tinha sido motivo também a ficar na falsidade, ocultavam as verdades que eles mesmos conheciam ou distorciam-na de uma maneira que levava os outros a enganar.

Portanto, esses versículos são avisos aos muçulmanos que nas suas relações com outros seguidores que não são absorvidos por eles, estejam atentos a seus programas e objetivos para extraviar os muçulmanos.

A partir desses versículos, aprendemos que:

O conhecimento sobre o inimigo e a formação completa é necessário para permanecerem intactos dos eventuais prejuízos e danos. É preciso estar ciente e não permitir que os jovens muçulmanos sejam absorvidos por outros.

Aquele que tentam enganar e extraviar os outros, em primeiro lugar se extravia a si mesmo, já que na terra, hipocrisia e maldade não marcam nada a não ser o desvio.

O crente deve sempre distinguir o justo de o falso para que o inimigo não possa disfarçar-lhe algo e alcançar seus desejos.

No final do programa, pedimos a Deus para nos deixe longe de egoísmo, orgulho e fanatismo tribal e avivar e aproximar-nos as belas características que é a busca da verdade e da justiça.

 

Tags