Nov. 06, 2017 09:25 UTC
  • História de Amor em Arbain (3)

O jornal em linha HuffPost em dezembro de 2014 escreveu uma análise interessante sobre a cerimônia de Arbain. No prólogo lê-se que a peregrinação maior do mundo está sendo realizada , quem não escutou até o momento algo sobre isto? acrescentando:

Se só alguns dos cem opositores saem às ruas de Londres e gritam lemas, ou se em Hong Kong se realiza manifestações, ou na Rússia se celebra manifestações contra Putin, dizemos que há um alto nível de democracia nestes países e muito cedo os refletem nos meios de comunicações. Mas uma congregação de 20 milhões de pessoas, apesar do medo e diversos acontecimentos no Iraque, nem sequer chega a ser refletida em subtítulos de notícias. Apesar de que este evento goza de todos os elementos vitais e características especiais inclusive cifras astronômica, a importância política, a mensagem revolucionária, o antecedente histórico e a originalidade, têm imposto um bloqueio mediático não oficial a este grande evento. Quando se narra tal história, surpresa a opinião pública.  

Entre um grande número de pessoas inspirado neste grande acontecimento, há um jovem australiano, convertido ao Islã, que nos visitamos há anos. Tudo iniciou desde 2003. Uma tarde vendo as notícias da televisão, resultou-lhe interessante uma cena na que mostravam  milhões de pessoas caminhando para uma cidade religiosa, telefonema Karbala. Eles gritavam o nome de um homem, um nome que nunca tinha escutado: “Hossein”.

O que mostraram naquela notícia de 60 segundos, lhe comoveu muito, já que esta cena não parecia similar a suas imagens. Pensava como foi possível que um homem assassinado em 1396 anos pode estar vivo desta maneira, e hoje milhões de pessoas se lamentam por seu martírio, como se eles mesmos tivessem sofrido todo o que ele sofreu ? Como é possível que as pessoas não se brigam?

Ele diz: eu viajei a Karbala para entender porquê esta cidade é tão atraente. Não há outra razão exceto isso que todos eles têm um mesmo amor. Por outra parte, se saibam que alguém tem lutado pelo direito à liberdade e o comportamento justo com vocês e construir uma vida com dignidade, seguramente consolidam com ele, já que ele se levantou o luto por vossas crenças.

O que contemplei em Karbala, me demonstrou que inclusive as câmeras maiores são pequenas para mostrar esta grande congregação pacífica. Uma onda de homens, mulheres e meninos enchem o horizonte. Há uma grande multidão de maneira que bloqueiam dezenas de quilômetros. Uma força tem unido todos os peregrinos e lhes acerca ao que pode ser denominado “o magnético irresistível de Hossein”. Ele disse: Se querem ver uma religião viva que respira, vão a Karbala.

 

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