Mar. 12, 2016 09:14 UTC

Em 30 de dezembro, aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo da revolução islâmica, escreveu uma carta dirigida aos jovens dos países ocidentais a qual foi divulgado por meios de comunicação.

Nesta carta foram referidas as políticas inconsistentes dos EUA contra o terrorismo e as invasões militares contra o mundo islâmico, bem como foi condenando os atentados em Paris. Também foi mencionada a morte dos palestinos, agressão de Daesh no Iraque e na Síria.

Além disso, foi enfatizado em necessidade de enfrentar os pensamentos violentos e o terrorismo, como a dor compartilhado entre o mundo islâmico e o Ocidente, convidando os jovens a estudar a religião do Islã.

Está carta foi divulgado na sequencia de ocorrência dos atos terroristas em Paris, e logo teve uma grande repercussão na imprensa regional e mundial. A carta do líder iraniano em particular aquela parte que se apontou na necessidade de pensar em soluções e dialogo para resolver os problemas, teve rapidamente reflexão na mídia.

O líder no inicio da carta, disse que os incidentes amargos por terrorismo cego na França o incitaram a escrever esta carta.

Ele acrescentou: “para mim é lamentável que estes acontecimentos sejam subjacentes de uma conversa entre-nos, mas a realidade é que, se as questões dolorosas, não fossem como uma plataforma para encontrar solução e chegar a um consentimento, o seu prejuízo seria ainda duplo”.

Esta carta teve reflexos, quase em todos os meios de comunicação da região, mas eles não tinham mencionado à natureza global do terrorismo e dos seus apoiantes. Como exemplo, a rede de notícia local o “Almayadeen” do Líbano, com a publicação de alguns fragmentos da carta ao aiatolá Ali Khamenei, se referiu a visão e percepção detalhista do autor da carta em discernimento nas atuais circunstâncias sensíveis no contexto das prioridades atuais da comunidade internacional.

Nestes últimos dias, muitas imprensas ocidentais repercutiram fragmentos da carta ao líder da Revolução em diferentes idiomas, incluindo Inglês, cada um em anglos diferentes analisaram a carta. A rede de American Herald Tribune, publicou parte da carte, onde foi criticado o duplo critério do ocidente e organismos internacionais perante o terrorismo e as preocupações pelos incidentes como de Paris e bem como censurar as políticas do regime sionista de Israel contra os palestinos.

Associated Press também escreveu: o Líder do Irã disse que o terrorismo cego tem criado os amargos acontecimentos em Paris, em que estes atos incitaram o líder iraniano a escrever esta carta. O líder iraniano ficou triste por violência do regime sionista contra palestinos e as agressões de Daesh no Iraque, Sírio e no Líbano.

A mídia francesa também se referiria as recomendações do líder para estudar diretamente as fontes do Islã e como eixo principal da carte escreveu sobre o motivo de preconceitos e propagandas negativas e islamofobia. As outras publicações periódicas como a Política Exterior ou Blumberg também enfatizaram as mesmas pontes supracitadas da carta do líder.

CNN escreveu: “Aiatolá Khamenei interligou a carta com as negociações nucleares do seu país e passada dois dias a divulgação da carta, CNN tem publicado partes da mensagem”. Junto a este ato, o comentarista desta rede tinha dito que as aproximações entre Teerã e Washington não impediram que o aiatolá Khamenei não tivesse criticado o Ocidente. Neste relatório, partes da mensagem do líder foram divulgadas em vários idiomas, incluindo em inglês e no final o comentarista concentrou em analisar o estado atual das relações Teerã-Washington e o seu impacto na postura do Líder na elaboração da sua carta.

Analista de CNN escreve: Aiatolá Khamenei há duas semanas, na sua pagina em Twitter, escreveu sobre as negociações nucleares, e chamando ainda Estados Unidos como inimigo da nação iraniana. “Ele no mês do agosto na mesma rede social tinha criticado frontalmente o comportamento da polícia americana contra manifestantes afro-americanos que tinham protestado por assassinato de um jovem negro na cidade Ferguson.”

