Mar. 12, 2016 09:34 UTC

Neste programa, vai se apresentar um resumo de comentários que foram apresentadas nas edições anteriores de "Para os jovens do Ocidente" na qual vão se verificar algumas reflexões à carta do líder da Revolução Islâmica do Irã e a sua repercussão.

Em 29 de novembro de 2015, o aiatolá Khamenei remeteu a sua segunda importante carta aos jovens ocidentais. No inicio esta carta, ele explica: "Qualquer pessoa que tenha um mínimo senso de compaixão e humanidade, ficaria abalada por esses incidentes ocorridos tanto na França quanto em outros lugares como a Síria, o Iraque, a Palestina ou no Líbano. Na verdade, os 1,5 bilhão de muçulmanos em todo o mundo também repudiaram aos autores de tais tragédias. Mas a questão é se os tais sofrimentos não fossem motivos para construir um futuro melhor e com mais segurança, eles iriam se tornar apenas lembranças amargas e infrutíferas. Eu tenho fé que somente vocês, os jovens, ao tirar lições das adversidades de hoje, serão capazes de encontrar novos meios para definir o futuro, e impedir os desvios que têm levado o Ocidente a atual situação".

Líder da Revolução Islâmica do Irã, Seyed Ali Khamenei, nesta carta, enfatizando que o terrorismo é uma dor compartilhada entre o mundo do Islã e o Ocidente, condena as controversas políticas dos EUA na criação, alimentação e armar grupos terroristas tais como Al-Qaeda, Talibã e outros terroristas, e censurando as políticas contraditórias ocidentais na luta contra o terrorismo e em apoio ao regime de Israel.

Em outra parte de sua mensagem, o líder destacou que as extensas incursões do ocidente sob o pretexto de combater o terrorismo e restaurar a paz no Oriente Médio, como resultado apenas têm destruído a infra-estrutura dos países da região e têm criado uma fissura profunda e enraizada e trazendo desigualdade entre as pessoas e a violação dos seus direitos.

Refere-se também a influência das políticas coloniais na formação de atuais correntes extremistas na região e a invasão silenciosa da cultura ocidental contra outras culturas e aos seus resultados nocivos. O Líder iraniano também aponta às raízes, motivos e as causas fundamentais da formação de grupos terroristas e o interesse dos jovens ocidentais a se aderir a esses grupos extremistas. Ele considera que a reação precipitada na luta contra o terrorismo, aumentaria a onda de islamofobia, em que a discriminação indevidas contra os muçulmanos ampliará ainda a lacuna existente, criando a marginalização e isolamento e intensifica o temor e a inquietude na comunidade muçulmana e as privará de seus direitos básicos. O líder carismático do Irã apela aos jovens ocidentais ter um olhar profundo no sentido de identificar e criticar as causas desses incidentes, não sendo facilmente refém dos meios de comunicação ocidentais e falsas alegações de seus políticos.

A segunda carta do líder da Revolução Islâmica do Irã, como a sua primeira carta remetida em 21 de janeiro de 2015, teve amplas reflexão e repercussões midiáticas em nível global e tem causado a admiração de muitos elites e intelectuais do mundo inteiro.

Denis Rencort, membro de conselho científico e ex-professor de Física na Universidade de Ottawa, em uma carta dirigida ao líder da Revolução Islâmica do Irã, escreve: "É verdade que não sou tão jovem, mas li com grande interesse a sua carta de 29 de novembro de 2015, destinado a jovens ocidentais. Esta carta me tocou e entusiasmou a minha alma e o meu coração. O Irã deve ter realmente muito feliz por ter um líder como o senhor. Nós no Canadá temos políticos mesquinhos, egoístas e hipócritas que, que se concorrem em benefício de grandes empresas e subordinados às exigências dos Estados Unidos, com os mesmos estereótipos slogans nos meios de comunicação nacionais. Eu Realmente aprecio a vossa psicanálise profunda e a vossa abordagem geopolítica sobre o terrorismo internacional. Eu acho basicamente correta a sua interpretação e fiquei espantoso com a relação que o senhor tem estabelecido com esta realidade. Espero que os jovens ocidentais, estudem a vossa carta e tenham um olhar ajuizado e investigativo e também espero que esta carta rapidamente desperte corações e mentes dos jovens ocidentais”.

O ministro da Justiça do Vaticano, o cardeal Peter Turkson também ressaltou que a carta de o aiatolá Khamenei foi eficaz na criação de um espaço de dialogo entre as nações. Ele acrescentou: "Nesta carta, (o aiatolá), o Khamenei convida os jovens ocidentais para uma nova leitura dos eventos históricos e encarar as realidades do mundo de hoje, tendo uma visão independente e uma perspectiva nova sobre os fatos ocorridos.”.

