Jun. 19, 2018 22:03 UTC
  • A violação dos direitos humanos no Ocidente, da ilusão à realidade (16-2018)

Pars Today - (Em nome de Deus, todo poderoso). Melhores cumprimentos a todos os nossos ouvintes, queridos amigos da Voz em Português de Pars Today. Estamos apresentando mais outro programa intitulado “Violação dos direitos humanos no Ocidente, da ilusão à realidade”. Nesta sessão, analisamos os recentes comentários de Donald Trump, o presidente dos EUA em relação aos imigrantes.

Desde o inicio do período da presidência de Donald Trump, a situação da maioria das pessoas em diferentes regiões do mundo se agravou pela posição do magnata republicano, como sua indiferença aos seus compromissos internacionais, confrontos regionais, venda de armas e belicismo na região do Oriente Médio. No entanto, não apenas muitas pessoas em outras regiões do mundo sofrem as políticas ilógicas e insensatas de Trump, como diferentes camadas da sociedade norte-americana enfrentaram também vários problemas desde que Trump entrou na Casa Branca. A partir de janeiro de 2017, quando este presidente assumiu a condução dos EUA, aumentaram os ataques racistas contra os negros neste país. Os imigrantes também experimentam uma situação muito infeliz. Além de privar os imigrantes de seus direitos primários e necessários, os insultos desagradáveis ​​de Trump a esse grupo da população americana são muito deploráveis. Mas isso não se inicia por aqui, Trump antes de sua chegada à presidência, durante o período de sua campanha eleitoral, adotou repetidas vezes posições difamatória contra os imigrantes e ameaçou expulsá-los dos EUA e remover programas de apoio. Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, em uma reunião na Casa Branca, criticou duramente os imigrantes ilegais e, em frente às câmeras de notícias, apontou-os como pessoas perigosas que continuam ultrapassar as fronteiras dos EUA os definiram como aqueles que estão infestando os Estados unidos. Trump, em palavras ofensivas, considerou animais os imigrantes indocumentados.

O presidente dos Estados Unidos, desde sua chegada ao poder neste país e até agora, adotou políticas escandalosas para enfrentar os imigrantes. Trump no período das campanhas eleitorais já havia prometido que enfrentaria toda a imigração ilegal. A decisão de Trump de proibir a entrada de cidadãos de países muçulmanos e o plano de construir um muro na fronteira dos EUA com o México é algumas dessas medidas controversas.

Além disso, não é a primeira vez Trump expressa claramente a sua atitude racista contra imigrantes e considera que as leis do seu país em matéria de imigração são o mais estúpido do mundo. Trump disse: "Estamos deportar gentes que não acreditam o quão são ruins. Não são pessoas, são animais e os estamos expulsando a um nível sem precedentes". Por outra parte, a declaração de presidente dos Estados Unidos se enfrentou com uma forte reação do governador democrata da Califórnia, Yerry Brown. Em um comentário sobre o assunto, ele disse que o presidente dos Estados Unidos "mente sobre imigração, mente em mentiras penais e mente sobre as leis da Califórnia”.

Em janeiro passado, da mesma forma, Trump usou algumas palavras muito feias e insultuosas para se referir aos países de onde vêm os imigrantes dos EUA. Trump, em reunião com a presença de deputados republicanos e democratas no Congresso de seu país, ao se referir aos imigrantes do Haiti, El Salvador e alguns países africanos, disse: “Por que temos todos esses povos de países (que são) um poço de merda vindo aqui”?

A Casa Branca, sem desmentir estas palavras, em comunicado divulgou que alguns dos políticos de Washington defendem os interesses de países estrangeiros, mas Trump sempre luta pelo povo dos Estados Unidos. Em outros comentários questionáveis, Trump disse em junho do ano passado que "todos têm AIDS," sobre 15 mil haitianos que tinham vindo para os EUA desde que tomou posse.  A respeito a 40 mil nigerianos, o republicano pediu: "Que retornam a suas cabanas na África”.

