Jun. 14, 2017 18:39 UTC
  • Ponto de vista do Líder da Revolução Islâmica do Irã, no seu encontro com Movimentos Estudantis Universitários.

O Líder da Revolução Islâmica aiatolá Seyed Ali Khamenei, na tarde de quarta-feira 7 junho recebeu a vista de um grupo de estudantes universidades provenientes de todas as partes do país. Comentaremos a seguinte os aspectos mais importantes de suas declarações.

Depois de ouvir as opiniões e visões de estudantes universitários sobre temas científicos e acadêmicos, bem como assuntos políticos, culturais e económicas do país, o líder da Revolução Islâmica ofereceu um discurso no qual afirmou que os estudantes universitários estão em a vanguarda da luta em curso do Irã islâmico contra a ordem hegemônica e sublinhou que a perspectiva crítica e exigente dos estudantes sobre vários temas, destacando a "recusa à visão idealista de perder a esperança após falhas ocasionais" e, como complementando esta declaração, referiu à necessidade da participação ativa de Associações de estudantes revolucionários e as suas sérias atenções à compreensão e retorica prevalecida da Revolução islâmica em universidades. "a pedra angular das universidades é o conhecimento e o dever mais importante de um corpo universitário é a produção científica e prestar a devida orientação aos estudiosos e cientistas."

No início de seu discurso, aiatolá Khamenei descreveu as observações de estudantes nesta reunião como, muito solene, potentes, de alto nível, e lamentou não poder continuar por falta de tempo, portanto pediu às autoridades do Ministério da Ciência, Investigação e Tecnologia e Universidade Azad (Universidade Aberta) de beneficiar destas opiniões firmes. A soma do que foi dito, aponta a “um aumento no nível de raciocínio das Associações de estudantes universitários em comparação com os primeiros anos da revolução e até anos anteriores e destacou que este é exatamente o que precisamos".

Então, o líder começou seu discurso com uma explicação da palavra-chave a "Ordem Hegemônica". A este respeito, acrescentou: "A ordem hegemônica é a bipolaridade mundial um dos polos que é ocupado pelo dominador e outro por dominados.”.

Assim mesmo, se referiu à resistência do Irã contra todas as conspirações do sistema dominante para combater a Revolução Islâmica e assinalou que os inimigos da independência do Irã têm utilizado qualquer ferramenta, até mesmo a guerra, golpes, ataques, sanções e propaganda contra revolução, mas não tiveram sucesso e a República islâmica não parou e manteve-se o principal símbolo da eficácia de um sistema. Neste ponto, dirigindo-se aos jovens, disse ele que a universidade é um dos campos para enfrentar a Ordem dominante e recomendou a estudantes interessados ​​na Revolução, a sentar-se na primeira linha de confronto para cuidar do país e assumir responsabilidade sobre assuntos nacionais, religiosas e internacionais.

Descrevendo como errado algumas observações que designam como ineficiente o sistema islâmico pelo o mal desempenho de um determinado ministério, o líder da Revolução Islâmica sublinhou que "o mais importante na avaliação da razão “a eficiência do sistema” é a sua sobrevivência e continuidade já que se o sistema islâmico fosse ineficiente, teria sido devorado até agora”.

Em outra parte em suas observações, aiatolá Khamenei considerou como um desenvolvimento muito importante à declaração clara e categórica da posição do sistema islâmico perante as potências mundiais e destacou: "Este mesmo assunto é um dos sinais da eficiência de sua criação". Agregou que o jovem fiel, dedicado e revolucionário não deve esquecer os muitos avanços e conquistas do sistema islâmico, acrescentando que "a Revolução islâmica tem conseguido proporcionar a identidade e propósito da nação iraniana, se enfrentando a ordem hegemônica". Ele também disse que "o Irã e identidade iraniana" é a razão da inimizade do sistema consumista global e reiterou que "a identidade da nação iraniana e as causas abundantes desta nação enfrentou naturalmente a ordem hegemônica contra a Revolução Islâmica e assim tem começado uma intensa campanha de poderes e movimentos globais influentes contra a ordem islâmica do Irã".

"Não se esqueça de seus ideais", esta foi à primeira recomendação do líder da Revolução Islâmica às associações de estudantes. Ao descrever os ideais valiosos da Revolução Islâmica, aiatolá Khamenei acrescentou: o logro de uma sociedade “justa, livre, avançada, dedicada, devota, rica, forte, resistente e independente” á a sua inspiração e ideais que valem a pena um sacrifício em materializá-los”.

O líder da Revolução Islâmica sublinhou a "independência" como uma questão muito importante e, nesse sentido, indicou que o tema da Agenda da Educação 2030 da ONU (apresentada por UNESCO) pode ser avaliado neste contexto. Ele reiterou que "alguns dizem que haviam tomado reservas e declarado que não aceitaremos uma seção como tal; enquanto que as diretrizes do sistema educacional não devem ser desenvolvidas fora do país, mesmo que houvesse um caso claro de violação do Islã ter existido nele. Portanto, há casos que contrariam do Islã neste documento e a alegação de algumas pessoas de que se imaginam que não tivessem recebido relatórios adequados sobre este assunto não seria uma suposição correta", disse o líder.

Aiatolá Khamenei sublinhou: "Este é o Irã e a República Islâmica e esta nação é uma grande nação. Por que agentes da UNESCO ou da ONU querem ditar projetos para o nosso sistema de ensino?". Ele acrescentou que "às vezes, as instituições centrais da intelectualidade, a cultura e a política sofrem interrupções e paradas em cujas condições, os agentes de “Guerra Branda” devem tomar decisões e agir e realizar a sua responsabilidade.”.

O líder da Revolução Islâmica também pediu às associações estudantis a estabelecer relações genuínas com seu público através de mesas redondas, revistas, debates multi-pessoas, e não bastando ao ciberespaço e, em seguida, pediu-lhes que se esclareçam adequadamente e não se esqueçam de algumas palavras-chave como "independência", "o papel do povo no governo", "liberdade" e "a rejeição da ordem hegemônica".

Aiatolá Khamenei descreveu a “democracia” como uma das palavras-chave importantes e insistiu no papel do povo no governo dizendo que "uma catástrofe será o dia em que as pessoas viram as costas às urnas e o inimigo cresça depois do dia que 90 por cento das pessoas não irem às urnas e não participam dos sufrágios. "Ele ressaltou que "a presença de pessoas nas urnas é uma grande bênção.”.

O líder da Revolução Islâmica, em resposta aos atos terroristas que ocorreram na manhã da quarta-feira 7 de junho ou em 17 de Khordad no calendário persa, disse: "A nação iraniana vai se mover e avançar, atos como os de hoje não tem nenhuma efeito sobre a vontade do povo e todos devem saber que eles (os terroristas) são pequenos demais para ser capaz de ter alguma influência sobre a vontade e compromisso da nação iraniana e das suas autoridades". O líder referindo-se a presença do Irã para assessorar no Iraque e Síria, países alvos de ataques terroristas, reafirmou "esses eventos mostram que, se a República Islâmica do Irã não resiste a um ponto que é o principal centro dos desejos, até agora nós tivemos muitas preocupações no país". Como recomendação final, ele aconselhou as associações de estudantes que manifestam sua religião e o culto em obras e palavras, e pediu que atuassem de acordo com os princípios religiosos e a responsabilidade divina.

 

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