Refugiados uma prova da lealdade dos europeus aos direitos humanos 7
Neste programa falaremos sobre a desatenção dos governos europeus a respeito de dimensões humanas na onda de refugiados à Europa.
Cumprimentos cordiais a todos vocês estimados ouvintes da Voz Exterior da República Islâmica do Irã. Estamos a seus serviços com o sétimo e último programa da série “Refugiados, uma prova de lealdade dos europeus aos direitos humanos”. Desta vez analisaremos as dimensões humanas na onda dos refugiados na Europa e a desatenção dos governos europeus, que se proclamam assim mesmo, defensores da humanidade.
A onda de refugiados à Europa, tem mostrado o lado ruim e terrível da Europa e seus cidadãos e todo mundo. Grécia, Polônia, Eslováquia, Dinamarca, Macedonia, Sérvia, Hungria, Áustria e outros países europeus, representam esse lado ruim neste continente, e sua voz está representada pelo premiê da direita da Hungria “Viktor Orban”. Limitando as fronteiras da Hungria com a Sérvia e tem enviado tropas do Exército com uma equipe militar para receber os refugiados.
“Os refugiados não terão um encontro de boa vindas , e se necessário, só serão aceitos alguns deles , em sua maioria os que são cristãos. Este lado terrível não se limita à responsáveis estatais dos países europeus ou medidas tomadas pelos responsáveis por segurança ou polícia. Os partidos e grupos políticos de direita e racistas, e ainda o povo de muitos destes países, têm tratado de fazer frente aos refugiados. A imagem de uma jornalista húngara durante filmagem onde se observa como é maltratado esses refugiados, é uma pequena mostra do lado racista da Europa.
Na Grécia, a Organização de Anistia Internacional anunciou em um relatório: “Grupos extremistas na Ilha “Caas” estão usando de violência atacando e maltratando os refugiados. Segundo a Agência de notícias Francesa , ativistas da Anistia Internacional foram testemunhas de “ataques violentos” aos refugiados. A Agência de notícias C.B.S dos Estados Unidos, mostrou em um documentário, como a guarda costeira da Grécia, que para interferir a entrada dos refugiados a este país, usando de violência contra as embarcações dos pobres imigrantes, descarregando o combustível de seus barcos e os deixando à deriva.
Dinamarca, é um dos países civilizados da Europa ocidental, tem proibido a entrada dos refugiados a seu território, e com a emissão de anúncios em diários daTurquia e Líbano, tem advertido os refugiados sírios que não serão bem-vindos em seu país.
Enquanto os estados europeus intensificam suas medidas de segurança e restrições para a imigração, estima-se que este continente tem capacidade de aceitar um milhão de refugiados todos os anos.
A princípio da nova onda de refugiados a Europa, o ministro de Migração da Suécia, Morgan Johansen disse: a União Européia têm capacidade de aceitar todos os anos, um milhão de refugiados imigrantes.
A seguir agregou: “Europa, como continente deve aceitar sua responsabilidade na crise mundial dos migrantes. Nós somos o continente mais rico do mundo e é evidente que se alguém pode controlar esta crise, é a Europa.
A Suécia, com suas políticas liberais tem tido um grande papel em aceitar os migrantes estrangeiros durante os últimos anos, e em 2015 mais do que qualquer país, aceitou vários migrantes. No entanto, as declarações do ministro sueco, estão em flagrante contradição com os países da Europa central que se opõem fortemente em aceitar muitos dos imigrantes por parte da União Européia.
Não obstante, os membros dos sindicatos, especialmente os países da Europa Central e Europa do Leste opuseram-se firmemente ao plano da Comissão Européia proposto pela chanceler alemã Ángela Merkel, para dividir os refugiados entre todos os membros da União com respeito a sua população.
Os principais políticos e partidos europeus que estão em prol de tratar duramente os refugiados são políticos de direita, que supostamente se inclinam à religião e os ensinos humanitários de Jesus cristo (que a paz esteja com ele). Mas nem sequer os conselhos do Papa Francisco têm tido um efeito positivo para aceitar os refugiados que são pessoas, indefesas e cansadas da guerra e que precisam de ajuda. O Papa Francisco em uma entrevista declarou: os governos europeus têm que avaliar sua capacidade de acolhida…não é humanitário que fecham suas portas e seus corações aos migrantes, já que neste caso terão consequências em longo prazo. O Líder dos católicos do mundo, a seguir pediu não fazer distinção entre migrantes e refugiados e assinalou: "os imigrantes devem ser tratados de acordo com certas regras, porque a imigração é um direito a mas sobre os refugiados, que é diferente, eles fogem da guerra, o medo, a fome e situações difíceis.
Lamentavelmente, a advertência do papa Francisco tem sido ignorada pelos governos europeus, que inclusive fazem caso de omissão às recomendações dos servidores públicos da ONU sobre imigrantes e refugiados. O ex- comissário da ONU dos assuntos dos refugiados “Antonio Gutiérrez durante seu cargo reiteradas vezes mencionou que os governos europeus fazem uma propaganda enganosa sobre a onda de refugiados. Neste sentido Guitierrez declarou: “Nós consideramos que quase dos quinze milhões de refugiados em todo do mundo, 80 por cento procura apoio nos países desenvolvidos. Europa tem a capacidade de receber mais refugiados. Gutiérrez, no sentido da necessidade de mudar as leis sobre refugiados na União Européia, disse: “um passo importante nesta direção, poderia ser permitido aos refugiados se mover livremente na Europa". Mas as políticas dos governos europeus são contrárias à petição das autoridades mais altas da igreja e a ONU, já que a maioria deles seguem estritas medidas de escalada contra os refugiados a fim de encontrar um mecanismo para expulsar de seu território.
O Governo eslovaco tem anunciado que não aceitará nenhum refugiado muçulmano. Alguns estados europeus ao invés da circulação de Schengen, têm implementado medidas de segurança para impedir a entrada de refugiados em seu país. A maneira como estão respondendo os governos europeus da onda de refugiados tem mostrado que Europa não é um continente de valores nem de solidariedade. Notícias sobre refugiados que se afogam no mar Mediterrâneo se tornou normalidade para os governos europeus, que se esforçam encontrar um mecanismo para impedir a chegada de migrantes à suas fronteiras.