Também, a continuação de as políticas anti-imigratórias do presidente dos Estados Unidos no final de janeiro deste ano, mais uma vez expressou sua oposição a manter o DACA, Ação Adiada para Chegada de Crianças, que concedia um status de proteção temporária a centenas de milhares de jovens migrantes que chegaram sem documentos nos Estados Unidos quando eram crianças.

Apesar de tribunais do país norte-americano rejeitassem a decisão Trump que afetaria 700 mil jovens imigrantes indocumentados que residem na nação americana, conhecida como "sonhadores", presidente dos EUA desde março passado se esforça para arquivar este programa, adotado durante o mandato do presidente Barack Obama.

 Na mesma direção das políticas anti-imigração de Trump, a agência encarregada dos serviços de imigração nos Estados Unidos atualizou o texto de sua declaração e não inclui mais a frase "nação de imigrantes". Em vez disso, a nova declaração de missão dos Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) enfatiza "salvaguardar a sua integridade" e "garantir a pátria". A declaração completa diz: "Os serviços da Cidadania e Imigração dos EUA administram o sistema de imigração legal na nação, salvaguardam a sua integridade e prometem julgar forma eficiente e justa aplicações para benefícios de imigração, protegendo os norte-americanos, asseguram a pátria e honram os nossos valores".

Mas a declaração antiga dizia: "USCIS assegura a promessa dos Estados Unidos como uma nação de imigrantes, fornecendo informações precisas e úteis para os nossos clientes, concedendo benefícios de imigração e cidadania, promover a conscientização e compreensão da cidadania e garantir a integridade do nosso sistema de imigração.

Os opositores das políticas de imigração de Donald Trump expressaram sua rejeição a essas mudanças. Eles dizem que os EUA são um país que foi construído por imigrantes e a eliminação de uma frase, não pode criar nenhuma mudança nas realidades. Além disso, os críticos consideram que essas mudanças são racistas.

Por outra parte, o aumento de 43% da detenção de pessoas sem antecedentes criminais pelos agentes do escritório de emigração e alfândega dos EUA, demonstra à insistência do governo de Trump a execução dos novos planos de imigração. No mês de fevereiro, a Casa Branca deixou as políticas migratórias adotadas pelo governo do ex-presidente dos EUA, Barack Obama; um programa que reduziu o processo de expulsão de imigrantes indocumentados e foi limitado apenas àqueles que foram considerados uma ameaça à segurança geral do país. Com novos rostos no governo dos EUA, praticamente todas as pessoas que entraram ilegalmente naquele país enfrentaram a expulsão em qualquer momento.

Todos os dias que transcorre o período da presidência de Donald Trump evidenciam mais seus pensamentos racistas para o povo norte-americano. Considerando animais os imigrantes ilegais, é a posição mais recente do presidente norte-americano perante os imigrantes; um insulto que teve uma ampla reflexão no nível dos círculos políticos e da imprensa dentro e fora dos EUA. Trump fez essas observações depreciativas, enquanto esses mesmos imigrantes são os que fundaram as bases americanas. O líder da minoria democrata do Senado, Chuck Shomer, em sua conta no Twitter, respondeu ao presidente dos EUA: "Quando nossos ancestrais vieram para os EUA, não eram animais; pois os imigrantes tampouco são animais”. Enquanto isso, o próprio Trump pertence à geração daqueles imigrantes que viajaram da Alemanha para os EUA. Considerar animais os imigrantes é outro sinal do racismo de Donald Trump. Durante os 15 meses que passaram o período da presidência de Trump, ele tem insultado os imigrantes africanos ou latino-americanos com vistas a manter benevolência e aprovação dos brancos que votaram nele em 2016. A esse respeito, considere animais os migrantes, é outro esforço por parte de Trump para obter os votos dos brancos nas eleições muito sensíveis do congresso que acontecerão no próximo mês de novembro.

 

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