Jan. 17, 2017 16:09 UTC
  • Violação dos diretos Humanos no Ocidente, da Ilusão à realidade

Alguns países ocidentais, especialmente os Estados Unidos como um defensor e amigo de Israel, continuaram com o seu apoio sujo e generalizado aos crimes deste falso regime e vetaram resoluções da ONU para evitar a aplicação da, chegar à ajuda humanitária da comunidade internacional e ser protegidos os direitos humanos.

Durante muitos anos, o regime sionista com crueldade e brutalidade de seu temperamento, tem sido responsável por perpetrar todos os tipos de crimes nos territórios ocupados contra o povo inocente palestino. Além disso, alguns países ocidentais liderados pelos Estados Unidos e por seu respaldo a Israel, continuaram apoiando as injustiças do regime sionista e têm vetado resoluções das Nações Unidas (ONU), obstruindo a justiça e ajuda humanitária da comunidade internacional. 
Desta vez, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, igual a seu antecessor, apesar do conhecimento generalizado da opinião pública mundial, declarou o seu apoio incondicional a crimes desse regime falso, contra civis, mulheres e as crianças da Palestina. 
Uma das noticias mais importantes do final de 2016, foi o apoio de Trump ao regime ocupante que postou no Twitter, na qual escreveu que não podia permitir que Israel fosse tratado com "total desprezo e desrespeito", porque o considerava” um grande amigo "dos Estados Unidos. 

Um repasso aos crimes do regime sionista na última edição de 2016 do programa "Violação dos Direitos Humanos no Ocidente, da ilusão à verdade", vai ajudar-nos a conhecer a base do apoio dos direitos humanos do Ocidente do ponto de vista de honra, prestígio e a dignidade humana. 
Em 2016, os militares do regime ocupador e seus colonos na cidade de Al-Quds, intensificaram suas ações estressantes que estavam sem precedentes em comparação com os anos anteriores contra a mesquita de Al-Aqsa e os civis palestinos; e também confiscaram territórios palestinos, tentando judaizar diferentes partes de Al-Quds. 

Em um lado, atacam à mesquita de Al-Aqsa, com escavações subterrâneas diárias neste santo lugar e por outro, atacam cidadãos palestinos. Enquanto os militares sionistas destruam casas palestinas, estamos testemunhando o silêncio da comunidade internacional e islâmica e árabe. 
Os militares do regime sionista em 2016, feriram cerca de 3230 palestinos, incluindo 1040 crianças e mais de 60 por cento foram intoxicados por gases que muitas vezes são disparados contra protestos pacíficos. Também em 2016, foram destruídas pelos sionistas 6500 arvores de oliveiras, uvas e amêndoas, em Cisjordânia e Al-Quds. As autoridades do regime ocupador continuaram o seu bloqueio naval e terrestre contra a Faixa de Gaza e estenderam estas agressões até as fronteira, provocando prisões, mortes e ferimentos de algumas pessoas. O cerco de Gaza entrou no seu décimo ano. 

Desde o início da Intifada de Al-Quds em outubro de 2015, o regime israelense intensificou, com um método sem precedentes, prisões de palestinos, sem excetuar mulheres e crianças. A Delegação para os Assuntos dos Prisioneiros palestinos disse que desde o início da Intifada de Al-Quds até agora, o regime sionista prendeu 9920 palestinos. 

A secção de Estudos e Documentação de Presos e Assuntos dos Prisioneiros de Guerra, especificou em um comunicado que o exército israelense prendeu 2884 crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos que formavam 29 por cento dos detidos. Além disso, ao mesmo tempo, um total de 262 mulheres e meninas foi detido pelos militares sionistas. De acordo com este documento, as detenções se realizavam contra 6297 palestinos em Cisjordânia (63,5 por cento dos totais detidos) 3192 em Al-Quds (32,2 por cento dos totais detidos) 250 pessoas na Faixa de Gaza, (2, 5 por cento dos detidos) e 181 na região da Palestina ocupada de 1948 (1,8 por cento dos totais detidos). 

