Fev. 14, 2018 14:59 UTC
  • Ponto de vista do Líder da Revolução Islâmica, no seu encontro simbólico com oficiais da Força Aera da Republica Islâmica do Irã.

Pars Today- Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei recebeu nesta quinta-feira (oito de fevereiro) um grupo de comandantes, oficias e funcionários da Força Aérea do Irã e da Base de Defesa Aérea do Exército por ocasião do memorial evento de “Voto de lealdade de Homafaran” (Oficiais da Força Aérea no anterior regime iraniano) ao fundador da República Islâmica, o falecido Imam Khomeini, em oito de fevereiro de 1979.

Na reunião, o Líder da Revolução Islâmica descreveu estas cerimônias e outras ocasiões importantes da Revolução Islâmica como fonte de solidez e força para o Estabelecimento e reiterou: "Hoje em dia, pela graça de Deus, onze de fevereiro [os comícios que marcam o aniversário da vitória da Revolução Islâmica] serão uma dessas cerimônias espetaculares”. 

O Líder da Revolução Islâmica apontou o movimento de 11 de fevereiro de 1979 e outras ocasiões importantes da Revolução Islâmica como sendo mais do que lembranças gloriosas e disse: "Todos esses dias divinos, seja da época da revolução islâmica ou de outras ocasiões importantes ao longo dos 39 anos que passam da Revolução, são depósitos e créditos para a revolução e solidificarão e ainda mais os pilares da Revolução Islâmica". 

O aiatolá Khamenei descreveu a Revolução Islâmica como uma realidade viva e enfatizou que a atual consistência e textura da Revolução eram maiores do que os primeiros dias da Revolução, reiterando: "Os revolucionários de hoje são mais fortes, perceptíveis e mais perspicazes do que os revolucionários dos primeiros dias da Revolução; portanto, a Revolução avançou e evoluiu”.

Líder da Revolução Islâmica precisou que a metamorfose e evolução, como em outras criaturas vivas, faz parte da natureza da Revolução e acrescentou: "Agora que a Revolução está entrando no seu quadragésimo anos, os princípios e fundamentos permaneceram estáveis ​​e sustentáveis; No entanto, de esta árvore forte com raízes profundas nasceram frutos frescos e novos".    

Ele sublinhando que o objetivo principal dos inimigos em lutar contra a Revolução Islâmica é impedir o nascimento de novos frutos e a continuação e a resistência da Revolução, dizendo: "Os inimigos são as mesmas pessoas cujo fantoche e governo obediente foi derrubado com a vitória de a Revolução islâmica nesta região sensível, e o governo dos EUA estava no comando deles”. 

O Líder da Revolução Islâmica apontou os vários e difundidos métodos dos inimigos para combater a Revolução, reiterando: "Eles utilizam os pensadores mercenários, falsos teóricos, jornalistas e escritores, palhaços e todas as facilidades do ciberespaço para atingir o povo iraniano; No entanto, em alguns dias divinos, como 11 de fevereiro, 22 de dezembro de 2009 ou 22 de dezembro deste ano, e nas manifestações espontâneas, entusiasmadas e fervorosas que seguem aquelas ocasiões, as pessoas se saíram às ruas e arruinaram os cálculos do inimigo ao cantar slogans únicos nos comícios”.   

Aiatolá Khamenei ressaltou que o esforço dos malfeitores à nação iraniana ultrapassou as medidas feitas no espaço cibernético e acrescentaram: "Também usaram sanções para criar problemas econômicos, mas o povo, por amor da Revolução Islâmica, despeja nas ruas em massa e fortalece ainda mais a Revolução”. 

Ele definiu os comícios de 11 de fevereiro deste ano como um exemplo de paixão e do respeito do povo pela Revolução e salientou: "Devido às palavras impertinentes de alguns estadistas norte-americanos e não americanos este ano, o povo sente que o inimigo está criando a emboscada e procura realizar atos hostis e, portanto, graças a Deus, a participação popular e os comícios deste ano serão mais fervorosos e dinâmicos e todos irão a participar”.   

Além disso, o Líder da Revolução Islâmica enfatizou que as políticas de principio e fundamentais do Estabelecimento (islâmico) são resultados da Revolução Islâmica. Ele afirmou" soberania econômica, cultural, política e da segurança, bem com a "liberdade e progresso material e espiritual em grande escala contemplam nas políticas fundamentais do governo e tinham feito em algumas áreas, particularmente em ciência e tecnologia, um excelente progresso".
Aiatolá Khamenei referiu à "justiça social" como uma das outras políticas fundamentais do Estabelecimento e acrescentou: "O objetivo da justiça social é remover a lacuna entre as pessoas e, conscientes que temos deficiências e mesmo atrasos nesta área e a falta de realizações de alguns planos que ainda não foram feitos; no entanto, todos devem saber que não desistimos dessa política fundamental e estamos a persegui-la seriamente”.  

Ele disse que um dos caminhos para a realização da justiça social é combater a opressão e a corrupção e acrescentou: "Combater a opressão e a corrupção são muito difíceis e, como disse há alguns anos, a corrupção parece a lendário dragão de sete cabeças cuja eliminação não é fácil, mas deve ser feito”.  

