Jan. 06, 2017 06:33 UTC
  • Síria e a guerra iniciada por  meios  ocidentais, desde o início até hoje (1)

Enquanto os meios ocidentais afirmam serem defensores da liberdade, de fato, ocultam verdades e justificam a obscenidades dos países ocidentais. Na realidade, o ocidente , através de suas políticas e medidas na Síria, fizeram milhares de vítimas até agora e vem criando e dando continuidade na atual crise humanitária que vive esse país.

Desde o início de 2011, quando se acendeu o fogo da guerra na Síria,  este conflito já matou mais de 400 mil pessoas e se converteu em uma das crises globais sem precedentes.Mais da metade da população dos 22 milhões de sírios,  abandonaram seu país  e mais de 5 milhões estão  desabrigados .

Um ano após desde o início deste conflito na Síria, chegaram os grupos armados opositores do Governo e ocuparam parte de Alepo. Alguns meses depois, também vieram  os takfiris  e todos esses grupos   controlaram outras  partes da cidade .  Estas foram as forças dependentes de Alqaeda ou do grupo terrorista Al-Nusra”. Na primavera seguinte,  ocorreu o desastre maior no país; o grupo EIIL (Daesh) que ocupou uma grande parte da Síria, inclusive uma grande parte de Alepo . Desta maneira, esta cidade foi destruída pouco à pouco, e 4 anos mais tarde,  os bairros de Alepo perderam o total controle diante de diferentes forças; e agora deles não sobrou  mais do que ruínas. A guerra em Alepo  desabrigou  metade da população entre  3 milhões de pessoas e  matando  mais de trinta mil pessoas .

A liberdade de Alepo foi um golpe duro para ocidente e seus alinhados e que também provocou uma onda de propagandas contra as forças de resistência, especialmente contra o Irã . Os métodos entre países partidários do terrorismo na região e o ocidente,  tratou  de escurecer a atmosfera e transformar pensamentos nos quais se observam de fora a fim de reduzir o poder influente do exército e as forças populares sírias na guerra contra os terroristas tentando demonstrar e fazer acreditar que  o eixo de resistência serão fatores de destruição na Síria.  A arrogância e meios de oposição em tempos de assédio  em Alepo tocaram tambores da violação  dos direitos humanos;  depois, a liberdade de Alepo adiantou a política de confronto contra o Irã e o eixo de resistência.

Simultaneamente com a libertação de Alepo,  os sistemas propagandísticos e mediáticos dependentes  dos partidários dos terroristas,  têm utilizado equipes especializadas para  emissão de relatórios e imagens falsas que insinuam que o exército sírio e seus aliados têm cometido massacres e crimes. Em consequência, as agências propagandísticas dependentes de alguns regimes árabes, mostram imagens, relatórios e videos de ficção sobre os crimes de guerra em Alepo dispondo às agências de notícias  e estações de televisão ocidentais .  Eles mostram  imagens de mulheres e meninos mortos, provocados pela guerra tribal.

Alguns meios de comunicações ocidentais que desempenharam o papel de apoiar os terroristas após a libertação de Alepo juntamente com a propaganda mediática e  a violação dos direitos humanos, tentaram  destruir  o poder do governo sírio e seus aliados.

A correspondente canadense “Eva Bartlett” em uma conferência de imprensa  realizada no dia 9 de dezembro,  desmontou um por um os mitos que a propaganda dos meios ocidentais mediante a manipulação informativa . Comentou se que em caso  os meios ocidentais tivessem dito a verdade desde o princípio do conflito na Síria, "não estaríamos aqui agora, não teríamos testemunhado tantas mortes". Em sua intervenção durante a conferência de imprensa organizada pela missão da Síria diante da ONU, sustentou: “Não são válidos os principais meios de comunicações  do ocidente que cobrem notícias relacionadas com a Síria. Eu tenho estado em Homs, Maaloula, Lazqyh e Tartus e quatro vezes tenho visitado Alepo . Na Síria há muitos partidários do Governo, mas os meios de comunicações anunciaram o  contrário.

