Dez. 30, 2017 14:14 UTC
  • Violação dos direitos humanos no Ocidente, da ilusão à realidade (40-2017).

Neste programa, analisaremos a situação das mulheres nas forças armadas dos países ocidentais.

As entidades internacionais e alguns países ocidentais que sempre autoproclamam como defensores dos direitos humanos no mundo, mantêm uma atitude dualista e injusta ao acusar diferentes países do mundo, enquanto eles próprios têm uma antecedência negra no caso dos direitos humanos.

Por exemplo, os direitos das mulheres e a alegação sobre suas igualdades com os homens e as mesmas liberdades nesses países causaram muitos problemas para esse grupo de sociedade. Por outro lado, apesar da existência de regras rígidas, as violações dos direitos das mulheres não só foram eliminadas, como aumentaram. Um desses obstáculos é a questão do assédio sexual feminino, que põe em perigo a dignidade das mulheres. O problema do assédio sexual feminino no Ocidente ocorre em toda a sociedade e em todos os empregos, inclusive entre as autoridades políticas de alto nível como membros de parlamento. Um dos empregos que no Ocidente que enfrenta um alto numero de violação do gênero e o assedio sexual contra mulheres, é os serviços militares nos países ocidentais.  

O diário alemão “Bild”, com base nas informações anunciadas pelo Ministério da Defesa, relatou recentemente o aumento dos casos de assédio sexual no exército durante o ano em curso. De acordo com o relatório, o número de queixas relatadas no exército alemão aumentou dramaticamente. O relatório também acrescenta que no mês de novembro e apenas até 14 de novembro deste ano, houve 11 casos de assédio sexual no exército alemão, o que mostra um aumento dramático em relação ao ano passado. No ano anterior, aproximadamente cinco casos desse tipo de crime foram relatados no exército durante o mesmo período.

 No total, 187 casos de crimes sexuais foram relatados em 2017 até o início de setembro, contra 128 casos em 2016. Os crimes variam de tocar até assedio e estupro. O Ministério da Defesa alemão alega que este ano não houve mais violações e que as vítimas de tais agressões se tornaram público previamente. O exército alemão tem lutado desde o ano passado com tais escândalos nas instituições militares.

O assédio sexual das mulheres no exército não se limite a um país especifico, mas é muito comum e generalizado em Exércitos da maioria dos países ocidentais, e a cada dia aumentam as estatísticas. Por exemplo, nos Estados Unidos, essa questão chegou à beira do desastre como uma crise e o Pentágono afirma que o número de relatórios de assédio sexual recebidos no ano passado foi sem precedentes e passou de 6883 casos em 2015 para 6172 casos em 2016. Segundo estatísticas oficiais, o maior número de casos de abuso sexual ocorreu na Marinha dos EUA, com um aumento de 5%, e depois na Força aérea com um aumento de 3%.

 O exército norte-americano, pela primeira vez, anunciou recentemente as estatísticas de assédio sexual cometidas em cada base militar. O relatório mostra que o número de crimes de assédio sexual na base marinha de Norfolk na Virgínia e a base militar dos EUA na Coréia do Sul.  Jessica Kenyon, uma soldada americana foi estuprada durante sua missão na Coréia por um soldado e engravidou. O exército dos EUA não lhe ofereceu nenhum apoio.

Mas, aparentemente, os casos de assédio sexual no exército dos EUA são muito mais do que havia relatado. O Pentágono estima que apenas um terço de seus membros femininos do exército que foram abusados ​​sexualmente em 2016 denunciavam esses casos porque a pesquisa que ocorre a cada dois anos entre militares dos EUA mostra que 58 por cento das vítimas enfrentam represálias dos agressores após denúncia de agressão sexual. E o governo e os militares dos EUA não lhes deram apoio.

De acordo com o Pentágono, enquanto um total de 211 casos de violação foi relatado em bases militares dos EUA na Coréia do Sul, em Norfolk Marine Bases, em 2016, mais de 270 casos de assédio sexual foram relatados.

 Em 2015, esse número foi mais de 291 na base Norfolk. O Pentágono alega que um total de 6.117 violações foram reportados no exército dos EUA em 2016. Esse numero foi de 6082 no ano anterior. O número de assédio sexual mostra um grande aumento em relação a 2012, com 3604 casos.

