May 16, 2017 16:17 UTC
  • O pronunciamento do Líder da Revolução Islâmica do Irã na cerimonio de formatura de estudantes da Universidade Militar “Imam Hussein”.

A cerimônia de formatura de cadetes na Universidade Militar de Imam Hussein (que a paz esteja com ele), localizada em Teerã (capital) em 10 de maio se celebrou com a presença do Comandante em Chefe das Forças Armadas, aiatolá Seyed Ali Khamenei.

Em este ato, o líder proferiu um importante discurso em que abordou a questão da segurança no país e as próximas eleições presidenciais no Irã.

O líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyed Ali Khamenei disse que a segurança e tranquilidade do país, é uma das honras da República islâmica, apesar de ser alvo de potências arrogantes a curto e longo prazo.

Além disso, ele aconselhou os candidatos das próximas eleições presidenciais que observam algumas questões, tais como "declarar clara e decididamente que questões econômicas e de subsistência do povo seriam prioritárias da sua agenda e compromisso eleitorais.”.

Líder em palavras explícitas, dirigidas aos candidatos disse que devem ter cuidado de não alimentar as diferenças ideológicas, geográficas, linguísticas e étnicas, já que seu erro de julgamento poderia beneficiar as ciladas do inimigo. Advertiu também de que "se alguém procura perturbar a segurança do país, com certeza, vai receber uma tapa na cara".

O Líder da Revolução Islâmica, como Comandante-em-Chefe das Forças Armadas iranianas, inspecionou as unidades militares e elogiou os veteranos de guerra, bem como às famílias dos mártires dos defensores do Santo Santuário da Casa do Profeta na Síria, que estavam presentes na cerimônia. Ele começou sua intervenção felicitando a nação sobre o aniversário de nascimento bendito do Senhor dos tempos, o herdeiro infalível, o decimo segundo guia e Imã xiita e o descendente do Profeta, o Imã Mahdi (que Deus agiliza a sua reaparição).

Ele disse que os inimigos do Islã e do Irã sempre guardam rancor e hostilidade para com os aqueles setores da nação em que se carregam nos seus ombros a grandeza e o poder da República Islâmica. Dando um exemplo neste sentido, destacou o Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC), em que contra ele existem sinais de rancor e frustração por parte dos inimigos, obviamente, evidenciado pela propaganda e observações adversas dos poderes arrogantes.

Aiatolá Khamenei citou "a ciência e o progresso científico", como outra razão do poderio do Irã e reiterou que "pela mesma razão, os inimigos assassinaram os cientistas nucleares do país enviando seus mercenários enquanto abrigar raiva e ressentimento contra o progresso científico Irã".

Ele ressaltou que uma "economia forte e independente" é um dos elementos do poder e da força da República Islâmica. Neste tema, indicou: "a razão atrás da imposição de sanções ao Irã e a adoção de várias iniciativas para danificar a economia do país, é a mesma razão, portanto, desejo que os patriotas economistas do país expliquem a nossa nação as várias iniciativas dos malfeitores contra o país para prejudicar a economia do Irã.”.

O Líder da Revolução Islâmica apontou "o poder militar" como outro fator da grandeza e poderio do Irã. Neste sentido, ressaltou: "O alvoroço febril que foi lançado sobre o poder dos mísseis da República Islâmica é devido à frustração e rancor que abrigam contra este elemento do nosso poderio.”.

Como comandante-em-chefe das Forças Armadas, precisou: "Nossos mísseis são altamente precisos e capazes de atingir alvos a milhares de quilômetros de distância. Vamos proteger e melhorar esta capacidade ainda com vigor". Ele anumerou também o nome de algumas "figuras militares abnegados" como mártires Sayed Shirazi e Shoushtari, para se referir a outros fatores de poder no Irã. Sobre este assunto, acrescentou: "A fé, modéstia e moral da juventude, o espírito de esforço infatigável e força da nação são outros elementos de nosso poder nacional e é por isso que apontam a este espírito de resistência e incansáveis ​​esforços como "a violência e o extremismo", mentiras, desafortunadamente, algumas pessoas dentro do país repetem essa retórica colonial”.

Aiatolá Khamenei, aludindo às forças armadas do Irã como outro fator de poderio nacional, sublinhou que "a base da segurança de qualquer país é este elemento importante e necessário, porque se não houver a segurança, não haverá progresso científico e econômico”.

Depois de listar os fatores de poder nacional, o líder da Revolução enfatizou na questão do "estado de resistência". Ele comentou: "Hoje, a República Islâmica do Irã é um Estado de resistência e status de resistência significa não ceder à intimidação e ficar em uma posição de força".

Disse ainda que o Estado de resistência não pode ser comparado com outros países e seus corpos, porque "o Estado de resistência possui política, economia, militar, atividade internacional e uma ampla esfera de influência".

O Líder da Revolução Islâmica ressaltou que o Estado de resistência é sempre alvo da hostilidade dos poderes arrogantes e seus fantoches. Neste ponto, se aprofundou: "O Estado de resistência não domina ou saqueia outros países ou permanece em uma posição de defesa e passividade".

Acrescentou: "Algumas pessoas assumem que nos para distanciar da acusação de dominação regional e internacional, temos que recuar em uma posição defensiva limitada, mas tal suposição está errada.”.

