Rouhani: Irã não esquecerá o sangue dos mártires inocentes de Mina
Presidente Hassan Rouhani disse que o governo saudita este ano ao impedir os muçulmanos de participar nos rituais do Hajj ampliou a sua longa lista de crimes anteriores.
Falando na sessão de quarta-feira do gabinete iraniano, disse que nem o povo nem o governo vai esquecer o derramamento do sangue dos mártires iraniano no Hajj.
Ele pediu ainda ao mundo muçulmano e países da região, em especial, tomar medidas para resolver os problemas causados pelo governo saudita.
O presidente disse que o governo vai continuar com os seus esforços para seguir o caso de Mina através de canais legais e políticos.
Ele disse que o período do Hajj deve ser considerado como uma oportunidade para salvaguardar os interesses da Nação muçulmana e promover a unidade entre a comunidade islâmica, porem, os rituais do Hajj estão utilizados como uma oportunidade para ferir a dignidade de muçulmanos.
Presidente Rouhani afirmou ainda que aqueles que ganharam fama e dinheiro por santos santuários tem que perceber que sua verdadeira obrigação é proporcionar segurança e bem estar aos peregrinos.
Notando que o governo saudita absteve-se de indemnizar a morte dos peregrinos durante o último ano do Hajj e até mesmo fazer um simples pedido de desculpas a eles, insistindo que manteria com os seus crimes na região, incluindo o derramamento do sangue de muçulmanos no Iraque, Síria e Iêmen.