Líderes da Resistência sob Ameaça e Martírio (2)
Estão sempre presentes, os líderes da Frente da luta justa contra tirania e a opressão em várias partes do mundo islâmico e mesmo sendo fora deste ambiente defenderam os direitos dos povos oprimidos.
Todos eles têm características comuns que se convergem em uma frente única. Mesmo que estejam poucos, mas tiveram muito influencia no mundo muçulmano, sendo não apagada esta liderança com prisão, a privação da cidadania e com martírio e assassinato.
Na ultima edição, mencionamos que há pouco tempo, tinha sido revogado o direto da cidadania do aiatolá "xeque Issa Qassem," o líder espiritual do levante popular de Bahrein pelo regime autoritário de Al-Khalifa, e falamos que ele estava enfrentando a pressão e intimidação deste regime. “Assim foi dito que o Movimento “Al-Wefagh”, o maior partido da oposição do Bahrein foi dissolvido e seu líder, o xeque Ali Salman”, foi condenado a nove anos de prisão. No programa anterior mencionamos ainda que os líderes populares sempre estavam enfrentando problemas e foram ameaçados a morte, como exemplo apontamos o Iman Khomeini, o líder supremo do Irã, o xeque Ahmed Yassin e Fathi shaghaghi, os dois líderes da Resistência Islâmica palestino e Sayyed Hassan Nasrallah e Imad Mughniyeh, Sayed Abbas Mousavi, líderes do Hezbollah no Líbano. Agora vamos falar do outro caso que também foi pioneiro na luta contra a injustiça e a opressão.
Imam Musa Sadr é um clérigo proeminente no Líbano, que tinha apoiado os oprimidos e os excluídos. Ele foi um apoiante convicto do movimento de resistência palestina e um dos opositores ao regime sionista. Por outro lado, Imam Musa Sadr foi anunciante pela unidade entre os seguidores de diferentes religiões no Líbano. Ele viajou para a Líbia no final de agosto 1978 e foi desaparecido neste país e até hoje não há nenhuma informação exata sobre o seu paradeiro.
O aiatolá Sayed Mohammad Bagher Sadr, é outro líder da luta contra a opressão e tirania, ele foi o primo do Imam Musa Sadr. Aiatolá Sadr era um jurisprudente renomado xiita no Iraque. Ele durante o exílio de Imam Khomeini no Iraque teve contatos com ele e se familiarizou com as ideias revolucionárias e a Revolução Islâmica do Irã. Saddam que estava ciente da sua popularidade e da sua oposição ao seu governo e do Partido Baasista no Iraque, ordenou a prendê-lo junto com a sua irmã "Bentolhoda". Finalmente, este dois lidere da oposição iraquiana em 07 de abril de 1980 de 1980 após um forte esquema de tortura foram assassinados e martirizados.
O Paquistão é um país que foi fundado em 1947, batizado um país islâmico, mas ainda não está regido pela lei islâmica. Existia no passado, varias tentativas por personalidades, que pretendiam estabelecer a lei islâmica neste país. Uma dos lideres neste luta foi o “Allameh Syed Arif Hussain Hussaini". Ele também foi influenciado pelos pensamentos do Imam Khomeini e lutou arduamente para a unidade e empatia entre xiitas e sunitas no Paquistão e eliminar a pobreza, corrupção e a injustiça neste país. Outra característica deste grande líder foi a sua oposição às políticas intervencionistas dos EUA e do governo saudita no seu país. Ele também foi assassinado em cinco de agosto de 1988, por um grupo desconhecido, num atentado a tiro.
Em um país como a Arábia Saudita, onde a opressão e corrupção e discriminação são praticas frequentes e o descontentamento e protesto popular torne-se regular, e existem pessoas que lideram os protestos. O aiatolá "xeque Nimr al-Nimr", era o líder da oposição xiita saudita contra a injustiça e discriminação. Ele exigia direitos igualitários para com grupos xiitas, e acabar com a dominação do reinado de Al Saud e estabelecer as liberdades civis, sendo preso diversas vezes na pratica desta luta. Em julho de 2013, foi atacado por agentes armados do regime saudita e transferido para um local desconhecido, e no segundo de janeiro de 2016 foi executado. Este ato brutal de Saud teve amplas e negativas reações em países islâmicos.
Syed Hussein Badreddin Al-Houthi “foi outro pioneiro no combate contra a arrogância e a tirania”. Ele convidou o povo iemenita a se levantar contra a opressão e criou o "Movimento Ansarollah" no norte do Iêmen. Este revolucionário líder foi opositor das politicas dos Estados Unidos e do regime sionista e esforçou para sensibilizar o povo do Iêmen contra estas políticas. Finalmente, os militares leais ao governo anterior, após meses de tentativas em 2004, assassinaram o Hussein Badr Al-Din Al-Houthi e alguns dos seus companheiros.
Um dos mais destacados líderes da Resistência Islâmica contra os opressores e tirano na África é o xeque “Ibrahim Zakzaky”, o líder dos muçulmanos nigerianos. Ele é defensor dos excluídos e os oprimidos nigerinos e um promotor de crenças e cultura islâmica e tradição do profeta do Islã e da família. Durante as últimas três décadas tem conseguido orientar muitas pessoas na Nigéria. O seu brilhante sucesso, provocou a fúria dos vários governos e os seus seguidores. Isto causou a repressão contra o xeque Zakzaky e muitas vezes foram presas. Finalmente o exército nigeriano, com provocação externa, em um ataque bárbaro em 13 de Dezembro de 2015 atacou a casa do xeque e assassinaram e feriram centenas dos fieis xiitas e foi detido o xeque Zkzaky. Neste ataque foram assassinados três filhos do xeque. Tendo detido e ferido o xeque Ibrahim Zakzaky, mas o seu caminho ainda continua seguido com vigor por seus seguidores.
Aqueles que se lutam pela justiça, desde o inicio da sua vida estão empenhados em pratica dos ricos e revolucionários ensinamentos islâmicos, executando-os na sociedade. Embora os líderes da resistência islâmica estivessem sob extrema pressão e ameaçados, mas apenas, pediam a ajuda a Deus e nunca se submeteram aos inimigos do povo. Eles acreditam profundamente a esta palavra de Deus no Alcorão quando diz: "Ó vós que credes! Se vós ajudar a Deus, Ele irá ajudá-lo e fizer o seu firme apoio." (surata Muhammad versículo 7).
O Islã que os seus líderes têm aprendido a lutar contra a opressão e tirania e propagam esta noção, não somente está livre de fanatismo e preconceito, como também é contra as interpretações perversas da religião. Eles em vez de lutar contra os seus irmãos muçulmanos, convidam as pessoas a unidade e a cooperação contra inimigos externos.
Dirigentes do caminho da justiça e liberdade sempre consideraram que o verdadeiro inimigo é a arrogância global, sendo atualmente os Estados Unidos e Israel com os seus símbolos, sabendo que o objetivo de arrogância global é a destruição desses líderes e os seus seguidores e seus movimentos.
Os líderes do caminho da verdade e da justiça defendem incansavelmente os seus povos e os amam e não têm medo da morte. Embora tais líderes estejam raros, mas as suas presenças no mundo islâmico são determinantes e exuberantes e as suas influencias não se apaga com prisão, revogação do direito a nacionalidade ou mesmo com o seu martírio.