Abr. 10, 2016 16:38 UTC
  • Panorama da poesia da Revolução

Saudações a todos os queridos amigos. Seguindo o programa anterior, vamos estudar a poesia de guerra. Esperamos que seja do vosso agrado e apreciação.

Em 26º do mês Shahrivar de 1359 Hégria solar (17 de setembro de 1980), o ex-ditador do Iraque, Saddam Hussein, rasgou o tratado da Argélia de 1975 firmado entre Irã e o seu país, diante dos olhos de milhões de telespectadores. Naquele tempo ninguém suspeitava que este comportamento irresponsável de Saddam tivesse pavimentado o caminho para começar uma guerra em grande escala. Finalmente, em 22 de setembro de 1980, o Exército iraquiano invadiu os aeroportos nacionais e internacionais e as fronteiras do sul e oeste e atacou as diferentes cidades do Irã.

Durante as primeiras semanas da guerra contra o Irã, o exército iraquiano tinha ocupado facilmente e sem obstáculos e resistências algumas regiões do território iraniano e muito satisfeito com a sua vitória, sonhava a conquistar a Teerã, a capital do país.

Nessa situação decisiva, em primeiro momentos os jovens revolucionários se levantaram com poucas armas para enfrentar os agressores, e tudo isso foi devido ao entusiasmo do Islã e pelo convite do grande líder da revolução, Imam Khomeini (que descanse em paz). E assim feito, eles conseguiram obstruir o avanço das forças iraquianas (os baathistas) forçando-as a recuar.

Passado oito anos desta data, em julho de 1988, o Irã adotou a Resolução de 598 do Conselho de Segurança para fazer trégua e assim, pôs fim a uma guerra implacável e de sua defesa sagrada contra o seu vizinho invasor.

Um legado baseado na fé no Islã e acreditar adoravelmente em Imam Khomeini, bem como vinculados corações e pensamentos da sociedade com a eterna e heroica evento da Ashura do Imam Hussein (S.A), não somente incentivaram os poetas e os escritores para escrever e compor os novos poemas bem vivos e transparente, como também encorajavam os combatentes.

Lamurias e jeremiadas, na maioria desconhecidos, testemunham esta afirmação.

O poeta falecido, Nasrollah Mardani tem um coletâneo chamado "os poetas mártires”, considerada uma valiosa obre poética.

Ao começar as extensas operações militares e os triunfos dos combatentes no campo de batalha, pouco a pouco penetraram na poesia nome dessas operações militares, algumas palavras-chave, os nomes das regiões de combates e no modo geral os ídolos, símbolos e elementos culturais na guerra.

A maioria destas composições que foi feita durante os oito anos da guerra, indica claramente a geografia cultural e o espírito dominante na frente de batalha.

Segundo pesquisadores, estudar e analisar estes trabalhos poéticos oferece uma rica definição sobre pensamentos, afetos e sentimentos de seus poetas à geração futura e a sociedades islâmicas.

Numa abordagem generalizada, se pode dividir a poesia da guerra em três categorias:

O florescimento da poesia da guerra; O período de interiorização da poesia da guerra e o seu individualismo; e finalmente, A terceira categoria que são aqueles que foram feitas após o termino da guerra.

Embora seja difícil de distinguir claramente essas etapas, porem , segundo as características dominantes na poesia e as mudanças palpáveis nelas, é possível definir o seu período da composição.

As primeiras composições poéticas do período da defesa sagrada foram criadas quase uma semana após a iniciar a invasão iraquiana contra o Irã. Naturalmente, estas obras não foram tão maduras e coerentes, mais nelas estão bem evidentes a sensação, encorajamento e entusiasmo. Foram poemas simples que incitavam o povo a lutar, sacrifício, bem como ao martírio e a unidade.

A falta de reflexões profundas poéticas é a caraterística da poesia de defesa sagrada e isto se deve supostamente, a escassez da oportunidade e correia do tempo para compor esta poesia; portanto, poetas apresentavam seus poemas sem avaliação prévia; como tal muitas fraquezas e debilidades vistas nos trabalhos daquela época, o mais importante a anotar é uma ação de monotonia e usou de quase expressões comuns e conteúdos semelhantes.

Outra característica desta primeira etapa da poesia de defesa sagrada é a presença de poetas desconhecidos. Se estudarmos os periódicos e jornais da época que têm publicado poemas dos primeiros meses após a guerra, observamos que com exceção de dois ou três poetas que posteriormente foram destacados, o resto foram poetas desconhecidos que tinham enviado os seus trabalhos do campo de batalha.

Mais outra característica notável na primeira fase de poesia da defesa sagrada é a mistura da cultura nacional e os símbolos lendários com as crenças religiosas.

As métricas mais comuns na primeira fase da poesia da guerra são as quadras e dísticos.

E por ultimo, a perspicuidade é outra de características mais importantes dos poemas da primeira etapa onde, o poeta expõe a violência da guerra e expressa inescrupulosamente o desgraço e sinistro da agressão.

Queridos amigos, na próxima edição estudaremos mais outras características e fatores de poesia da revolução. Convidamo-nos para estar conosco na próxima semana. Até lá.