Fev. 05, 2017 07:19 UTC
  • Venha conosco ao Irã

Em nome de Deus cumprimentos a todos os estimados usuários e os interessados no programa Venha conosco ao Irã . Estamos com vocês com mais um programa desta série.

No programa de hoje, continuaremos nossa viagem à província de Guilan, no território dos bosques, da chuva,  do arroz, da seda, rios caudalosos, onde crescem diferentes tipos de plantas, como as violetas, as prímulas, os nenúfares e é o habitat dos cisnes e dos patos. Hoje apresentaremos as atrações da província de Guilan, cuja cidade devido a sua arquitetura particular, sua economia ativa,  belezas da natureza e também sua importância histórica é um dos lugares turísticos deste território persa. A província de Guilan inclui mais de 30 cidades e cada uma delas tem particularidades por sua vez em sua localização, extensão, população e também por suas características regionais. Antes de mais nada, viajaremos à cidade de Rasht, capital da província de Guilan, onde são cultivados o arroz,  fumo, chá e também se dedicam à sericicultura. Antigamente, Rasht foi a única via de comunicação comercial entre o Irã e Europa . Rasht encontra-se em uma ampla planície a 30 Km da costa do mar Caspio no norte da serra de Alborz e delimita-se com as terras sedimentarias do sul de Bandar-Anzali (porto de Anzali) em uma altura igualada ao nível do mar. Os rios que rodeiam à cidade de Rasht são o rio Siah-rudbar à leste e o Gohar-rud à oeste, dos quais unem-se no norte da cidade  desaguando no belo pântano de Anzali.

Em Rasht chove muito por estar situada muito próximo ao mar e também pelos ventos do mar Caspio que sopram do nordeste a sudoeste.

Os habitantes desta linda cidade chamada Rasht , Guil,  são descendentes de um povo que viviam nesta região desde há muitos anos a.C. Segundo os documentos históricos, esta cidade existiu provavelmente antes do Islã e com antecedentes da época dos Sasanies . Na época islâmica, até o período dos Safavies, a cidade de Rasht não foi tão ampla, mas desde a época do Shah Abas-e II até os finais da soberania de Qajar, Rasht se tornou o maior bazar , de comerciantes onde despachavam suas mercadorias através de (Rasht) para os portos do mar  Mediterrâneo.

A cidade de Rasht contém várias  belezas naturais e atraentes . Com uma arquitetura especial, na qual se vê na praça principal chamada de Praça Shohada-e Shardari . Os edifícios nos arredores da praça, todos demonstram a arquitetura de sua época. Algumas das moradias antigas de Rasht são muito valiosas por suas decorações em gesso, suas pinturas e sua arquitetura já está registradas como patrimônio cultural.

Muitos dos turistas que  visitam Guilan  escreveram sobre a cidade de Rasht . O turista alemão, Terzel, viajou no princípios do Século XIX a Guilan e descreveu as moradias  de Rashta da seguinte forma:

"As moradias de Rasht foram construídas com tijolos e telhados  de argila em combinação com a situação climatológica de Guilan."

O Jardim de Mohtasham e o parque Shardari (Prefeitura) também são outros dos lugares impressionantes da cidade de Rasht. Este jardim com mais de 130 anos de história  com  altíssimas árvores de plátano, dispõe de uma grandeza particular de solenidade. E a maioria dos visitantes  desta cidade passam algumas horas agradáveis de seu tempo debaixo das sombras destas árvores neste jardim.

 

Uma das atrações do jardim de Mohtasham é um formoso edifício de dois andares contendo dois grandes quartos em cada um dos andares . A superfície do edifício atinge os 240 m2 em formato de polígono . As colunas de cores azul e lindo telhado de argila vermelhas dando um diferencial à este edifício de todos da cidade de Rasht. Antigamente , neste grande edifício de madeira havia um pátio de 7000 metros quadrados onde se reúnam  os governadores de Guilan.

Outro lugar interessante de Rasht é o antigo Bazar (mercadão ) demasiado grande e que está situado na antiga zona no centro da cidade , em que diariamente, milhares dos habitantes desta e de várias cidades vizinhas à Rasht promovem e realizam suas maiores atividades comerciais desta província .

O bazar tradicional de Rasht rodeado de uma grande praça, à uma pequena e várias lojas . A arquitetura destas lojas e suas abóbadas são umas das atrações turísticas do bazar.

Na superfície de 24 hectares do bazar, está situada as demais lojas que estão interligadas por diferentes vias  que formam um shopping . A data de construção deste complexo é da época de Qajar e nos princípios da época de Pahlavi . E cada  uma destas lojas contém o seu próprio nome, por exemplo as lojas de Taqi-bozorg e Kuchak ( lojas com grandes e pequenas abóbadas), as lojas de Saadat, a de Mohtasham, a de Chini-chian a de Malek entre outras .

As lojas  de Taqi-bozorg foram construídas no ano 1321 da hégira lunar na parte sul   de Kuchak, junto aos joalheiros e à oeste de Quisarieh-fakhr.

As lojas de Taqi-Kuchak junto com outras 13 lojinhas foram construídas no período da soberania de Qajar e encontram-se na mesma superfície dos 24 hectares do bazar da cidade de Rasht interligadas entre si . Delimita-se ao norte com a mesquita Haj-Mohtahed.

Os  turistas que visitam o bazar de Rasht para fazer suas compras , precisam escolher entre a variedade de cores e belezas dos produtos agrícolas, e diferente tipos de peixes , entre outras que estão  voltadas por várias horas do bazar. Ademais, são demasiado muitas  visitas às feiras de Taqi-bozorg e Kuchak.

O museu de Rasht também é um dos mais conhecidos no Irã que está sob a supervisão da Organização da Herança Cultural. Anteriormente, este museu foi o lar de Mirza Hossein-khan-e Kasmaei, poeta, jornalista e uns dos grandes homens da era constitucional e do Movimento do Jangal (Bosque). O museu de Rasht foi fundado no ano 1349 cujo edifício foi construído há 70 anos na antiguidade com superfície inicial  contendo  560 m2. Depois foi reconstruído e reaberto no ano de 1367  no dia 10 de Mehr do mês persa . O museu conta com dois pavilhões: antropológico e arqueológico . No pavilhão  antropológico está refletidos a vida quotidiana do povo que está demonstrada nas estátuas nas pessoas desta região e no pavilhão  arqueológico onde se encontram  protegidas todas as obras encontradas em diferentes lugares da província de Guilan, particularmente, os das colinas de Marlik na cidade de Rud-bar.