Irã continua a consultar a agressão contra os muçulmanos Rohingya
O ministro do Exterior do Irã, Mohammad-Javad Zarif continuará suas conversas com seus homólogos dos países muçulmanos em trazer uma parada para a agressão contra os muçulmanos Rohingya em Myanmar, um diplomata disse na quarta-feira.
Zarif já conferiu com seus homólogos turcos, malaios e indonésios sobre o assunto, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano Bahram Qasemi à Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA).
O Irã sempre teve "um olhar especial sobre a situação dos muçulmanos Rohingya" em Mianmar, observou Qasemi, acrescentando que o acompanhamento dos esforços para resolver o problema da Rohingya está entre os planos do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Dois anos atrás, Qasemi sublinhou, Zarif enviou uma carta ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, para expressar sua preocupação com a situação desesperada da minoria muçulmana Rohingya.
Na sua carta, Zarif convidou a ONU a interagir com o governo de Mianmar para tomar medidas efetivas para a causa que tornou a comunidade internacional tão preocupada.
Como afirmou Qasemi, os esforços do Irã para a questão atraíram a atenção dos governos globais e das pessoas do mundo para isso.
Na sessão extraordinária de janeiro de 2016 do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) sobre a Situação da Minoridade Muçulmana Rohingya em Mianmar, Zarif também pediu ao Mundo do Islam para apoiar os muçulmanos Rohingya, disse Qasemi, observando que Zarif na sessão da OCI descreveu tal apoio como o dever dos países muçulmanos.
Qasemi continuou a dizer que os países do mundo que afirmam ser defensores dos direitos humanos, devem condenar as ações desumanas contra os muçulmanos em Mianmar.
Ele também exortou a sociedade internacional e também a ONU a tomar medidas práticas para pôr fim à continuação do massacre organizado.
Qasemi então enfatizou a profunda preocupação do Irã com o assassinato de muçulmanos em Mianmar e a violação de seus direitos que levaram à migração da maioria das minorias nesse país.
Durante suas observações, Qasemi pediu ao governo de Mianmar que adote uma política razoável baseada em realidades para resolver a paz no país e impedir a continuação da violação dos direitos dos muçulmanos.
No final, Qasemi enfatizou que as ações agressivas serão interrompidas se os países muçulmanos resistirem a tais ações que, como ele disse, são como genocídio.