Especial, pelo motivo do dia mundial de al Quds
(last modified Fri, 01 Jul 2016 15:58:45 GMT )
Jul. 01, 2016 15:58 UTC
  • Especial, pelo motivo do dia mundial de al Quds

Por iniciativa do Imam Khomeini, em 1979, na última sexta-feira do sagrado mês de Ramadã considera-se o Dia Mundial de Al-Quds, tentando unir as pessoas ao mundo islâmico e mostrar sua eterna solidariedade com a nação palestina.

A libertação da Palestina, das mãos dos ocupadores sionistas foram um dos principais lemas do Imam Khomeini desde o início de seu movimento, na década dos anos 60. O imam Khomeini qualificou de satânica a formação do regime usurpador sionista nas terras palestinas e denominou-o como uma glândula cancerígena que  há de se  erradicar.

Após a vitória da revolução islâmica do Irã, enquanto o mundo do Islã estava surpreendido pela assinatura do acordo Camp David, entre o então presidente egípcio, Anwar Sadat, o premiê sionista Menachem Begin e presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, e a nomeação da último sexta-feira do mês de Ramadã para fazer manifestações pela libertação de Quds,e reavivar a esperança entre os povos muçulmanos.

Seis meses após a Vitória da revolução islâmica do Irã, o imam Khomeini, no dia 6 de outubro de 1979 que correspondem ao dia 13 de Ramadã de 1399 da hégira lunar, simultaneamente com a nova onda dos ataques sionistas contra o Líbano, determinou mediante a uma mensagem, a última sexta-feira do bendito mês de Ramadã, será de agora em diante o Dia Mundial do Quds, convidando a todos os muçulmanos do mundo  se fortalecerem em solidariedade neste grande dia.

O imam Khomeini em uma parte de sua mensagem disse: “Durante muitos anos tenho alertado os muçulmanos do perigo de Israel usurpador, que hoje em dia tem intensificado seus ataques selvagens contra os irmãos e irmãs palestinos, especialmente, bombardeia o sul do Líbano para acabar com os combatentes palestinos. Peço a todos os muçulmanos do mundo e aos governos islâmicos que se unam para cortar as mãos deste usurpador e seus patrocinadores e convidou a todos os muçulmanos do mundo eleger na última sexta-feira do bendito mês de Ramadã, como o Dia de  Quds e durante esta cerimônia demonstrem suas solidariedade internacionais dando forças e apoiando os direitos legais dos muçulmanos.

Esta iniciativa do Imam Khomeini, fez com que fracassem os complôs dos sionistas apoiados pelos vários governos ocidentais e alguns deles árabes, como Anwar Sadat e o jordaniano Malek Hosein, para dar legitimidade ao falso regime israelense.

As nações muçulmanas em diversos países,aceitaram  com uma boa visão a nomeação da última sexta-feira do mês de Ramadã como no Dia Mundial de al Quds. Os muçulmanos dos cinco continentes, durante estes 37 anos saem com muito entusiasmo e orgulho as ruas e mantêm vivo o anseio da libertação de Quds das mãos da ocupação sionista.

Ao se aproximar o Dia Mundial de Quds, o regime sionista impõe-se duras restrições de segurança nas terras ocupadas palestinas para irem a mesquita Al Aqsa. Durante os últimos anos, dezenas dos palestinos foram martirizados e gravemente  feridos pelos soldados sionistas. Mas a cada ano, a cerimônia do Dia de Quds celebra-se com maior glória nas terras ocupadas palestinas.

Uma das grandes manifestações multitudinarias no Dia de Quds leva-se a cabo no Irã. Os habitantes de todas as cidades saem às ruas. Inclusive durante os  anos da guerra imposta pelo regime iraquiano de Saddam nos anos 80, os iranianos saíam as ruas neste dia.

Enquanto a maioria dos países árabes não reagiam diante as agressões sionistas contra os palestinos, a República Islâmica do Irã oferecia  de toda ajuda espiritual, política, financeira e militar aos palestinos. O eixo da resistência no Líbano e Palestina foram formadas pela ajuda do Irã, na qual obteve grandes vitórias em frente as invasões do regime sionista.

A República Islâmica do Irã não tem uma visão sectaria em apoio à resistência islâmica. O Movimento de Resistência Islâmica Palestina, Hamas, gozam dos mesmos apoios que o Irã dá  ao Hezbollah do Líbano. Se em algum momento, criou-se alguma distância nas relações entre Hamas e o Irã, deve-se as mudanças de visão de alguns líderes de Hamas para afastar-se do Irã, não obstante, não se criou nenhuma mudança na política do Irã, em continuar a  apoiarem os movimentos de libertação da palestina.

O regime sionista e seus patrocinadores ocidentais, especialmente, os EUA, devem ter reconhecido muito bem o ponto  do falso regime israelense, que é a resistência islâmica na Síria e no Líbano.

Eles sabem como  criar brecha neste eixo de Resistência, poderiam conseguir seus objetivos de longo prazo para legitimar a ocupação da Palestina e o falso regime de Israel. Os sionistas vem realizando vários  esforços a respeito. Primeiro trataram de derrubar o Hezbollah do Líbano atacando o sul do país árabe em 2006, por isso atacaram fortemente o sul do Líbano. Mas a resistência de Hezbollah, naquela  guerra que durou praticamente 33 dias, implicou a vitória da resistência libanesa e o fracasso  dos sionistas. 

A Resistência islâmica da Palestina, Hamas, resistiram fortemente  frente as agressões do regime sionista que motivaram o fracasso dos israelenses. Depois de todos estes fracassos, incluíram na agenda de trabalho o projeto de criar se a crise na Síria baixo ao pretexto  do apoio à democracia, libertar e derrubar o governo sírio. A Arábia Saudita e a Turquia com o apoio do regime sionista e dos governos ocidentais levaram a cabo este projeto.

Eles procuravam acabar com o eixo da Resistência na luta contra o regime sionista e desviar a opinião publica no mundo islâmico da ocupação palestina. Por isso, os grupos takfiries e terroristas se fortaleceram na Síria e no Iraque, e representaram uma grande ameaça para o mundo muçulmano. Devido as ambições e inimizades de alguns governos da região, a Síria ficou arruinada,e milhões de sírios foram desalojados e centenas foram mortos e milhares  resultaram feridos.

No dia mundial de Quds,a lembrança de  todos os muçulmanos, sobretudo os sábios do mundo islâmico, de que a origem de todos os problemas do mundo  é ocasionada pelo falso regime sionista. Enquanto  existir este regime, os sionistas e seus patrocinadores ocidentais, nunca será permitido o florescimento e o desenvolvimento dos países muçulmanos da região. A discrepância entre os seguidores de diversas escolas islâmicas pelos grupos takfiries e terroristas desfrutando dos apoios de wahabitas da Arábia Saudita é o resultado dos planos de Tel Aviv para criar a insegurança na região dando continuidade assim em suas vidas, e desta maneira Quds permanecerá sendo ocupada pelos sionistas.