Mar. 12, 2016 09:30 UTC

A recente expedição dos países ocidentais contra o mundo do Islã Neste programa, ao referir a outra parte da carta do líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyed Ali Khamenei, abordamos a recente campanha ocidental contra o mundo do Islã.

Com todas as cordiais saudações, queridos ouvintes, estamos a vossa disposição com outro programa da série que analisamos a segunda carta do líder da Revolução Islâmica no Irã, o aiatolá Khamenei dirigindo-se aos jovens ocidentais.

Nessa carta, a respeito das recentes expedições dos países ocidentais ao mundo do Islã, escreve: "Os ataques militares contra o mundo islâmico, que tenham deixado um número de vítimas, é outro exemplo da lógica contraditória do Ocidente. Os países alvos de ataque, além de sofrer de danos humanos, perderam as suas infra-estruturas econômicas e industriais, têm sido cessado ou reduzido os seus processos de desenvolvimento e em alguns casos têm retrocedido décadas. Apesar de tudo isso, eles exigem grosseiramente que não se consideram oprimidos. Como é possível arruinar um país, destruir as suas cidades e aldeias, e em seguida, dizer ao povo dessas regiões, por favor, não se consideram oprimidos! Em vez de convidar a não entender ou esquecer essas tragédias, não é melhor honestamente pedir desculpas? O sofrimento que o mundo islâmico tem experimentado ao longo dos anos, pelos duplos critérios dos invasores, não é menos do que os danos materiais”.

Uma das principais razões para a intervenção militar dos Estados Unidos e seus aliados no Oriente Médio, tem sido a luta contra o terrorismo e a restauração dos direitos humanos e o estabelecimento da paz no Oriente Médio, no entanto, sem embargo, a verdade é que a guerra e expedições consequentes dos governos ocidentais, lideradas por Estados Unidos no Médio Oriente, incluindo em Afeganistão, Iraque, Paquistão e no Iêmen, tornaram-se mais vulneráveis a estes territórios como resultado dos efeitos indiretos das guerras atuais. Além disso, o grande número de doenças pela carência de água potável, a desnutrição, redução do acesso aos serviços de saúde e o aumento da mortalidade infantil estão entre as consequências indiretas da guerra e a violência nesses países. Em geral, podemos dizer que quase todos os fatores relacionados à morte prematura, como a pobreza, a desnutrição, frágil situação de saúde, destruição do meio ambiente, se têm fortalecido por consequência das guerras atuais e as intervenções do Ocidente.

De acordo com o relatório do Instituto Watson, a guerra dos EUA no Iraque, Afeganistão e Paquistão têm causado enormes perdas humanas. Em março de 2015, cerca de 210 mil civis morreram como resultado da violência e do conflito. Tem-se que acrescentar a estas estatísticas as vítimas civis de operações militares dos EUA no Iêmen.

As pessoas que vivem nas zonas de guerra são sujeitos à morte em suas casas, mercados ou nas estradas. São alvos de balas, bombas, pacotes explosivos caseiros e drones. Os civis quando estão em um posto de controle podem morrer a ser atacado o local por carros-bomba, também são alvos de disparos quando estão em grupos coletando a madeira ou trabalhando no campo. Assim mesmo, os cidadãos civis sofrem de sequestro e morrem por motivo de vingança ou para intimidar outros. Eles são mortos ou por EUA e seus aliados ou pelos rebeldes e terroristas.

As mortes de civis podem continuar por semanas ou meses após haver ocorrido um conflito militar. Muitos iraquianos, afegãos e paquistaneses, como resultado da destruição das condições de infra-estrutura de saúde essencial vivem em condições insalubres que tem causado o belicismo dos EUA e seus aliados. Por exemplo, os refugiados de guerra muitas vezes não têm acesso a alimentos, tampouco a um trabalho, por falta de renda, estão enfrentando problemas como o aumento da desnutrição. Eles são muito vulneráveis por condições não saudável em que vivem por carência de emprego.

