Set. 13, 2017 07:59 UTC
  • Gilan
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Em nome de Deus cumprimentos a todos estimados ouvintes e aos interessados no programa Venha conosco ao Irã. Estamos com vocês com mais um programa desta série. Nos programas anteriores viajamos à província verde de Gilan no norte do Irã.

No programa de hoje,  apresentaremos o museu de heranças rústicas da província de Gilan, que foi fundado para preservar a cultura indígena, a técnica da construção dos lares rústicos e outros elementos culturais que concerne os objetos da vida, o trabalho, os alimentos e as vestimentas dos camponeses de Gilan.

A arquitetura rústica de Gilan coindice com a natureza desta região e seus habitantes devido à variedade climática (do verão, montanhas, bosques e das planícies) e principalmente pela variedade cultural e a convivência entre diferentes tribos (Quilak, Talesh, Turk, Galesh e curdo).

A área das heranças rusticas de Gilan foi a primeira do eco sistema que foi fundada para mostrar a história, a cultura e também a vida do povo no âmbito livre da aldeia e que conta com uma superfície de 260 hectares que se encontra em um parque chamado Sarawan a 18 km da rodovia Rasht-Teerã.

A primeira fase dos estudos do museu começou em 1381 da hégira solar (que coindice com o ano 2002 cristão) com o esforço da Organização das Heranças Culturais de Gilan, a UNESCO,  e os pesquisadores de antropologia e sociologia que teve início  em 1384 da hégira.

Segundo os estudos antropológicos e de arquitetura, foram registradas nove zonas culturais e de arquitetura em Gilan que , para  cada um teve seu lugar especial no museu. Isto é, os experientes encontraram os edifícios valiosos em diferentes zonas de Gilan e, a Organização das Heranças Culturais desta cidade compraram e, marcaram com um número cada peça do edifício, depois, separam-nas para colocar e reconstruir os edifícios, segundo a ordem dos números, em um lugar do museu.

Cabe mencionar que na reconstrução de cada um dos edifícios,  tentou  proteger diante da umidade e as catástrofes naturais como o terremoto . A antiguidade dos edifícios reconstruídos são de  150 anos e, observa-se dentro dos edifícios a foto dos antigos donos. Ademais, compraram dos donos destes edifícios alguns dos elementos dos lares tais como as ferramentas de agricultura, os objetos de decoração da casa entre outros .

Resumindo, no museu das Heranças Rusticas de Gilan tentou manter,  expor, e melhorar as maneira, os costumes da vida quotidiana de cada uma das zonas culturais da cidade, como por exemplo os métodos tradicionais da agricultura, a jardinagem , e a agropecuária.

A mesa com as comidas típicas de Gilan são um dos símbolos culturais desta cidade que se vê no museu. O arroz é o alimento principal dos habitantes desta parte do território iraniano que sempre se aprecia  juntamente com diferentes tipos de verduras, os ovos, os produtos lácteos, a carne de aves e diferentes espécies  de peixes .

Ainda que o pão ocupe a segunda posição entre os alimentos desta terra, em diferentes zonas prepara-se com diferentes ingredientes: a farinha de trigo ou de arroz, o ovo,  o leite, o açúcar, entre outros dos alimentos naturais. No eco-museu de Gilan  também está exposto alguns dos alimentos e aperitivos especiais desta cidade.

No conjunto do museu de Sarawan também se preservam duas casas de hóspedes cuja arquitetura se inspirou nos protótipos rústicos de Gilan. Ademais, em outras partes do museu, dedicaram-se espaços para apresentar os espetáculos e jogos tradicionais, o cultivo de plantas medicinais, as árvores nativas, o mercado, as lojas de  artesanatos, as plantações de arroz e   de chás, as cafeterias e os restaurantes tradicionais, os acampamentos recreativos e o instituto de arquitetura e antropologia.

Para levar ao  conhecimento do público as obras enormes deste museu que foi construído  pela primeira vez em todo o Oriente Médio, inauguram-se amostras  (no museu) em diferentes épocas do ano e por diversos motivos com  exposições de fotos e mapas sobre a arquitetura dos edifícios rústicos de Gilan. Ademais, os funcionários que trabalham no museu veste-se com as roupas tradicionais de diferentes lugares de Gilan para atrair ainda mais a atenção dos visitantes para o museu, e assim, fazer a demonstração da vestimenta dos homens e mulheres da região que desfrutam de uma variedade de cores e estão de acordo com as crenças do povo de Gilan.

Ao longo da história, a província de Gilan também tem sido o berço dos eruditos e os ulemas mais conhecidos. O aiatolá Behjat (Que Deus lhe abençoe) foi um dos muitos dos famosos  desta província que era  um sábio nas áreas de ciências como a legislação ,  misticismo e, que ocupa um lugar especial entre os ulemas, os mestres religiosos e também entre o povo.

Mohamad Taqi Behjat Fumani foi uma das autoridades religiosas, legais e supremas para os muçulmanos xiitas quem nasceu em 1294 da hégira solar (1915) na cidade de Fumam, na província de Gilan. Terminou seus estudos primários e também os estudos básicos das ciências islâmicas na mesma cidade natal. E quando tinha 14 anos viajou ao Iraque onde  na cidade de Karbala deu continuidade a seus estudos avançados.

Mais tarde partiu a outra cidade iraquiana chamada Najaf-e Ashraf e começou a aprender sobre ciências tendo ensino dos grandes mestres . Quando terminou seus estudos em 1324 da hégira solar (1945) retornou ao Irã, passando alguns meses em sua cidade natal e se casou ali mesmo, e depois para continuar seus estudos foi ao seminário de Qom onde foi aluno dos mestres como Kuh-kamari e Buyerdi. Ele foi o autor de vários livros sobre legislação   mas foi muito conhecido pelo misticismo e por passar em vela durante muitos anos. Finalmente, esta autoridade legal suprema para os muçulmanos xiitas faleceu no mês persa de Ordibehesht  do ano 1388 da hégira solar em maio de 2009).