Casa Branca impõe novas sanções ao Hezbollah do Líbano
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou novas sanções contra o grupo de resistência libanesa Hezbollah.
As novas sanções foram aprovadas sem oposição na quarta-feira sob o pretexto dos "atos de morte e destruição" do grupo de resistência. Isto é, enquanto o Hezbollah tem desempenhado um papel importante na luta contra os terroristas takfiris de Daesh perto da fronteira libanesa com a Síria.
"Essas medidas críticas irão impor novas sanções para reprimir o financiamento do Hezbollah e responsabilizá-lo por seus atos de morte e destruição", disse o representante Ed Royce, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara. Ed Royce fala no Edifício Ronald Reagan e no Centro de Comércio Internacional, em 23 de outubro de 2017, em Washington, DC.
A câmara baixa dos EUA está preparada para introduzir novas sanções contra o Irã na quinta-feira sobre o programa de mísseis de Teerã.
O Irã sustenta que seus testes são unicamente para fins de defesa e que seus mísseis não são projetados para transportar ogivas nucleares. Falando da Casa Branca no início deste mês, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que não se certificaria que Teerã está cumprindo o acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA).
O presidente é obrigado pela lei dos EUA a certificar a cada 90 dias se o Irã está ou não cumprindo o acordo nuclear. Ele certificou o acordo duas vezes desde que chegou ao cargo. O Congresso dos EUA tem 60 dias para decidir se deve reimpor as sanções econômicas contra Teerã, retiradas sob o acordo.