Refugiados uma prova de lealdade dos europeus aos direitos humanos -1
(last modified Mon, 31 Oct 2016 15:26:17 GMT )
Out. 31, 2016 15:26 UTC
  • Refugiados uma prova de lealdade dos europeus aos direitos humanos -1

Nesta série de seis episódios, analisaremos as políticas dos governos europeus que violam os direitos humanos na Europa diante a onda de refugiados.

A onda dos refugiados à Europa provenientes da Ásia e África tornou-se um dos maiores desafios políticos, sociais e de segurança de Europa após a segunda guerra mundial, e é um dos motivos do aumento do nacionalismo europeu, a direita extrema e os partidos anti-imigrantes, fazendo tremer as bases do projeto coerente da União Europa.

Ao longo da história, devido às guerras, a ocupação e a violência, as pessoas afetadas pelas estes flagelos decidiram abandonar seus lares e sua pátria a fim de procurar uma região mais segura. Por medo à violência, agressão e assassinato, estas pessoas abandonam, contra a sua vontade, a sua terra natal e se dirigem a países, onde, porventura, estão longe de todos esses problemas.

Hoje, o caso dos refugiados não é uma exceção desta regra histórica. Atualmente, apesar do desenvolvimento industrial, está debilitado o respeito de moralidade e os direitos humanos, o que se observa sobre os subordinados e os mais pobres.

A situação dos refugiados na Europa nestes dias é tão degradante, que o Alto-comissário para os Refugiados da ONU, a considerou como o desastre humanitário mais catastrófico.

Segundo as organizações internacionais, nos países europeus que mais utilizam os termos de direitos humanos, os indefesos imigrantes estão à beira de uma catástrofe humanitária.

Chama-lhe ‘refugiado’, a quem por diversas razões se vê obrigada a abandonar sua pátria e se refugiar a outros lugares. Desde inicio da humanidade até o momento, a preservação da vida foi um dos instintos do ser humano. Incialmente, o perigo veio dos animais selvagens, mas depois foi causado pelos próprios humanos.  Para preservar suas vidas, eles se refugiavam em grutas e lugares intransitáveis. Após a formação de comunidades, apareceu serie de medo da mesma espécie onde o que sofrimento era o mais fraco.

Pode ser considerado neste sentido  aos primeiros colonos que  emigraram às terras recém descobertas de Estados Unidos  e a Guerra Civil do mencionado país. No século XX,  os acontecimentos da  primeira guerra mundial criaram uma grande onda de refugiados, provocando a assinatura de acordos de apoio a estes.  Por suposto,  estes acordos não foram amplos nem sensíveis, pelo que, não tiveram a capacidade de responder aos novos assuntos dos refugiados. Por isso, a Assembléia Geral das Nações Unidas em 1950 aprovou uma resolução baseada na necessidade de esclarecer a situação deste grupo de pessoas, foi criado desta maneira em 1951, a Convenção dos Refugiados.

As guerras e os desastres naturais foram alguns dos motivos principais de imigração em massa e generalizados no século passado. Geralmente, os países vizinhos das regiões afetadas, foram o primeiro destino para as imigrações em massa e generalizada no século passado. África, Ásia e América Latina foram no século passado, o refúgio de tais imigrantes.

Um dos países que recebeu milhões de imigrantes no século passado foi o Irã. Em mais de três décadas, o povo iraniano tem recebido milhões de cidadãos afegãos e iraquianos cujos países se encontravam em guerra e em insegurança. Neste momento, quase três milhões de afegãos vivem na República Islâmica do Irã. Reiteradas vezes, o Alto-comissário para os Refugiados da ONU, agradecia em seus relatórios a hospitalidade do Governo iraniano por acolher os imigrantes do país vizinho.

Com o aumento da crise na Síria em 2011 por causa da Coalizão ocidental e árabes, inclusive a Turquia, este país tem sido arruinado e milhões de sírios tinham sido desalojados, foram forçados a refugiar-se à Turquia, ao Líbano e a Jordânia. Mas, devido às más condições da maioria dos campos de refugiados destes países, muitos sírios, através de maneiras diferentes tentaram chegar à Europa.  Alguns o fazem por via marítima, atravessando o mar Mediterráneo com suas violentas ondas.  Centenas deles, especialmente crianças e mulheres, durante a viagem que perderam a vida, e aqueles que chegaram às costas europeias, enfrentaram um destino amargo. Os países que alegavam filantropias no mundo, perante esta onda de refugiados para a Europa, contra todos os tratados internacionais, o fechamento de fronteiras e a recusa à aceita-los, optaram por mudar as leis a fim de impedir aceitar os refugiados, por esta razão, hoje em dia, estas pessoas se enfrentam a violência, o tratamento degradante e golpes bem executados pelas forças de segurança, a polícia e os racistas.

Desde o inicio de 2015, são poucos nos dias que não havia notícias sobre a violência e agressão contra os refugiados nos países europeus.  O Alto Comisionado dos Direitos Humanos da ONU pede a todos os países europeus envolvidos com o caso dos imigrantes, através de diálogo e negociações, darem fim a esta crise e sejam leais a proteger os direitos humanos de todos os desalojados. No entanto, este aviso não teve influencias na mudança das políticas dos governos europeus sobre o caso.

Segundo as normas internacionais, é proibido deter ou prender pessoas desalojadas com o delito de desalojamento e sendo refugiados, mas mesmo assim, têm aumentado às estatísticas de detenções e prisão de refugiados, em sua maioria provenientes do Iraque, Afeganistão e Síria, que entraram nos países europeus.

Na zona fronteiriça “Horgush”, muito próxima a Sérvia, a polícia húngara, restringiu a entrada de desalojados sírios que foram agredidos pela resistência. Após ser espancados com cassetes, foram lançados gases lacrimogêneos contra eles que lhes causaram asfixia. No vídeo divulgado do incidente pode ser visto nas redes, um pai com o rosto ensanguentado, firmemente abraça o seu bebê.

Imagens divulgadas dos campos de refugiados em Alemanha também causaram um grande escândalo para os servidores públicos do Estado “Nord-Vesfália”. Um comentarista da televisão espanhola, enquanto exibia as indignantes imagens dos guardas dos campos de refugiados, disse: “não se trata de Abu Ghraib… este é um dos campos de refugiados em Alemanha... Dois dos guardas estavam desfrutando... Um com suas botas espancava a cabeça de um refugiado argelino”. Nas outras imagens difundidas, os guardas obrigam a um refugiado a dormir sobre um colchão vomitado, so pena de ser atingido.

No inicio da onda de refugiados na Europa, alguns governos ocidentais como Alemanha, Áustria e Suécia, trataram de ter um gesto filantrópico e os receberam com flores; mas com o aumento da chegada destes ao continente europeu, especialmente com a grave situação de Sira, estes países mudaram seu comportamento. Agora, a maioria dos governos europeus tem um ponto de vista em comum em torno dos refugiados: impedir a entrada para a Europa, a única coisa que mudou é a maneira de alcançar a este objetivo.