Dez. 29, 2016 11:58 UTC
  • A violação de direitos humanos no Ocidente, da ilusão à realidade

O resultado de racismo e discriminação similares cria nada mais que a hostilidade entre as nações e põe em perigo a paz e a segurança no mundo. Um dano que será para todos e que prejudica os ideais de igualdade e respeito dos direitos dos homens, independentemente da cor, raça e religião.

O racismo na história dos Estados Unidos tem raízes na imigração de europeus brancos no final do século XVI e o enfrentamento contra os índios e residentes permanentes no território que foi o início da história da América colonial. Assim que, não só os negros são vítimas de racismo nos Estados Unidos; o genocídio dos índios norte-americanos, a xenofobia contra os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, a xenofobia contra os imigrantes e insultos contra os muçulmanos depois de 11 de setembro, incluindo exemplos de racismo e temores generalizados de diferentes nacionalidades em linha do tempo dos Estados Unidos sob o pretexto da cor, religião ou nacionalidade, e são exemplos de discriminação.

Os protestos e movimentos civis contra o racismo para alcançar a justiça, sempre têm visto na história dos Estados Unidos. O mais forte foi, o movimento civil de afro-americanos, entre 1965 e 1968, liderado por Martin Luther King que levaram à aprovação da Lei de Direitos Civis, segundo a  qual está  proibido em questões administrativas e em locais públicos qualquer discriminação baseada na raça, cor, religião ou origem nacional. Mas hoje, com a vitória do  presidente racista dos Estados Unidos, Donald Trump, mais uma vez, vemos uma forte onda de racismo. Desde sua campanha eleitoral, Trump expressou ideias explicitamente racistas. Alguns analistas sabiam que o candidato presidencial tinha semelhanças com o líder da Alemanha nazista, Adolf Hitler. Com o uso de uma retórica racista, Trump culpa dos problemas do país a certas minorias. O candidato republicano nas eleições presidenciais, em um evento de campanha em Orlando, Florida, pediu ao público para se levantar mão direita e jurar que a sua campanha, uma reminiscência da Alemanha nazista em 1930. Trump também prometeu que, quando se chegar à Casa Branca, expulsar onze milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e em relação à população muçulmana também tem enfatizado que, em além de registrar as informações dos muçulmanos que entraram nos Estados Unidos, as mesquitas deste país ser colocada sob a vigilância e algumas terão de ser encerradas.

Desta forma, Donald Trump tem provocado a maior campanha de racismo norte-americano de terceiro partido, George Walace nas eleições de 1968. Durante o último meio século, a explosão de fanatismo racial e religioso estava dado em forma suave. Trump acusou publicamente mexicanos e muçulmanos e incentivou comportamento discriminatório contra eles. O racismo teve consequências consideráveis na comunidade americana, mas as suas consequências ultrapassam as fronteiras dos Estados Unidos e indiretamente influenciam os interesses do país. E agora, essas consequências vão se multiplicar com a presença de Trump como presidente dos Estados Unidos.  

A mensagem hostil do Trump às pessoas de uma raça ou religião particular, concede aos extremistas facilmente o pretexto de proteger os seus interesses contra aqueles que se opõem aos Estados Unidos.

Trump vê o Islã contrária aos EUA e que se torna uma arma para os extremistas e, por suposto, para incentivar a islamofobia em todo o mundo.

Trump está transformando o fanatismo ao poder político. Este modelo tem sido bem sucedida na vitória eleitoral dos partidos direitistas xenofóbicas na Europa. As próximas eleições na Europa em primeiro lugar será dependente de questões económicas e sociais de cada país, mas têm que considerar os efeitos de ultra nacionais. 

De acordo com informações fornecidas pela União Europeia, quatorze milhões de imigrantes muçulmanos de diferentes nacionalidades vivem atualmente nos países europeus. A primeira grande onda de imigração de muçulmanos para a Europa remonta a décadas de 60. Naqueles anos, os muçulmanos para fazer trabalho manual em fábricas, entraram na Europa como convidados e, em seguida, optaram por permanecer lá em vez de voltar à sua terra natal. Hoje, ao contrário dos primeiros imigrantes, os muçulmanos que vivem na Europa desempenham em cada seção da comunidade diferentes papéis e funções, inclusive em alguns parlamentos europeus conseguiram um ou dois assentos.

A origem de todos os problemas sociais, económicos e culturais dos muçulmanos que vivem na Europa , é a ideia de racismo que tem uma história neste continente; um pensamento que, com um crescimento tremendo nos últimos anos tem criado o neo-racismo atual. Aqueles que acreditam neste correntes não usam uniformes nazistas ou fascistas mas nos círculos governamentais, instituições de ensino e os partidos políticos, se envolveram de maneira secreta para levar adiante os seus objetivos.

Os novos racistas não suportam ensinar nas suas escolas a língua materna dos imigrantes. Eles consideram como o principal inimigo, o diálogo entre religiões e culturas. Dois produtos diretos do racismo são a "hostilidade em relação aos estrangeiros" e "ressaltar as diferenças". Em países como a Alemanha, Itália e Grã-Bretanha, onde regularmente se escuta dos líderes falar sobre conceitos como democracia, direitos humanos, tolerância e multiculturalismo, movimentos racistas têm encontrado grandes dimensões que lamentavelmente, pouco a pouco transformarão a Europa num continente inabitável. Os relatórios publicados pelos países europeus mostram muito bem a extensão das ideias racistas nesses países.

A existência de políticas raciais, os filhos de imigrantes muçulmanos não podem  aproveitar da educação de forma completa. O olhar diferente entre os filhos de imigrantes muçulmanos e os filhos de europeus se mostra na conjuntura da educação básica, quando se proíbe a entrada de crianças muçulmanas nas escolas e universidades. No sentido de proporcionar educação técnica e profissional, os muçulmanos imigrantes após os europeus estão em segunda prioridade e por este motivo, o nível de desemprego na Alemanha é 9% e a taxa de desemprego de imigrantes turcos é 20%. Em países como a França, a Bélgica e os Países Baixos, a situação tomou uma dimensão mais terrível: os imigrantes muçulmanos todos os dias se tornam mais pobres e não gozam possibilidades primárias nas cidades. Um complexo desses fatores provoca a formação de favelas onde vivem os imigrantes muçulmanos que se tornam "bomba social."

Usando interpretação dos terroristas islâmicos na televisão, controle de documentos de identidade muçulmana depois de deixar as orações das sextas-feiras e  a entrada constante de forças policiais nas mesquitas, estão entre os atos que têm que suportar os muçulmanos. Por o outro lado, enquanto os seguidores de outras religiões, podem se apresentar com o seu próprio vestido, não permitem as moças muçulmanas o uso de lenços na sala de aula ou escritórios. Mas com a vitória do Trump têm aumentado os ataques racistas e discriminatórias contra os muçulmanos na União Europeia; e a extrema direita tenta aplicar mais fortemente projetos racistas e penetrar as camadas da tomada de decisões e ganhar um lugar nas novas eleições no continente. Claro, o resultado do racismo e a ênfase nestas tendências cria a hostilidade entre as nações e ameaça a paz e a segurança no mundo. Um dano que será para todas as pessoas do mundo e minar os ideais de igualdade e respeito pelos direitos de todos os seres humanos, independentemente da cor, raça e religião.