Citando vários versículos do Alcorão Sagrado, a este respeito, reiterou que "a postura do Estado de resistência é um poder dissuasivo e, de fato, o poder dissuasivo da República Islâmica do Irã, como antes, vai continuar o seu caminho que depende de seus esforços, lutas, iniciativos e talentos".

O Líder da Revolução Islâmica precisou que o propósito do poder dissuasivo da República Islâmica é até retroceder os inimigos internacionais de qualquer ideia de agressão. Ele acrescentou: "O inimigo deve perceber que, se a agressão contra o Irã passasse pela sua mente, terraria de enfrentar uma resposta decisiva, porque, como mencionado acima, a era de “golpear e correr” tem terminado e embora puder começar o conflito, não se pude escapar das consequências.”.

Aiatolá Khamenei, em seguida, explicou os objetivos do inimigo contra a República Islâmica, dizendo: "O inimigo tem colocado em sua agenda três objetivos a curto, médio e longo prazo, nos quais o proposito em curto prazo é a" interrupção da segurança do país, criando turbulência e sedição. "Ele ressaltou que uma das honras da República islâmica é o ambiente seguro que persiste no país em meio da atual região volátil e agitado do mundo." Esta segurança tem criado pelo monitoramento consciente e inteligente da nação e das suas autoridades”.

Ele se referiu à questão de "economia do povo e meios de subsistência” como objetivo de médio prazo de inimigos e disse:” de acordo com suas artimanhas negativas, a economia do país não deve crescer as pessoas não devem alcançar o sustento, empregos e produção devem estagnar-se, não deveria estar crescendo e o desemprego generalizado criar uma situação difícil para o povo, em ultima instância, se sente desanimado e abatido do sistema da República Islâmica”.

Aiatolá Khamenei descreveu a materialização do slogan do ano de 1396 do calendário iraniano a "Economia de Resistência, florescimento da produção nacional e criação do emprego” como a única maneira de combater os objetivos dos inimigos, sublinhando que "se continuar desta forma, seguramente o inimigo não logrará os seus objetivos".

Disse que o objetivo de longo prazo do inimigo é derrubar a República Islâmica. Ele observou que, embora esta questão não fosse mais abertamente mencionada entre os inimigos, em contraste com os primeiros anos da Revolução Islâmica, atualmente exigem uma "mudança de atitude" por parte do Irã, o que significa forçar o Irã a se distanciar do caminho do Islã, o caminho da Revolução islâmica e do rumo traçado por o fundador da República islâmica, o Imam Khomeini (que Deus o abençoe)”.

O Líder da Revolução islâmica, em seguida, abordou a questão das eleições presidenciais marcadas para em 19 de maio e disse. "as eleições podem ser uma fonte de promoção e honra do país, assim pode também uma fonte de fraqueza, fragilidade e problemas".

“Precisou o líder que se o povo participe das eleições de uma forma ordenada, observando à ética e o respeito pelos limites islâmicos e constitucionais”, as eleições serão, certamente, uma fonte de honra e a dignidade da República islâmica, mas se houver violação das leis e a falta de ética e se nossas observações ajudem o inimigo, a eleição vai terminam em nosso detrimento”.

Líder indicou: "Eu tenho algumas recomendações para os distinguidos candidatos: Em primeiro lugar, é que manifestem, claramente as suas observações e agendas que as questões econômicas e os meios de subsistência do povo sejam as suas prioridades e vão trabalhar para resolver os problemas econômicos". A segunda recomendação, acrescentou, é a questão da soberania nacional e da grandeza e nobreza da nação iraniana, que deve ser visível nos comentários e nas agendas dos candidatos.

Aiatolá Khamenei sublinhou que "a nação iraniana é uma nação orgulhosa e revolucionária e esta nação não deve ser comprometida, humilhada e forçada a se ceder a exigência dos seus inimigos. Se não fosse o poder da nação iraniana, o inimigo, como em alguns Estados dependentes e mercenários da região, tivesse dominado o país". Ele acrescentou: "Os candidatos devem demonstrar claramente que são contra as exigências injustas dos Estados Unidos e da maldade dos sionistas.”.

Outra recomendação importante para os candidatos presidenciais é "salvaguardar a segurança nacional e a paz que são de suma importância. Os candidatos devem estar em guarda contra qualquer erro de julgamento que pode alimentar as diferenças ideológicas, étnicas, geográficas e linguísticas do país. O inimigo tem perseguido por muito tempo este objetivo entre algumas etnias, mas o povo curdo fiel, o povo do Azerbaijão ciumento, povos árabes leais de Khuzestan e o amado e respeitoso povo de Baluchistão e turcomanos como proprietários da revolução haviam golpeado os inimigos na boca e fortemente se opuseram contra eles”.

O Líder da Revolução Islâmica incitou firmemente as autoridades encarregadas de velar pela segurança e a paz do país, particularmente o Judiciário, a Polícia e o Ministério do Interior a salvaguardar e proteger totalmente a segurança e disse: "Se alguém quiser dar um passo durante as eleições contra a segurança do país, sem duvida irá enfrentar uma reação severa”. Aiatolá Khamenei reiterou: “A segurança é muito importante para o país e o povo e, consequentemente, para mim, a segurança deve ser totalmente salvaguardada nas eleições".