O Líder da Revolução Islâmica sublinhou: "Combater a injustiça e a corrupção no serviço publico deve ser mais severo e com muita seriedade e todos os funcionários e a gestão publica no modo geral devem atender a esta questão". 

O Líder da Revolução Islâmica disse que "resistir à injustiça e a corrupção a nível internacional e combatê-las" é outra política fundamental e enfatizou: "Hoje, o governo dos EUA é a maior esquema de opressão e tirania ​​do mundo, e ainda é pior do que os terroristas bárbaros de Daesh".                                      

Aiatolá Khamenei recordou que Daesh foi criado pelos americanos e que o presidente dos EUA em exercício se referiu a esse fato em sua campanha eleitoral.

O Líder disse: "Os americanos, além de criarem o Daesh, o apoiaram e provavelmente eram responsáveis ​​pelo treinamento e formação de alguns métodos violentos e brutais como os que atuam o Blackwater; No entanto, apesar de todas essas crueldades e o coração duro, o governo dos EUA na sua propaganda internacional alega ser um defensor dos direitos humanos e dos direitos dos oprimidos bem como dos animais, mas devemos através de divulgar e falar das realidades desmentir estas alegações vergonhosas".   

Ele descreveu a 70 anos de opressão e injustiça contra a nação palestina e o apoio ao massacre do povo iemenita e a brutalidade contra eles como exemplos claros da opressão dos americanos e acrescentou: "A infra-estrutura do Iêmen e o seu povo oprimido estão sendo bombardeados diariamente por aliados dos EUA e com armas americanas; no entanto, o governo dos EUA não presta atenção e não se queixa e, descaradamente, levanta a alegação sem fundamento de fornecimento de mísseis por parte do Irã aos movimentos iemenitas e exibir alguns fragmentos metálicos como justificativos".  

"Como é possível enviar mísseis enquanto o povo iemenita está sob um bloqueio terrível?", Perguntou o líder.

O aiatolá Khamenei sublinhou: "De fato, segundo as diretrizes explícitas do Islã, a tirania deve ser combatida e os oprimidos devem ser ajudados".  

Ele apontou a um caso de envolvimento e resistência da República Islâmica do Irã em assuntos regionais e disse: "Na questão da resistência na região da Ásia Ocidental, os americanos planejaram erradicar a resistência; No entanto, resistimos e dissemos que não permitiremos isso. Hoje, foi provada ao mundo inteiro a intenção dos EUA, sendo fracassado enquanto nós resistimos".

Em seguida, o aiatolá Khamenei apontou para uma questão importante, ou seja, a questão do "povo" e a grande vantagem de "natureza popular e religiosa" da Revolução Islâmica, dizendo: "A Revolução Islâmica foi popular e o povo que acreditava no Islã, resistiam a todas as etapas difíceis, como a Defesa Sagrada e o martírio de seus filhos, porque essa defesa e o martírio ocorreram no caminho de Deus e do Imam Hussein (AS)".   

O Líder da Revolução Islâmica enfatizando que o povo deve ter priorizado em todas as questões, dizendo: "muitas vezes mencionamos o nome de “Povo”, alias esta repetição nas observações das autoridades é muito boa; mas devemos conhecer e entender o povo".

Ele apontou as atividades dos intelectuais na época antecedente a Revolução quando falavam também do povo, reiterando: "O regime tirânico não dificultava atividades e mesmo as obras de aqueles intelectuais porque nem os intelectuais compreendiam a demanda do povo nem o povo entendia a palavra dos intelectuais, mas quando o grande Imam (Khomeini) entrou na luta, ele entendeu o povo e o povo também o entendia e juntos entraram no campo de batalha com todos os seus meios a seu alcance".  

Aiatolá Khamenei destacando mais uma vez a "entender o povo", e acrescentou: “Quem é o povo”? O povo é aquele que criou a epopeia de onze de fevereiro; o povo é aquele que, depois reagiu e entrou a cena quando viu os atos de vandalismo e os tumultos confundidos por sua demanda legitima, recuou–se deles.

Na parte final do seu discurso, o aiatolá Khamenei exortou as Forças Armadas a se envolverem no desenvolvimento e reconstrução do país e enfatizou: "O desenvolvimento, em primeiro lugar começa pela auto-formação e a formação de militares ao serviço do Estado islâmico, significa, criar forças leais, valentes e prudentes que se levantam poderosamente contra o inimigo, mas não têm arrogância e manias diante dos amigos”.    

O comandante em chefe das Forças Armadas apontou o registro resplandecente da Força Aérea na campanha de auto-suficiência e na fabricação e produção de equipamentos, acrescentando: "Alguns países só têm dinheiro, mas são longe de religião, moralidade, capacidade e habilidade; no entanto, vocês jovens, modernizaram os equipamento e a organização da Força Aérea através do talento, capacidade intelectual e poder da inovação e devem saber que serão vitoriosos”. 

O Líder da Revolução Islâmica enfatizou: "Em face de todas as questões durante desses anos, as forças revolucionárias, pela graça de Deus, alcançaram a vitória e, no futuro decepcionam o inimigo, a vitória pertence a vocês e à nação iraniana".  

 

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