Ali Hashem, o chefe da redação de "Almayadin online" e colunista do jornal "Almonitor" em uma nota, em ambos os espaços, se referiu à segunda carta do líder da Revolução Islâmica do Irã. Em um artigo intitulado "A carta do aiatolá Khamenei para o Ocidente, uma receita para o Grande Satã", ele escreve que esta carta chama os jovens do Ocidente e dos EUA, se quiserem sair do campo do Grande Satã, retroceder e analisar o seu passado e tentar corrigi-lo, esta carta é uma prescrição.

O analista político americano, o Kevin Bert, um dos principais críticos a favor da guerra contra o terrorismo, sobre esta carta diz: "Líder do Irã tem iniciou um diálogo honesto com os jovens ocidentais apontando aos pontos compartilhados entre os jovens ocidentais e muçulmanos, porque o terrorismo é um crime contra toda a humanidade e quaisquer que sejam as suas vítimas tanto palestinas, síria, iraquiana, como as francesas. Como o líder afirma na sua segunda carta, a morte de pessoas por motivos políticos em qualquer parte da Terra, afeta quaisquer pessoas no mundo. Ele referindo as dores comuns, tenta mostrar os bastidores efetivos desses sofrimentos. A razão que tem procurado a juventude, como o seu interlocutor, é que as gerações anteriores no Ocidente, mesmo conscientes das informações novas, não estavam dispostas a mudar os seus pensamentos e dogmas crenças.”.

Os direitos humanos, a paz, a liberdade e luta contra o terrorismo são conceitos profundos que têm sido, infelizmente, abusados nos últimos anos por países ocidentais. As potências ocidentais instrumentalizaram aquilo que chama o terrorismo moderado ao favor de materializar os objetivos de suas políticas externas e os seus interesses. A verdade é que, os políticos ocidentais, apesar de suas afirmações sobre a realização da paz mundial e ideais humanitários, na prática através da ação belicistas, apoio ao extremismo, devastação da infra-estrutura básica vital de outros povos, estão destruindo o caminha à justiça, igualdade e a realização dos direitos humanos para uma parte considerável das nações do Oriente Médio, incluindo os países islâmicos.

Por outro lado, o Ocidente ainda não quer desistir de sua política colonial e se esforça para impor a sua cultura no mundo e na sequência de uma nova política de exploração cultural, desenvolveu uma invasão cultural silenciosa. O mundo do Ocidente, usando ferramentas avançadas, insiste em homogeneidade e a globalização cultural. A humilhação de culturas ricas opostas à ocidentalização cultural e ofendê-las aconteceram enquanto a cultura imposta não tem a potencialidade de substituir à cultura nativa. Por exemplo, esta cultura, com os seus dois componentes principais de "agressão" e "promiscuidade moral", têm reduzido a sua aceitação mesmo no seu local de nascença. Mesmo assim, ainda está tentando impor a sua cultura aos diferentes países, incluindo os países do mundo muçulmano, uma heterogeneidade que tem trazido lesões sociais em muitos desses países.

Prezados ouvintes que seguiram este programa, chegamos ao final dos nossos comentários detalhistas sobre principais questões tratadas na segunda carta do Líder da República Islâmica do Irã. Devemos lembrar que o aiatolá Khamenei divulgou a sua primeira carta, no inicio do ano passado, na sequencia da publicação de charges ofensivas por jornal satírico francês e a intensificação da onda de islamofobia por parte dos políticos e mídia ocidental.

Um dos pontos mais importantes na primeira carta era convidar os jovens ocidentais para um olhar independente em relação ao Islã e aos muçulmanos e se navegar na história do mundo, investigando pessoalmente, os incidentes que ocorreram no passado. No entanto, o ponto mais importante e vital é o envio desta mensagem a todos os jovens ocidentais.

De fato, os meios de comunicação em massa no Ocidente sempre distorceram as mensagens que vão bater nos seus interesses políticos, mostrando o justo como injusto e destruindo a imagem dos libertadores e homens do pensamento livre. Em contrapartida, estão os jovens, cidadãos, associações e instituições defensoras dos direitos humanos que têm que desempenhar os seus missões globais. Em outra palavra, aqueles que ouviram esta mensagem, nos países ocidentais, têm uma obrigação moral e humana no sentido de divulga-la.

Parece que a publicação de conteúdo da carta e analisá-la, principalmente as soluções práticas apresentadas, através de ferramentas de mídias alternativas, tais como as redes sociais ou os debates virtuais, podem ser uma função de principio dos homens livres e aqueles que buscando a verdade.