As altas taxas de violação e assédio sexual de mulheres no exército britânico também causaram críticas severas ao Ministério da Defesa do país. Mais de 240 casos de violação e assédio sexual foram cometidos contra militares britânicos nos últimos cinco anos. De acordo com o Daily Star, as estatísticas mostram que há 60 casos de violação e 180 casos de assédio sexual de mulheres no exército. A Polícia do Exército do Reino Unido anunciou a prisão de 24 soldados acusados ​​de cometer crimes sexuais contra mulheres militares.  Em um caso, um dos soldados foi condenado a 10 anos de prisão por ter cometido estupro e danos físicos.

O abuso sexual deixou tantos efeitos negativos sobre as mulheres que levava algumas a se suicidar. A mãe de uma das vítimas que se suicidou afirmou que sua filha, depois de ter sido estuprada, foi maltratada em seu local de trabalho, o que a molestou bastante.  Os crimes sexuais entre forças militares tornaram-se um grande problema, e há discussões para lutar contra esta crise nos altos níveis do Ministério da Defesa britânico. Uma grande quantidade de mulheres no Reino Unido é assediada e violada todos os anos.

Pesquisas realizadas no exército israelense indicam que uma em seis mulheres israelenses tem sido violada sexualmente. De acordo com uma pesquisa publicada no jornal hebraico Haaretz, 3% das soldadas tinham sido violadas por seus superiores comandantes. De acordo com a pesquisa, 60% das soldadas israelitas estão sujeitas a violação. 57% das mulheres soldados que participaram da pesquisa relataram ter recebido palavras inadequadas, 35% foram tocadas, 19% receberam propostas sexuais, 3% foram ameaçadas de estupro e apenas 1% denunciou por violação.

 Segundo a alegação do jornal israelense The Jerusalém Post, um sexto das soldadas israelenses sofreu assédio sexual durante o tempo de seu serviço. O jornal israelense escreve que esse é o resultado de uma investigação interna conduzida pelo conselheiro do comandante geral do exército deste regime no âmbito do gênero. Nesse estudo, se enviaram questionários anônimos a milhares de soldados e oficiais do exército de Israel. De acordo com os resultados da pesquisa, muitas mulheres disseram que foram vítimas de abuso sexual em várias ocasiões.

O que dissemos faz parte da realidade nas sociedades ocidentais. As sociedades cujos governos acusam outros países de violação dos direitos humanos, mas ignoraram as denuncias nas suas sociedades.

As violações dos direitos humanos no Ocidente não se limitam apenas à falta de respeito pela dignidade de militares nesses países, mas em outras partes destas sociedades pessoas enfrentam problemas como salários desiguais, trabalho árduo, etc.

 Crianças, pessoas de cor, imigrantes, refugiados e muitos outros grupos de sociedades sofrem problemas de direitos humanos. As sociedades ocidentais se violam cada dia seus direitos pelo sistema capitalista. Esses casos são parte da realidade dessas sociedades ocidentais que reivindicam os direitos humanos.

 

Agora vamos ouvir a entrevista do Sr. Makki, especialista deste programa.

 

Um dos graves problemas das sociedades ocidentais e os sinais do declínio da moralidade é a violação contra mulheres. Claro, este é um problema moral em muitos países do mundo. Mas, nas sociedades ocidentais, eles autoproclamam defensores da dignidade humana e os direitos humanos, especialmente sobre as mulheres. Até esforçam por converter a maneira de conduta da mulher ocidental como modelo para outras sociedades. Mas as estatísticas mostram a verdade das sociedades ocidentais.

                  

Nos últimos dias, na Alemanha, nos Estados Unidos e em Israel, foram publicados relatórios sobre assédio e violação contra mulheres que trabalham no exército. Em outros países ocidentais, onde as mulheres são amplamente empregadas no exército, à taxa de agressão sexual é muito alta. Não só nas forças armadas, mas quase em todas as partes das sociedades ocidentais, as mulheres estão expostas ao assédio sexual. O instinto sexual só pode ser controlado através da espiritualidade e da preservação moral. Quanto mais sociedades se movem para o declínio dos valores morais e das relações sexuais ilegítimas, as mulheres estão mais expostas à violação e ao assédio. Uma pesquisa nacional nos Estados Unidos mostrou que 60 por cento das mulheres no país sofreram de assédio sexual, e mais de dois terços das mulheres assediadas disseram que isso aconteceu no trabalho. De cada 10 mulheres, 6 afirmam terem sido vítimas de assédio sexual. Essas alegações foram oferecidas nos últimos meses, os Estados Unidos são confrontados com escândalos de estupro e assédio entre figuras nas áreas de cultura, comércio e política.