Ago. 03, 2017 08:22 UTC
  • A segurança e a honra dos peregrinos do Hajj devem ser salvaguardadas, Pontos de vista do Líder em uma reunião com os responsáveis e envolvidos nos rituais de Hajj

Em uma reunião com os responsáveis e envolvidos nos rituais de Hajj deste ano, Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei descreveu o Hajj como um potencial espiritual e social único e a melhor oportunidade para a expressão das crenças e declaração da posição da Ummah muçulmana e enfatizou que nunca esqueceríamos os trágicos incidentes do Hajj de 2015, dizendo: “A séria e perene demanda da República Islâmica é a salvaguardar a segurança, dignidade, conforto e bem-estar de todos os

Iniciando a sua observação com recitação do versículo 125 da surata “a Vaca” dizendo:” Lembrai-vos que estabelecemos a Casa, para congresso e local de segurança para a humanidade; e adotai a Estância de Abraão por oratório. E estipulamos um pacto com Abraão e Ismael, dizendo-lhes: Purificai a Minha Casa, para os circundantes (da Caaba), os retraídos, os que se inclinam e se prostram”, acrescentou [Garantindo] a segurança dos peregrinos, em particular os iranianos no Hajj é da responsabilidade do país anfitrião, que controla as duas Mesquitas Sagradas (em Meca e Medina). O aiatolá Khamenei descreveu o Hajj como um importante dever religioso e apontando para o seu espiritual capacidade, afirmando: "Em todos os componentes deste dever religioso, quer em orações, Tawaf (a circulação em torno da Caaba), Sa'y (caminhar entre as montanhas de al-Safa e al-Marwa), Waqoof (ficando em Arafat), Ihram (iniciação no estado sagrado de peregrinação), existem curiosas capacidades de conexão espiritual com Deus Todo-Poderoso e essa oportunidade deve ser apreciada”.

O Líder Da Revolução Islâmica enumera "o potencial social único" do Hajj como outra característica excepcional do ritual e assegurando: "O Hajj é a manifestação de" grandeza, unidade, integridade e força da Ummah Muçulmana "que é realizada incessantemente a cada ano com ritos específicos e condições em um ponto particular”.

Ele descreveu o conhecimento dos peregrinos de várias nacionalidades entre si e o aumento da afinidade entre os corações e a extensão da ajuda e assistência uns aos outros como um dos aspectos internos e sociais do Hajj e reiterou: "Com todas essas características espirituais e sociais exclusivas, Hajj é o melhor lugar e hora para a declaração de posições da Nação Muçulmana sobre os assuntos importantes do mundo muçulmano”.

O Líder da Revolução Islâmica descreveu a questão de "Repudio aos infiéis", que sempre foi destacada por o fundador da República Islâmica Imam Khomeini, como uma oportunidade para declarar as posições nas questões aprovadas pela Ummah muçulmana e acrescentou: "Um desses tópicos é a questão da Mesquita Al-Aqsa e da cidade de Al-Quds (Jerusalém). Isso é discutido e focado nestes dias mais do que antes, devido à insolência, descarada e maldade do falso e usurpador regime sionista, abalando os corações da Ummah muçulmana pelo degradante tratamento a Mesquita Al-Aqsa". Ressaltando que a questão da Palestina não deveria ser negligenciada, o aiatolá Khamenei descreveu isso como a maior questão e prioridade do mundo muçulmano e disse: "Qual lugar é melhor do que Baitulllah Al Haram, Meca, Medina, Arafat, Mash'ar al-Haram e Mena para expressar as crenças e declarar as posições das nações muçulmanas em relação à Palestina e a Mesquita Al-Aqsa?”.

O Líder descreveu as intervenções maliciosas e a presença dos Estados Unidos nos estados muçulmanos e a criação de grupos terroristas takfiris como outra questão importante em que as nações muçulmanas devem declarar sua posição durante o Hajj. O líder da revolução islâmica acrescentou: "O próprio regime dos EUA é mais malvado e mal-intencionado do que todos os movimentos terroristas".

