Erdogan chama Israel de um regime "ocupador e terrorista"

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, chama Israel de "terrorista" e repudia a decisão dos EUA para reconhecer a Jerusalém como a capital deste regime.

O presidente turco considerou a medida norte-americana como um presente para o regime "terrorista e ocupante" de Tel Aviv. "Israel foi recompensado por (Donald) Trump por seus atos de terror. Israel tortura civis desarmados.

Os Estados Unidos devem reverter essa decisão ilícita e provocativa”, disse Erdogan na quarta- feira. 

"Eu convido países que valorizam o direito internacional e a equidade para reconhecer Jerusalém (Al-Quds) como a capital da Palestina", acrescenta ele de Istambul, onde inaugurou uma cúpula extraordinária da Organização para a Cooperação Islâmica (OIC) para a Palestina. 

O líder turco pediu aos EUA para retrair sua controvertida decisão de declarar Al-Quds como a capital do regime israelense. "A decisão dos Estados Unidos sobre a Jerusalém é uma ameaça para toda a humanidade". 

Ele assegurou que a medida unilateral de Washington é "nula e sem efeito" e viola as resoluções das Nações Unidas (ONU), que estabelecem que "nenhuma nação pode estabelecer uma missão diplomática em Jerusalém".  Erdogan diz que "a paz global e regional não pode ser alcançada até que a questão palestina seja resolvida de forma justa", ao pedir às organizações internacionais que acelerem o processo de incorporação da Palestina em acordos internacionais. 

A União Europeia (UE), a ONU, a Turquia, o Iraque, o Líbano, o Irã, a Jordânia e vários países latino-americanos, entre outros, condenaram a iniciativa do magnata republicano e 14 dos 15 membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) rejeitaram esta medida.