May 16, 2017 16:07 UTC
  • Ponto de vista do Líder da Revolução Islâmica do Irã na reunião com professores e Ativistas Culturais

O Líder da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei recebeu no domingo 04 de maio em audiência milhares de professores em todo o Irã.

Primeiramente, saudou os convidados, a quem se referiu como uma comunidade querida e honrada, recordando o aniversario do martírio de Morteza Motahari, em que em sua homenagem esta data é comemorada como o “Dia Nacional dos Professores”.

Aiatolá Khamenei descreveu a educação como a pedra angular da ciência e da pesquisa no país e salientou a necessidade de funcionários prestar atenção especial à implementação do documento para reformas educacionais. Ele também criticou fortemente a assinatura, por parte de autoridades iranianas da “Agenda de UNESCO 2030” e deixou claro que a República Islâmica do Irã não vai ceder à pressão estrangeira.

O Líder da Revolução Islâmica também qualificou as eleições presidenciais em 19 de maio como uma questão vital e enraizada na ideologia do regime religioso popular na República Islâmica. Continuamos com mais detalhes sobre este pronunciamento do Líder Islâmico:

Aiatolá Khamenei, por ocasião de comemoração da Semana Nacional dos Professores denominado em homenagem ao aniversário do martírio do aiatolá Morteza Motahari, descreveu o filósofo como um verdadeiro mestre na fala, comportamento e conduta de vida. A este respeito, disse: "Os inimigos da humanidade, inimigos dos Estados e os inimigos do Islã, tiraram de nós este grande mestre, mas os livros deste grande homem ainda continuam nutrindo a mente e sendo guias para os ensinamentos islâmico, que deve dar-se maior uso a estas valiosas obras”.

Observando a importância dos professores na sociedade, ele disse que todo o homem prudente, consciente, instruído, educado e alfabetização estão em dívida com os professores. "O poder, a credibilidade e a honra do país dependem mais de recursos humanos e os professores são os construtores da futura geração e recursos humanos", acrescentou. O líder destacou a necessidade de apreciar o valor e a dignidade dos professores e aumentar seu status na sociedade. Neste caso, disse: "Os gastos com professores é um dever da Administração do país, porque como eu tenho dito repetidamente, os gastos com os professores é na verdade um investimento." Ele acrescentou que a conformidade com a enorme responsabilidade de criar a geração futura requer maior formação de professores. "Por isso, insisto que o os dirigentes da Universidade Farhangian (da formação de professores), consideram este ponto seriamente que o treino e formação de professores e quadro de docentes são de grande importância para investir no futuro do país e a lá chegar tem que fazer tudo o que puder", ele aconselhou.

Assinalando a importância do papel dos professores na promoção da ética e características positivas de estudantes, reiterou: "Através de sua conduta, docentes benevolentes, pacientes, religiosos e abençoados importam essas características para com alunos.”.

Aiatolá Khamenei considerada que a exploração política dos docentes está contra a situação dos professores. Sobre este assunto sinalizou: "Desde os anos oitenta, contestei aqueles que procuram usar maestros como instrumentos políticos, porque os professores são como diamantes preciosos que não devem ser utilizados ​​como brinquedos.”.

Ele dirigindo a um grande número de professores, dizendo: "Para compensar a escassez de professores no sistema educativo, deveria aumentar a capacidade das universidades formando docentes e os organismos responsáveis ​​devem introduzir critérios para o emprego dos docentes, mas não deve ser aceite pelo Ministério da Educação de maneira não metódica".

Líder descreveu a educação como a pedra angular da ciência e da pesquisa no país, afirmando: "Se o Ministério da educação se move com base em política e agendas sólidas, o país se enriquecerá em termos da ciência e investigação, caso contrário, esta infra-estrutura será danificada e prejudicada e os danos serão incalculável e irreparável”.

 Ele destacou à responsabilidade do Ministério da Educação sobre as gerações futuras. Neste sentido, indicou que o dever do Ministério da Educação é fomentar uma geração que seja fiel, leal, responsável, inovadora, honesta, valente e modesta; que tenha autoconfiança, com a capacidade de pensar e deliberada; cuidar o país, o Sistema e o povo e se preocupar com os interesses do país.

"O pré-requisito para o desenvolvimento de uma geração robusta, inovadora, ativa é que o ministério da Educação outorgue a terreno apropriado aos professores, alunos e aos pais, escritores e editoras de livros", acrescentou.

Líder advertiu também de uma corrente que procura destruir o status e valor do Ministério da Educação e minar a confiança nesta importante instituição. "Este fluxo está sendo dirigido de fora do país e a única maneira de combater isso é eliminar os pontos fracos do Ministério da Educação e as causas de infiltração", o assinalou.

