Jul. 07, 2016 11:24 UTC
  • Violação dos direitos humanos no Ocidente, da ilusão à realidade

Hoje em dia, os muçulmanos no Reino Unido estão sob a grande pressão por racistas neste país. Relatórios e novos dados mostram que, nas últimas semanas, o Reino Unido e outros países europeus, após o referendo que deu a vitória de Londres da saída de União Europeia (UE), os ataques contra muçulmanos e seus locais de culto têm aumentado consideravelmente neste continente verde.

Assim, após a votação que os britânicos estão pressionando pelo efeito de brexit (que significa a saída do Reino Unido da União Europeia) e como um reflexo da oposição pública contra a imigração e os muçulmanos, os poloneses que vivem neste país enfrentam uma onda preocupante de aumento dos crimes raciais.

A polícia disse que encontrou folhetos com mensagens de assédio contra os poloneses em uma cidade na região central da Inglaterra e grafite em uma parede de um centro cultural islâmico em Londres.

De acordo com grupos islâmicos desde a última sexta-feira 24 de junho, o dia do referendo, se testemunha um aumento considerável de crimes contra muçulmanos e parece-se que muitos deles estão diretamente relacionados com a saída do Reino Unido da União Europeia. O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha, um grupo que tem conexões a muitas organizações que defendem a população de 2,7 milhões de muçulmanos no país, informou que o dia em que os resultados do referendo foram anunciados, pelo menos, centenas de incidentes foram relatados contra os muçulmanos. O Conselho muçulmano da Grã-Bretanha emitiu um comunicado informando que as pessoas e grupos anti-muçulmanos na Grã-Bretanha estão se aproveitando de qualquer oportunidade para aumentar seus ataques islamofóbicos contra indivíduos e locais sagrados. Em sua nota, pede aos líderes políticos e da sociedade civil neste país para realizar uma reunião de emergência para rever as discordâncias. Este conselho observa que "nos últimos dias não só na Internet, mas nas ruas têm enfrentado os crescentes ataques verbais de ódio contra os muçulmanos e outras minorias étnicas. Além disso, se encontro uma pintada ofensiva no Centro Cultural polonês em Londres, manifestações raciais a frente de uma mesquita em Birmingham foram realizadas e aumentou os atos de ridiculizarão dos muçulmanos e outras minorias". Alguns muçulmanos vitimas desses ataques dizem que os transeuntes e extremistas os tinha dito que recolhessem seus pertences e saíssem do país porque as pessoas tinham votado em sua saída. Os muçulmanos britânicos estão cansados ​​de ouvir essas palavras de ordem diária  enquanto são cidadãos comprometidos com os valores de países europeus. Pode-se dizer que a maioria dos muçulmanos britânicos são vítimas psicológicas de atos de islamofobia. Isto significa, mesmo se eles não fizessem nada de errado, muitas pessoas pensavam que deviam ter um problema. Se puder entender esta questão em uma pesquisa recente da agência de notícias SKY.

Esta pesquisa, de fato, indica que há uma lacuna entre muçulmanos e outros cidadãos do Reino Unido. 58 por cento dos britânicos acreditam que seus vizinhos muçulmanos não tentam de prevenir a radicalização dos seus filhos. Esta pesquisa também se realizou entre os muçulmanos. 39 por cento dos muçulmanos disse à Sky que a policia e o Serviço de Inteligência britânico são os fatores de radicalização de jovens muçulmanos. Eles dizem que muitos políticos britânicos não querem aceitar que os ataques do Ocidente contra países islâmicos após o evento de 11 de setembro e também a guerra contra o terrorismo tinham causado a radicalização dos jovens neste país e em outras partes do mundo. Os relatórios mostram que os muçulmanos britânicos mais do que outras religiões são perseguidos por grupos racistas. Muçulmanos que principalmente tenham viajado das regiões do sul da Ásia para o Reino Unido, enfrentam aos mais fortes crimes relacionados com discriminação e as divergências religiosas.

