Fev. 22, 2016 05:23 UTC
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IRIB- Saudações aos todos os estimados ouvintes, estamos na vossa disposição com a segunda edição da série “Panorama Poesia da Revolução”.

Na semana passada e na primeira parte desta série, temos revisto brevemente, a história iteraria pré-revolução iraniana, desde ao movimento constitucionalista até a queda da monarquia Pahlavi no Irã e até a véspera da vitória da revolução islâmica, falando da sua formação e as mudanças substanciais que tem trazido esta literatura da revolução.

No programa de hoje, vamos analisar as características e componentes de literatura da revolução.

Se as mudanças políticas e sociais fossem profundas em cada revolução, podem se manifestar estas alterações também na literatura, porque são obvias as interligações entre a arte e a literatura com a sociedade, especialmente quando se trata de compromisso e responsabilidade.

A literatura da revolução islâmica é uma literatura comprometida, responsável, popular que se fala do problema do povo, uma expressão de agitação intelectual e mesmo indignação dos autores e poetas que têm surgido do povo, sendo lapidados nos acontecimentos heroicos e no meio dos sacrifícios.

O objetivo desta literatura é anunciar os sublimes valores humanos, por isso tem algo novo para apresentar.

Literatura contemporânea iraniana na era da revolução seguiu o seu movimento em três vertentes distintas.

Um grupo de poetas pré-revolucionário, que na véspera da revolução ou depois da vitória da revolução se coordenaram com os novos valores e conceitos, que tinham surgidos com a revolução na cena cultural e vida social. Estes grupos de poetas experientes desenvolveram a literatura da revolução com certa vigor e energia.

Estes poetas e escritores, cujas carreiras literárias tinham iniciado nas décadas anteriores a revolução, e como tiveram uma tendência religiosa, após o triunfo da revolução, se adaptaram aos novos valores.

Outros grupos de poetas contemporâneos mantiveram a sua própria linha literária, alguns migraram para estrangeiro e outros permaneceram no Irã, continuando na sua carreira literária.

O terceiro grupo foram os jovens literatos, sem experiência pré-revolucionária. A sua carreira tem se desenvolvido no seio da luta popular e acontecimentos durante a revolução. Eles ao ser empenhado e comprometido com princípios da revolução foram os pioneiros na divulgação da mensagem e pensamento revolucionário.

Tendo a poesia no inicio da revolução ainda não maduro e ser superficiais e emblemáticos, mas foram considerados trabalhos valiosos, segundo os críticos literários, porque tinham sido compostos por jovens poetas com pouca experiência literária, e menor consciência e inspiração poética profundada.

De acordo com as mudanças substancias político-sociais na sociedade do Irã, a poesia da revolução se desenvolveu drasticamente, na sua forma, técnica e no conteúdo.

Uma das principais características da literatura da revolução, particularmente a nova poesia, é seguir a forma clássica e tradicional da poesia persa.

Antes da revolução, especialmente nos anos 1961, surgiu uma tendência da poesia moderna (aperfeiçoada por Nima Yoshij) que foge das regras clássicas, ganhando muito popularidade e se desenvolveu muito socialmente.

Mas, com a vitória da revolução, muitos poetas se inclinaram as métricas tradicionais, em particular o lírico e odes.

Pode se afirmar que a tendência dominante nesta época literária pós-revolucionária era a poesia lírica.

Visão mística, uma linguagem bastante imaginativa, um combinação entre as tendências religiosas e nacionalistas com ênfase no louvar aos grandes personagens da religião do Islã, são algumas características em destaque da lírica e odes da revolução.

Neste período literário após a revolução também se desenvolveu a poesia quartetos e dístico.

Antes da revolução, os quartetos persas eram ligados aos nomes como Baba Taher e Omar Khayam e outros poucos poetas como Attar e Abu Saeid que também tinham desenvolvido esta forma de poesia.

No entanto, após o triunfo da revolução islâmica, essas métricas atraíram a atenção de poetas para expor os conceitos espirituais, revolucionárias e épicas.

Queridos amigos, na próxima edição, vamos estudar mais as características e componentes de poesia da revolução. Espero que fiquem conosco na próxima semana. Até lá.