Aiatolá Khamenei descreveu a condição de "gravitação em direção a universidades" como um dos problemas no Ministério da Educação. Sobre este assunto, ele disse: "A gravitação em direção as universidades é uma noção errada e um erro, infelizmente, cuja sombra pesa sobre os alunos, desde o principio da admissão o âmbito escolar até o fim de seus estudos.”.

Em seguida, reiterou: “Há muitas necessidades urgentes e imediatas que não guardam relação à educação universitária no país, razão pelo qual há anos ressaltou a questão de prestar atenção a escolas industriais e centros de formação profissional e promovê-los”.

O Líder da Revolução Islâmica, apontando ao grande número de pessoas que precisam de empregos e meios de subsistência depois de estudar em escolas industriais e profissionais e aprender várias habilidades, descreveu-o como patrimônio nacional. Ele também disse: "Nós precisamos de ciência, investigação e desenvolvimento científico, porem esta questão não significa que todos os alunos devem ser ligados a universidades como seus objetivos".

Quanto à questão do documento sobre as reformas fundamentais no Ministério da Educação, criticou o líder a falta do documento, apesar de haver sido apresentado há vários anos. “Por que o Documento para as Reformas no [Ministério do] Educação ainda não entrou em vigor”? Quanto tempo mais deveu esperar pelo documento para que se preparem as reformas na lei educativa? Questionou o líder.

Em seguido ele disse: "Eu faço um apelo sincero ao ministro e funcionários distintos para acompanhar a questão da implementação do documento de Reforma porque o Ministério da Educação exige uma profunda transformação longe de mudanças superficiais.”.

Aiatolá Khamenei criticou o apoio do governo iraniano a Programa Global de Educação 2030 da UNESCO. "Este documento e seus gostos não são casos aos que o Governo da República Islâmica do Irã deva se submeter. A assinatura e a aplicação silenciosa deste documento são certamente não é autorizada e instituições relevantes já foram notificadas sobre isso."

Sobre este assunto, ele perguntou: "Por que uma comunidade alegadamente “internacional” -que está definitivamente sob a influência das superpotências- se permite de tomar decisões para as nações do mundo com diferentes raças, diferentes culturas, diferentes origens históricas e culturais, e determinar como eles devem agir e atuar?". "Se não pode opor-se ao movimento propriamente dito, deve declarar abertamente que a República Islâmica do Irã tem [seu próprio] documento de alto nível sobre educação e não preciso disso".

Dirigindo-se ao Conselho Supremo da Revolução Cultural, aiatolá Khamenei salientou: "Este conselho deveria ter sido vigilante e não permitisse que esta questão progredisse tanto que agora tem que impedi-lo.”.

"Esta é a República Islâmica do Irã e neste país a base é o Islã e o Alcorão. Este não é um lugar onde o estilo de vida ocidental defeituoso, destrutivo e corrupto seja capaz de exercer a sua influência. No sistema da República Islâmica o endosso de tal documento não faz sentido”, disse o Líder da Revolução islâmica do Irã.

Em outra parte em seu discurso, se referiu às eleições presidenciais de 19 de maio e os descreveu como uma questão vital e extremamente valiosa. "“ A eleição na República Islâmica tem surgido a partir Islã e não é apenas o [título] da” República” foi adicionada” islâmica "e se não houvesse eleições, não teria existido traços da República Islâmica do Irã".

Aiatolá Khamenei descreveu a presença maciça do povo em diferentes cenários, particularmente as eleições, como uma fonte de imunidade para o país e protetor dos interesses da nação e uma causa para a grandeza do Sistema aos olhos dos inimigos.

O Líder da Revolução Islâmica disse que "o inimigo é o inimigo e não muda com nossas administrações. O inimigo pulveriza o seu veneno sempre que pode e não presta atenção à retórica. O único obstáculo que reprime o inimigo é o medo que ela sente da presença do povo iraniano, porque temem a resistência de um país de 80 milhões”.

"Se querem grandeza e puder do sistema República Islâmicos todos devem participar das eleições e manter a sua imunidade”, disse ele.

"Se houver qualquer deficiência nas eleições e alguns elementos estejam em jogo, o país certamente saldará prejudicado e qualquer indivíduo envolvido neste dano será responsável perante o Deus todo-poderoso", disse o Líder da Revolução Islâmica, ao mesmo tempo abordou que das eleições destacam pelos diferentes gostos e visões políticas e diferentes inclinações dos candidatos.

"Nas eleições, todo mundo vota a favor de quem aprovou, mas a questão principal e importante é a presença de todas as pessoas nas urnas para mostrar que estão dispostos a defender o Islã e o sistema e salvaguardar a imunidade do povo. "Aqui, enfatizou:" a participação de todas as pessoas com diferentes gostos políticos nas eleições de 19 de maio, garante a salvaguarda do poder, grandeza e imunidade do país, com tal presença, o inimigo nunca será capaz de fazer nenhum nocivo ato contra a nação iraniana”.

 

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