Assinalou a BBC, Nova York Times, Gardian, e  outros meios similares e  alegou que o que se anuncia sobre Alepo é o contrário da verdadeira já que o propósito é desviar a opinião pública . Bratlett assegurou que não há nenhuma  organização internacional trabalhando em Alepo já que  estas confiam no Observatório Sírio  dos Direitos Humanos (OSDH), que tem sua base de operações em Coventry, no Reino Unido, que é composto por uma só pessoa" e "dependem de grupos comprometidos como os Capacetes Brancos, uma organização  fundada em 2013 por um ex-militar britânico e financiada com 100 milhões de dólares pelos Estados Unidos,  Reino Unido,  Europa e outros países. Pretendiam resgatar os civis no leste de Alepo e  Ildib . Mas ninguém do leste de Alepo  escutou falar sobre eles . E digo 'ninguém' considerando que agora  95 por cento destas áreas de Alepo estão libertas”.

Acrescentou: “Os Capacetes Brancos dizem ser neutros e, no entanto, portam armas e pode se ver de pé perto os cadáveres  dos soldados sírios. E suas gravações de videos mostram os meninos que têm foram 'fusilados' em diferentes reportagens". Anteriormente, a canadense mostrou como um exemplo uma pequena menina de nome Aya, que apareceu em dois videos, nos quais foram  gravados em diferentes localidades com aproximadamente um mês de diferença .

Disse ademais: "Como pode 'The New York Times', ou 'Democracy Now', continuar afirmando que se trata de uma guerra civil? Como pode continuar dizendo que os protestos não foram violentos nem armados até 2012? É absolutamente incerto. Como pode sustentar que o Governo sírio ataca os civis quando  cada pessoa que sai destas zonas ocupadas pelos terroristas dizem o contrário?".

Em outra parte de sua intervenção assinalou: "Em 2014, os sírios fizeram eleições e o fato é que as pessoas  apoiaram absolutamente o presidente Al Assad . Há pessoas que querem mudanças no governo . Não é nossa intenção fazer com que pareça  não querer a mudança. Todo mundo quer a mudança. Mas em termos de apoio ao Governo, o fato é que eles não vêem  Assad como o problema. Dizem que o problema é o terrorismo. Os problemas no sistema que existe. Mas não enchergam  Assad como o problema, de fato o apoiam absolutamente. Por tanto, baseio-me em sua eleição do líder e  em minhas interações com o povo da Síria".

Ademas as políticas, despesas e lobbies que o ocidente usou  para estes propósitos, os meios de comunicações  ocidentais  desempenharam um importante papel neste esforço do ocidente . Por  outro lado,  até agora o ocidente tem tratado seu gigante mediático em mostrar de outra forma, as mudanças da região. Os diferentes meios de comunicações  especialmente,  as redes noticiárias , com o uso de táctica mediáticas, se esforçam para influir nas mudanças da região.

O ponto interessante para analisar este  sentido, é que estes meios de comunicações de acordo com as políticas dos governos ocidentais sobre os avatares em qualquer país, realizam suas técnicas especiais. Desde o princípio  da crise na Síria, os meios de comunicações ocidentais, árabes  e israelenses, de forma comum, mobilizaram todas suas possibilidades para distorcer a realidade do que  ocorreu na Síria. Disse que os meios de comunicações  mediante estudos virtuais,  mostram multidões e  funerais falsos dos mortos  .

Enquanto os grupos takfiris usam armas químicas, estes meios de comunicações, utilizam diferentes tipos de operações que influem demasiadamente no ponto de vista das pessoas provocando uma atmosfera pesada contra Síria. Por desgraça, as organizações internacionais são fantoches da  arrogância ocidental e atuam de maneira completamente passiva.

A Arábia Saudita  que têm um longo historial no manuseamento de seus meios de comunicações,  tratou de construir uma ampla rede mediática na Síria, e pôs em andamento diferentes tipos de redes de televisão, rádio,  noticiários , redes virtuais e  móveis, todos recebendo informações de um só lugar e seu objetivo era influir na opinião pública e a destruição em massa do Governo  Sírio . 

Supostamente , realizou-se  investigações sobre a atuação do BBC árabe, Sky News, Rede Arábica, e Argélia no dever de dar cobertura completa sobre a crise  Síria,  e mostrou-se pela primeira vez ao mundo, que  formou com o gerenciamento único da cooperação mediática entre os meios de comunicações árabes, ocidentais  e hebreus. Neste campo, uma página do site de paz da Grã-Bretanha, escreveu há pouco um texto sobre a Síria e ao criticar as políticas do ocidente sobre o país   escreveu:

“Em frente ao oeste como na Líbia, a política unilateral dos meios de comunicações da Síria transformou o conflito em guerra civil, e finalmente ocasionou a invasão de vários países estrangeiros para esta terra .

Estimados ouvintes,  continuaremos com este programa na próxima semana.

 

 

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