A guerra de Afeganistão tem causado que muitos cidadãos se sentem decepcionados a viver no seu país. Entre as consequências diretas da guerra no Afeganistão destacam a deterioração do serviço público de saúde, segurança e outras infra-estruturas básicas de vida. Mesmo nos pontos que parecem tem acabado a guerra e a violência, os artefatos não detonados, como bombas de fragmentação dos Estados Unidos, causam a morte de muitos afegãos. Os hospitais afegãos estão lotados por pacientes feridos e mutilados e com queimaduras graves de armas de militares. A guerra no Afeganistão tem deixado às feridas incuráveis. O Ministério da Saúde Pública do Afeganistão, em 2009, relatou que dois terços dos afegãos sofreram de problemas psicológicos.

De acordo com o relatório Huffington Post, lançado em 17 de outubro de 2015, desde 2001, os ataques americanos têm deixado 26.000 mortes de civis. Além disso, a 15 de outubro de 2015, quase um ano e meio após o anúncio do fim da guerra, o presidente dos EUA, Barack Obama aumentou novamente as operações militares dos EUA no Afeganistão. Atualmente, as tropas americanas permanecerão até 2017 no Afeganistão. Portanto, continua a matança de civis neste país da Ásia Central.

O ataque dos EUA ao Iraque, em março de 2003, além de causar um grande número de civis tem desembocado em uma grande crise humanitária e imigração do povo iraquiano. Com a intensificação do bombardeio das forças da coalizão e ataques terrestres, também tem aumentado a violência sectária no Iraque, assim que um grande número de iraquianos foi obrigado a fugir de suas casas. De acordo com o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Assuntos de Refugiados, ao menos, 1,9 milhões iraquianos estão deslocados internamente e dois milhões fugiram para países vizinhos, especialmente à Síria e Jordânia.

A violência e o racismo têm aumentado fortemente a taxa de desemprego e a pobreza no Iraque. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), um terço da população iraquiana atualmente vive na pobreza. O sistema de educação neste país foi destruído. Por outro lado, tem sido interrompido o acesso dos iraquianos às suas necessidades básicas, como água potável, alimentos, saneamento e eletricidade. Os hospitais e centros de saúde, apesar de estar lotados de vítimas da guerra não têm o quadro e equipamentos necessários.

A administração dos Estados Unidos desde 2004, contra as forças da Al-Qaeda e do Taliban estão usando drones que causaram a morte de civis no norte do Paquistão. Desde o primeiro ataque realizado de forma confidencial, se entrou em serias discussões sobre se tais ataques são legais. De acordo com as estimativas mais precisas, emitidos em janeiro de 2015, foram mortos entre 2000 a 3800 pessoas nesses ataques. Em confrontos no Paquistão desde 2001, foram mortas 57mil civis e militares.

De acordo com o relatório de 12 de Março de 2015, do “Daily Mail” citado por opositor Observatório Sírio de Direitos humanos, quase 210,060 pessoas morreram entre março de 2011 e fevereiro de 2015, na Síria. Essas estatísticas incluem 65,146 civis e 10.664 crianças. A fonte acrescenta que o número de vítimas é provavelmente maior do que a quantidade indicada, pois as informações de contagem em áreas sob o controle dos terroristas é impossível. Além disso, outros milhares de pessoas, incluindo soldados e civis estão mantidas como reféns por grupos terroristas. De acordo com estatísticas da ONU, 11,4 milhões de sírios durante os quase cinco anos de guerra, têm fugido de suas casas e quase quatro milhões escaparam do país. A maioria desses refugiados vive em condição de pobreza e com problemas de saúde e crescente tensão em países acolhedores e nos acampamentos temporários com condições de vida muito difíceis.

Se defender os direitos humanos é bom, por que não se proporcionado a este contexto. A realização dos diversos tipos de direitos, como a liberdade, a igualdade, a fraternidade é possível quando o mundo seja livre de violência, tensão, a pobreza, o despotismo, a injustiça e agressão, e todos eles podem resumir em uma palavra: a Paz. Por outro lado, como pode falar sobre a realização da justiça e da paz, enquanto os direitos humanos são violados?

Agora temos que contestar esta pergunta, se o resultado de várias expedições e campanhas dos Estados Unidos e seus aliados contra o mundo do Islã tivesse sido a realização de direitos humanos e a paz, ou tem apontado contra os direitos e liberdades principais dos povos e a paz e segurança internacionais?