“O jornal “New York Times”, também em uma reação escreveu: o líder do Irã pediu a juventude ocidental que com base nas fontes genuínas e primárias conhecem e compreendem o Islã independentemente às propagandas dos meios de comunicação”. Aiatolá Khamenei foi dizendo: "a questão não é dar uma lição da historia... mas a pergunta é porque a consciência coletiva do Ocidente recorre aos assuntos do passado distante e não para com as questões de hoje?", segundo o jornal, o líder acrescenta: enfatizou para um estudo pessoal e a sua resposta porque o futuro de sua nação está em suas mãos e vocês estão mais ansiosos para descobrir a verdade e assumir a responsabilidade.

O jornal de “Politica Exterior” a este respeito também escreve: o Líder da República Islâmica do Irã, sempre tinha dito que não havia hostilidades com o povo americano e a sua abordagem critica sempre foi com os governantes deste país.

A Revista semanal de “Nova York Magazine”, ao publicar a carta do líder iraniano na integra, considerou o uso das redes sociais para levar a sua mensagem à juventude, com um sinal inteligente da visão do líder sobre as atualidades mundiais.

A voz da Rússia também escreve na parte francesa do site: o Líder da Revolução Islâmica do Irã nesta mensagem enfatiza que o Ocidente está procurando espalhar o ódio contra os muçulmanos e o Islã.

 

As imprensas do regime sionista também mencionaram fragmentos da carta onde o líder indicou à brutalidade deste regime e de tal forma cobriram o conteúdo da carte que parece a mensagem acima mencionada é apenas sobre a Palestina e o regime sionista. O “Times Israel” uma mídia sionista que na sua manchete diz: "Khamenei: Israel é mais selvagem que os terroristas de Paris" e escreveu: "O líder supremo do Irã afirmou que não há mais barbaridades do tamanho de construção de assentamentos israelense...". Esta publicação continua: “o líder iraniano escreveu na sua carta que enquanto os povos da Europa, em alguns dias estão abrigados em suas casas e estando obrigado de não comparecer nos centros públicos, uma família Palestina há dezenas de anos que mesmo na sua casa não está poupada da maquina de destruição e matança do regime sionista. Hoje, que tipo de violência pode ser comparado com a construção de assentamento do regime sionista em termos da gravidade das atrocidades?”.

A Reuters também escreveu sobre a carta do Líder e referiu à questão da Palestina, assinalando: o Líder iraniano apoiou o povo palestino e acredita que o Ocidente é o principal apoiante do regime sionista e os jovens ocidentais tem que ser atentos a esta questão.

Este século é a era de comunicação e a atenção de sistemas políticas como a República Islâmica do Irã a este assunto é inteligente e precisa.

“Esta faz parte do relatório do centro de “Legatum” da Grã-Britânia, na qual analisou a carta e o uso de altos funcionários da República Islâmica dos novos meios de comunicação e escreve:” Em 21 de janeiro de 2015 o líder iraniano, escreveu uma carta aos jovens da Europa e América do Norte visando transmitir a mensagem de estudar o Islã. Esta carta foi tão importante como o decreto do Imam Khomeini (RA) em 1980, no caso de Salman Rushdie. A carta do líder supremo do Irã foi emitido uma semana após o desastre de Charlie Hebdo para mostrar ao Ocidente que não confiasse no políticos mais sim em juventude. Ele exortou a juventude ocidental para não julgar o islamismo e corrigir o seu pensamento e visão sobre o Islã. A carta convida a juventude para amizade com o Islã, sem qualquer constrangimento.

O autor deste relatório sobre a segunda carta do Líder iraniano se escreve: “a Organização iraniana da Cultura islâmica e Comunicação, com uma inteligência, disse que a carta do Líder foi traduzida em 21 línguas”. Isto evitou qualquer distorção no seu conteúdo por inimigos. A eficácia de duas redes sociais ocidentais na divulgação da mensagem para o publico, demonstrou que o uso inteligente da potencialidade existente no Ocidente como as redes sociais, contra eles próprios, pode ser sutil e bem pensado.

No final do relatório disse que a difusão da carta, com a formação do movimento Letter4U#, levou muitos jovens ocidentais que não sabiam da carta a lê-la e serem convidados para a verdade.

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