Segundo os relatórios dos centros jurídicos oficiais da palestina e organizações ativas no campo de prisioneiros, atualmente mais de 7.000 palestinos estão detidos em prisões israelenses, incluindo 64 mulheres, 13 meninas e 700 crianças ainda aguardam o julgamento. Todos aqueles que passaram pelas prisões do regime sionista, em diferentes formas haviam sido torturados e submetidos a assédio físico, enfrentando condições indesejáveis. 

Em 2016, os colonos israelenses, apoiados pelo exército sionista, intensificaram a sua ofensiva invadindo o recinto do santuário da mesquita de Al-Aqsa, onde fizeram os seus rituais talmúdicos. No ano passado, cerca de 16.000 israelenses reunidos no pátio da mesquita sem autorização e com o apoio das forças sionistas não só expulsaram os guardas deste lugar sagrado, como os obrigaram a pagar multas. 

Em 2016, também testemunhamos ataques maciços dos soldados israelenses contra os palestinos, forçando-os a demolir as suas casas com as suas próprias mãos sob o pretexto de falta de licenças de construção, enquanto colonos israelenses aumentaram construção de moradias. Durante o ano passado, foram destruídos pelos israelenses mais de 300 casas e construções palestinas, como os cemitérios islâmicos de "Maman-olah" e "Bab-ol-Rahme".

Os sionistas no ano passado continuaram suas escavações abaixo da mesquita de Al-Aqsa causando o colapso e perda de muitos lugares. Após as escavações e danos causados por estas, as colunas da mesquita de Al-Aqsa correm risco de desmoronar. O regime de Israel declarou recentemente que Israel abriu um túnel de 780 metros de comprimento e 2 metros de largura abaixo da mesquita e concluiu o processo de construção do primeiro muro localizada no oeste da Al-Aqsa. O muro é composto por quatro plantas sobre uma cúpula dourada da mesquita Alsajreh “e a mesquita, Alqably”.

Em 2016, se intensificaram as operações de construção de habitação nos assentamentos sionistas. O regime de Israel, nas suas políticas para judaizar de Al-Quds e zonas antigas colocou na sua agenda a construção de cerca de 27.335 novas casas, e agora está planejando ações para aprovação regulamentaria e da concessão de alvarás. Para exercer estes planos expansionistas havia pagado muito dinheiro e tentam a construção de 19.000 casas em Al-Quds e outros 4416 no assentamento "Modiein", localizado na Ram-olah na Cisjordânia. Também procuram  construir 2.500 novas casas no assentamento de "Amona" e centenas de cidades como Belém, Hebron e Nablus. 

O processo de construção de assentamentos em 2016 em comparação com 2015 tem aumentado consideravelmente; de modo que apenas no último ano nós testemunhamos o crescimento de 57 por cento destas infra-estruturas. Um site israelense publicou informações sobre a ocupação de mais de 2400 hectares na Cisjordânia ao longo dos últimos três anos. De acordo com dados publicados, um quarto destes territórios pertence aos palestinos. Diante deste facto, o regime israelense diz que os territórios confiscados para os assentamentos pertencentes a palestinos que migraram então colonos israelenses, com base na Lei da Propriedade de Ausentes, se apropriaram da terra. 

A Lei da Propriedade de Ausentes é um dos atos de opressão que Israel havia infligido aos palestinos. Em 1950, o Knesset aprovou a lei em que todos os bens pertencentes a palestinos que depois de 1948 foram forçados a se deslocar para outros países, seriam desapropriados e passando aos israelenses como um resultado de uma anexação ilegal que viola o direito internacional e tem sido fortemente condenado pelas Nações Unidas. Somente, em 2014, os colonos confiscaram 83 hectares pertencentes a cidadãos palestinos. Em 2015, aumentou a perda anual de territórios palestinos, chegando a 315 hectares. Este valor em 2016 chegou a 186 hectares.

No ano passado, o governo israelense aprovou uma lei que proíbe o chamamento à oração (Azan) nas mesquitas da cidade de Al-Quds, e esta lei foi aprovada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mostrou sua aprovação de limitar por lei o chamamento à oração com o pretexto injustificado que o chamado causa o ruído excessivo que afetam cidadãos. 

 

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