Mar. 12, 2016 09:29 UTC

(O papel dos governos ocidentais na criação dos grupos takfiríes) Neste programa, vamos conhecer o papel dos governos ocidentais na criação e apoio aos grupos takfiríes.

Saudações a todos os queridos ouvintes, estamos ao vossa disposição com o décimo segundo da série, intitulado "Todos os jovens ocidentais" programas em que analisamos algumas partes da segunda carta do Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, destinada aos jovens ocidentais, na qual abordou as raízes do terrorismo e convida-los a resolver esse dor compartilhado.

IRIB- Neste programa, vamos conhecer o papel dos governos ocidentais na criação e apoio dos grupos terroristas fanáticos.

Aiatolá Khamenei, no início desta mensagem, escreve. "Os acontecimentos amargos por um terrorismo cego na França, mais uma vez, me forçaram a falar com vocês. Seria lamentável que tais incidentes sejam à base do diálogo, mas a realidade é que, se as questões dolorosas não fornecem motivos para pensar e encontrar soluções, então o dano será dobrado”.

O Líder da Revolução Islâmica no Irã, nesta carta, referindo a influência das políticas culturais do Ocidente ao extremismo, escreve: "Eu não nego a importância e o valor dos laços culturais. Essas relações trazem desenvolvimento e crescimento, desde que sejam estabelecidos em condições naturais e com respeito à comunidade, mas os lações heterogêneos e compulsivos não trarão resultados positivos e são prejudiciais. Infelizmente, tenho que dizer que os grupos nefastos como Daesh são produtos deste tipo de ligações fracassadas com as culturas importadas.” Aiatolá Khamenei sublinhou que as raízes do extremista e terrorismo, não são ideológicas. A este respeito, escreve. "Se de fato o problema fosse o aspecto doutrinário, então teríamos visto este fenômeno no mundo islâmico antes da era colonial, no entanto, a história mostra o contrário. Certos documentos históricos dizem como misturou o colonialismo com um extremista e um pensamento desprezível de uma tribo primitiva, lançando as sementes do extremismo na região. Caso contrário, como é possível que uma das religiões mais moral e humana no mundo que em seus fundamentos considera a morte de uma pessoa como a matança de toda a humanidade, tem trazido uma impureza como Daesh?”.

No programa anterior, dissemos que, ao longo da história, os pensamentos extremistas têm existido ao lado dos nobres de pensamento, como ervas parasitas que crescem em um jardim de flores, mas um verdadeiro reflexo do rico conteúdo das correntes nobre sempre foi bem sucedido em seu confronto com ideias extremistas e nunca permitiram que as ervas danosas secassem as árvores do pensamento islâmico. A história mostra que antes do período colonial, correntes desviantes não poderiam ter sucesso no mundo do Islã, mas quase 12 séculos após o surgimento desta religião divina, precisamente quando a Grã-Bretanha expandiu suas colônias, os pensamentos desprezíveis Ahmad ibn Taymiyyah, que tinham sido rejeitados pela religião islâmica, mais uma vez vivificou. No programa anterior, discutimos o amplo apoio da Grã-Bretanha à seita desviante do wahhabismo e aludir à forma como esta antiga potência colonial, criou a discórdia entre os países islâmicos, o poder concedido a Al Saud, apesar de duas vezes falhar e derrubado, mas os colonialistas fecharam os olhos diante de seus crimes sem precedentes cometidos contra os muçulmanos. A história mostra que, durante 30 anos após a criação da Arábia Saudita (1902- 1932), a família fanática e wahhabita da Arábia Saudita tinham massacrado , brutalmente, milhares dos muçulmanos na Península Arábica e também mutilados publicamente muitas pessoas. Além disso, dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, fugindo para outras partes no mundo árabe e nunca mais tiveram a oportunidade de voltar para a sua terra natal. Durante este tempo, o mundo árabe e muçulmano foi controlado impiedosamente por superpotências colonizadoras ocidentais e Forças Armadas Wahhabitas da Arábia que contavam com a proteção da Grã-Bretanha e devido a esta amizade eram isentos de qualquer penalidade e critico.

Assim, o atual terrorismo takfiri cresceu no contexto propicio de laços coloniais. A tomada do poder e o crescimento da família Al-Saud na Península Arábica, apesar da existência do Império Otomano, somente pode ser analisado na faixa dos seus laços coloniais e o papel da Grã-Bretanha nessa área. Após a dissolução do Império Otomano, o apoio multilateral da Grã-Bretanha à casa de al-Saud que estava na sua pior situação e derrubada, mudou completamente a sua futura política na região. Neste sentido, a força de uma tribo nômade primitivo com ideias dogmáticas e desviantes que tinham sido rejeitados nestes últimos 12 séculos no mundo do Islã, jogou as sementes do extremismo na região.