As violações dependentes aos assuntos de crença e religião têm registado um crescimento mais acelerado em comparação a outros crimes, e se disse que têm aumentado 43 por cento em comparação com 2014. De acordo com as estatísticas, houve 55.000 denuncias penais relacionadas à violência sectária e comportamentos anormais associados a questões religiosas na Inglaterra e em País de Gales entre abril de 2014 e março de 2015, o que traduz um crescimento de 18 por cento, A sociedade britânica viu ofuscado seus problemas, porque os meios de comunicação foram dedicados a informar sobre questões relacionadas à Daesh, de 2009 a 2012, de modo que se reduziu consideravelmente a violência contra os muçulmanos, mas depois de vários incidentes internos, tais como os assassinatos de duas forças de segurança por imigrantes nigerianos, junto com o caso do extremismo no Oriente Médio, o número de ataques contra a comunidade muçulmana entrou numa nova fase do aumento. O Presidente do Conselho muçulmano da Grã-Bretanha, Dr. Shafie Shoja sobre o aumento dos ataques contra os muçulmanos britânicos disse: "Simultaneamente ao anúncio dos resultados do referendo, já pedi aos políticos do país que se reúnem para acabar com os problemas criados. No momento, estamos enfrentando uma série de relatórios que tocam em ataques verbais de ódio e apontam não somente aos muçulmanos, como também a outras minorias. Agora mais do que nunca precisamos de liderança. O nosso país está passando por uma crise política e eu estou preocupado porque esta crise ameaça a segurança social. Cada vez que temos mais discórdias entre si, é muito importante mostrar a nossa solidariedade para com aqueles que enfrentam tais ataques". Shafie acrescenta:" Eu escrevi uma carta ao ministro do Interior, na qual preguntei quais são medidas que tinham sido tomados para aumentar a segurança e controle das regiões que tinham sido testemunhas desses incidentes”. A 16 de junho, a deputada trabalhista do Parlamento britânico Joe Cox, que era um ativista pelos refugiados sírios, foi morto por um de seus vizinhos. Duas testemunhas que estavam presentes durante o fatal fato disseram que o agressor no momento do ataque, gritava (Grã-Bretanha, primeiro!).

O jornalista norte-americano Dara Lind, na agência de notícias Vox escreveu: Gritar ou não, Cox está assassinado, ela morreu durante um ataque terrorista ligado à extrema direita e a atmosfera política no Reino Unido chegou a uma fase que não é surpreendido ver tal fato. “Este evento tem um sério aviso sobre atmosfera sócio-política britânico que testemunhou tal incidente”.

Se pude dizer que o símbolo das políticas de extrema direita, durante a campanha para a brexit foi Nigel Farage, líder do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP). Este partido, como o mais importante partido de direita no Reino Unido, juntamente com muitos outros partidos de direita da Europa, estimulou a opinião pública a uma reação forte contra recente onda de refugiados que chegaram à Europa. Portanto, se o impacto da política do candidato presidencial republicano dos EUA Donald Trump preocupa o aumento da xenofobia, então não deve ver o que está acontecendo atualmente no Reino Unido.

Hoje, a islamofobia é um crime baseado no ódio do Islã nos países ocidentais. Os crimes de ódio e de discriminação na maior parte resultam de preconceito. Este crime tem formado apenas com base do que está sendo cometido. Portanto, os ataques, a destruição, preconceito, assassinato, ou qualquer crime, pode ser um delito com base em ódio, em condição que a principal razão do autor seja o fanatismo, sendo necessários três elementos para a formação deste crime: 1: Intenção que inclui fanatismo. 2: Elemento espiritual que formará o ato delitivo. 3: Elemento material do crime ou característica distintiva deste crime a respeito a outro delito.

A caraterística distintiva deste crime por outros crimes, além do fanatismo criminal, é a influência sobre todos os membros do grupo, a que o infrator tem apontado o seu ódio e que se estende os prejuízos de danos causados ​​pelo ato criminoso e a justificação para intensificar a sanção necessária para prevenir ou controlar este delito. Ademias, das amplas consequências desses fanáticos comportamentos, crimes baseados no ódio violam o princípio da igualdade entre os membros de uma sociedade. A lei sobre o Crime e a Desordem adotada em 1988 na Inglaterra se refere ao comportamento com base na participação de uma pessoa em um grupo baseado no ódio racial ou religioso conduz a penas mais graves para os autores. De acordo com uma pesquisa relacionada a crimes no Reino Unido, a média anual do crime de ódio é de 278.000 e esse número é de apenas se relatou 40 por cento dos casos. Assim, parece que no Reino Unido, tendo em conta as suas regras internas, não se foram tomadas as medidas necessárias para evitar a ocorrência de tais crimes e em apoio à liberdade e à segurança das minorias muçulmanas.        

 

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