Aung San Suu Kyi, a prinicipal apologista do massacre aos rohingyas
(last modified Sun, 10 Sep 2017 12:34:18 GMT )
Set. 10, 2017 12:34 UTC
  • Aung San Suu Kyi, a prinicipal apologista do massacre aos rohingyas

Aung San Suu Kyi, a outrora defensora da democracia birmana, hoje é o ‘símbolo da cumplicidade com covardia‘ na tirania contra os muçulmanos rohingyas.

Em uma entrevista concedida ao diário estadounidense The New York Times, Ken Roth, diretor executivo de Human Rights Watch (HRW), denuncia o genocídio da minoria muçulmana Rohingya em Myanmar que está acontecendo em  meio ao silêncio cúmplice de seu líder de fato e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 1991, Aung Sann Suu Kyi.
“Que vergonha Aung San Suu Kyi!. Honramos você e lutamos por sua liberdade e, agora usa essa liberdade para justificar o açougue de sua própria gente?”, questiona Roth a atitude da líder birmana  frente às recentes matanças de meninos, mulheres e homens rohingyas.
Neste contexto, recorda que quando Suu Kyi recebeu o prêmio Nobel lhe aplaudiram porque naqueles momentos, a seu julgamento, "simbolizava o valor em frente à tirania", enquanto denuncia que “agora que ela está no poder, simboliza a cumplicidade com covardia na tirania mortal que se vê contra os rohingyas”.
As declarações do defensor dos direitos humanos (DDHH) fazem referência à campanha pela democracia que dirigiu Suu Kyi contra os ditadores de Myanmar, pela que sofreu um total de 15 anos de detenção domiciliária.
No entanto, segundo indica o diário norte-americano em seu editorial, a líder, hoje é "a principal apologista do genocídio dos rohingyas" ao tacharlos de terroristas "e imigrantes ilegais".
Birmania, cuja população sendo a maior parte  budista, ignora em todas suas dimensões a existência dos rohingyas, que formam uma minoria étnica, linguística e religiosa aproximadamente  um milhão de pessoas. A repressão e a tortura  converteram-se todos os dias em uma tragédia inqualificável perante a comunidade internacional prefere se manter indiferente e apática.
Nos últimos dias, as autoridades birmanas têm lançado uma forte política de repressão contra esta população, massacrando os seus membros e queimando suas casas.
 

 

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