Este pensamento perverso tem agora, um século de idade. O wahhabismo é uma falsa apresentação do Islã e considera outros muçulmanos como pagãos e extraviados e merecidos à sentença de morte. Milhares de imprensas em todo o mundo têm esforçado para que mostrassem que a imagem do Islã seria igual ao wahhabismo apresentado por Arábia Saudita. Os sacerdotes Wahabitas permitem a matança de mulheres e crianças, incluindo bebês muçulmanos na Síria e no Iraque e ignoram todas as verdades do Islã sobre a respeitar a vida, os bens e a honra das pessoas.

Os terroristas de Daesh com permissão dos sacerdotes wahabitas praticam qualquer crimes. Arábia Saudita não poupa os esforços para reprimir o eixo de resistência contra extremismo e

Desta forma, com dinheiro e armas, reforçou grupos terroristas. No entanto, a posição do Ocidente contra a Arábia Saudita é manter a amizade e apoio. A este respeito, o aiatolá Khamenei, em um trecho da sua carta escreve: "os apoiantes e patrocinadores conhecidos de terroristas, mesmo estando na vanguarda dos sistemas políticas mais atrasadas, foram sempre considerados aliados do Ocidente e em contraste os regimes democráticos na região foram cruelmente reprimidos".

Após os ataques terroristas de 11 de setembro em Nova York, ao contrário a propaganda midiática, os EUA apoiaram fortemente à casa de al-Saud e à corrente Wahhabita. Sauditas e mesmo o Catar gastaram grandes somas de dinheiro para conseguir apoios políticos e meios de comunicação em alguns países europeus. Um forte suporte midiático não só escondeu o papel ideológico dos wahabitas e os cidadãos sauditas em conectar a rede terrorista Al-Qaeda e o evento de 11 de setembro, como analistas acreditam que os wahabitas são responsáveis pela execução de ordens Estados Unida para mudar os conceitos construtivos islâmicos a favor de Washington.

Conceitos espirituais como a luta santa, o martírio e resistência que têm uma base sólida em moralidade e humanidade, agora com ajuda de políticas expansionistas do novo colonialismo tornaram uma arma para destruir a imagem do Islã e causam um genocídio de muçulmanos. “será que existia melhor caminho que este para enfrentar o verdadeiro Islã”? Wahhabismo é realmente é um bastão do colonialismo velho contra a nação do Islã.

Agora os Estados Unidos e seus aliados europeus formando uma coalizão anti-Daesh , alegam um combate contra os membros deste grupo, mas na verdade, o povo e os chefes das forças armadas no Iraque têm repetidamente denunciado que testemunhavam o apoio logístico fornecido por aeronaves da coalizão Daesh no norte e no oeste do Iraque. A este respeito, existem muitos vídeos e documentos, que evidenciam que a "coligação internacional anti-Daesh” enviam por seus aviões alimentos e armas aos territórios nas regiões sob o domínio de Daesh. Os membros feridos do grupo terrorista de Daesh são tratados em hospitais israelenses e recebem a recepção calorosa de altas autoridades do regime sionista. O deputado iraquiano l-Zameli, disse que "a luta dos EUA contra Daesh é outra mentira, porque se os Estados Unidos realmente queriam lutar contra este grupo terrorista, poderiam destruí-lo em uma semana." Analistas acreditam que os Estados Unidos para prosseguir os seus objetivos hegemónicos necessitam de Daesh.

O Líder da Revolução Islâmica no Irã, o aiatolá Khamenei, em sua segunda carta aos jovens ocidentais, observando o antagonismo nas políticas e o dualismo na tomada de decisão ocidentais contra o terrorismo, escreve: "Queridos jovens, espero que vocês fossem mudar agora ou no futuro, esta mentalidade engenhosa e hipócrita, um pensamento que a sua habilidade é ocultar os objetivos de longo prazo, e preparar as intenções insidiosas. Em minha opinião, o primeiro passo para estabelecer a segurança e tranquilidade, é mudar essa mentalidade que gera a violência. Enquanto, critérios duplos dominam as política ocidental, e até quando os patrocinadores do terrorismo dividam este fenómeno em bons e maus, e prefiram os interesses do governo, em vez de valores humanos e morais, não deve procurar as raízes da violência em outros lugares”.