Continuando, o aiatolá Khamenei apontou a decisão das autoridades de enviar peregrinos ao Hajj este ano, reiterando: "Havia algumas preocupações a este respeito, mas funcionários de entidades competentes [do governo] no Supremo Conselho Nacional de Segurança avaliaram todos os aspectos da questão e concluíram que o Hajj poderia ser viável este ano. "Ele acrescentou:" A dor que atingiu o coração dos iranianos devido a os amargos incidentes do Hajj de 2015 são inesquecíveis, portanto, a segurança dos peregrinos é muito importante e deve ser salvaguardada”.

Apontando para a importância do conforto e de tranquilidade dos peregrinos do Hajj, o Líder da Revolução Islâmica reiterou: "Claro, a segurança não significa a criação de um ambiente policial". O aiatolá Khamenei também descreveu como uma atenção muito importante e imperativa pelas nações muçulmanas à questão da unidade e reiterou: "Enquanto bilhões de dólares estão sendo gastos na criação de discórdia, divisão e hostilidade entre os muçulmanos, eles devem se esquecer de não ajudar esses esforços de desunião, porque qualquer membro da Nação Muçulmana que contribui para isso seria uma conspiração e cumplicidade e compartilhamento nas consequências desse grande pecado".

O Líder da Revolução Islâmica também exortou os peregrinos iranianos a se esforçarem para" a prontidão participação nas orações congregacionais em Masjid al-Haram e Masjid an-Nabawi, a recitação do Alcorão nas Mesquitas Sagradas, prestando especial atenção aos rituais do Dia de Arafat, e abster-se de vagar nas lojas e acrescentou: “Os peregrinos do Hajj devem pensar em purificar seus corações e espíritos e se beneficiar das grandes virtudes dos rituais do Hajj, mais do que qualquer outra assunto, porque a obtenção dos benefícios espirituais do Hajj é o prelúdio a consecução de seus resultados sociais".  

O aiatolá Khamenei sublinhou: "Todos devem ter cuidado e cumprir suas responsabilidades com cuidado para que um grande e digno Hajj seja realizado".

Antes das observações do Líder da Revolução Islâmica, Hojatoleslam Seyed Ali Qazi-Askar, o representante do Líder da Revolução Islâmica na Organização do Hajj e os Assuntos de Peregrinação e o chefe da missão de peregrinação iraniana, apontaram para o amargo incidente do martírio de vários peregrinos iranianos do Hajj em 2015 e disseram: “Embora o relatório final sobre esses incidentes ainda não tenha sido divulgado e que não pagou as compensações aos parentes dos mártires, e o acompanhamento da questão até chegar a exultar”.

O resultado é que a República Islâmica nunca procurou interromper o Hajj, acrescentou Qazi-Askar: "Após várias rodadas de negociações este ano e a aceitação das condições da República Islâmica [pela Arábia Saudita], o terreno foi pavimentado para o desempenho de um Hajj digno, aceitando as nossas condições, o Hajj teria sido realizado este ano".

“O responsável iraniano do Hajj na Organização de Peregrinação, Hamid Mohammadi, também ofereceu um relatório sobre as atividades da organização, dizendo:” Seguindo a carta de convite do Ministério do Hajj saudita e a decisão do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e a insistência das grandes fontes, as negociações do Hajj foram realizadas com ênfase nas exigências legais relativas à segurança, honra e dignidade dos peregrinos e reconhecimento de direitos dos mártires Mina e depois de se certificar do cumprimento das demandas e expectativas desejadas, o Supremo Conselho Nacional de Segurança concordou com viabilização do Hajj”.

Mohammadi acrescentou:" Através do exame das falhas do Hajj anterior, todos os esforços foram feitos para obter os requisitos necessários para um Hajj adequado e, a este respeito, o nível de serviços e provisões desfrutar de padrões mais elevados em relação aos anos anteriores e os de outros países”.

 

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