Refugiados, uma prova de lealdade dos europeus aos direitos humanos 2
Neste programa falaremos sobre a trágica situação dos refugiados na Europa depois da perigosa trajetória para chegar ao continente através do turbulento Mediterrâneo .
Cumprimentos cordiais a todos vocês estimados ouvintes da Voz Exterior da República Islâmica do Irã . Estamos a seu serviço com o segundo programa da série “Refugiados, uma prova de lealdade dos europeus aos direitos humanos”, que esperamos seja de seu agrado e interesse.
A onda de refugiados para a Europa iniciada em 2015, tem posto à União Européia frente a um grande desafio político, social e de segurança, que não só se deve à milhões de pessoas indigentes e refugiados que se transferem para essa zona, mas também na mira desumana e indiferente dos governos membros da União Européia perante esta situação .
Apesar de , para além de suas fronteiras, os governos europeus não seguem uma estrita aderência aos índices humanitários e fazem uso instrumental dualista no caso dos direitos humanos, dentro de suas fronteiras seguem os regulares e se baseiam nestes mesmos para se apresentar como modelo aos países menos desenvolvidos, mas para além de suas fronteiras, comportam-se de maneira diferente.
Para os governos ocidentais, pelo qual tem prioridade além de suas fronteiras são de seus interesses; não importa se são verdadeiros ou não. Como na prática usam regulares dualistas, para eles não há limites entre os interesses verdadeiros ou não .
A onda de refugiados para Europa ocidental tem dirigido os regulares dualistas no trato com as questões de direitos humanos dentro de suas fronteiras. Este assunto que deveria ser considerado como uma tragédia da humanidade uma vergonha para os governos ocidentais, tem criado um grande desafio para os governos europeus . É uma prova para os que reclamam da filantropía em todo mundo, inclusive a opinião pública no oeste, entende a contradição entre os que dizem e os que fazem os governos ocidentais a defesa de sua filantropía .
O grupo de refugiados que conseguiu cruzar o perigoso mar Mediterrâneo e passar pela violência policial, os obstáculos naturais, as muralhas na fronteira , chegam à Europa para continuar passando por outras situações penosas . Os relatórios e notícias publicadas sobre a situação dos desabrigados e refugiados nos países europeus nestes últimos dias, sugere a deterioração da saúde e a alimentação dessas pessoas.
A fome e a epidemia e doenças contagiosas, são dois males que sofrem os refugiados perante a desatenção dos governos europeus. Grécia é um dos países no qual a situação dos refugiados é a pior do mundo. Apesar da ajuda da ONU para os refugiados, a Grécia ainda é incapaz oferecer ajuda às pessoas com necessidades básicas . Muitos deles, vivem em parques, expostos ao frio e ao calor, nas ruas, em zonas marginalizada da cidade sem nenhum tipo de refúgio . O governo não ajuda estas pessoas e muitos delas passa fome de tal forma que se vêem obrigados a procurar comida entre os restos dos restaurantes e os contêiners de lixo. A situação dos refugiados é tão crítica que muitos servidores públicos europeus se manifestaram a respeito.
O vice-presidente da Câmara de Representantes da Alemanha, ao denunciar a dolorosa situação dos refugiados nas Ilhas da Grécia, expressou sua preocupação pela falta de primeiros socorros , alimentos, refúgio e fornecimentos médicos e criticou a ausência de medidas adequadas para o abastecimento da segurança dos refugiados neste país.
Por sua vez, o diretor do Escritório Regional de ACNUR da Europa e Coordenador Regional dos Refugiados, Vicente Cochetel, após visitar “Lesbos”, “Kas” e “Chyus”, disse controlar o ‘caos total’ nas mencionadas ilhas gregas do mar Mediterrâneo onde encontram-se milhares de imigrantes. Declarou: “não se conta com suficiente saneamento de água, ajuda alimentar não é suficiente na maioria dessas ilhas, que também não têm capacidade para acolher mais refugiados. Acrescentou: “nestas ilhas reina o caos total”.
Neste sentido, não há uma grande diferença entre os países europeus que têm um muito bom nível econômico com países como Grécia . Por exemplo, na Alemanha, França, Países Baixos e Áustria há um maior nível de xenofobia .
Nos Países Baixos, muitos refugiados vivem em lugares sem nenhuma assistência , alguns deles, desfrutam só de uma cama e colchão emprestado . Às vezes, usa se os colchões como divisões para criar um rincão de privacidade . Outro dos problemas que enfrentam estes grupos de imigrantes é a falta de aceitação de pessoas nos centros de tratamento médico, o aumento da mortalidade e epidemias de doenças contagiosas.
A violência e a prostituição são outros dos problemas que enfrentam os refugiados, especialmente as mulheres e os meninos. A prostituição nos acampamentos de refugiados na Alemanha é um dos temas alarmantes . De acordo com o canal "Gunaz” só nos últimos três meses, mais de centenas de casos de violência nos acampamentos dos refugiados nesse país . De um tempo para cá nesta parte, têm aumentado as violências de prostituição nos acampamentos e a situação psicológica dos refugiados é insuportável . Por outra parte, segundo um grupo de defesa dos direitos das mulheres, nos acampamentos de refugiados na Alemanha algumas mulheres se vendem por dez euros .
Publicam-se estatísticas alarmantes sobre o comércio sexual entre os refugiados. Perante ondas dos refugiados na Europa, o comércio sexual de mulheres foi um dos negócios mais ativos dos traficantes de diferentes países, entre eles os Balcanes, os países pobres asiáticos e africanos, que levam mulheres jovens à Europa com diversos pretextos e com passaporte e documentos de identificação falsos, que são usadas em centros de corrupção e prostituição como escravas sexuais. Estas mulheres que entram ilegalmente na Europa, são incapazes de escapar e informar à Polícia . Entretanto, os gendarmes e o sistema judicial permanece indiferentes diante dos traficantes . A onda dos refugiados na Europa tem facilitado os traficantes usar a mulheres e meninas como escravas sexuais nos centros de prostituição do continente mencionado.
No próximo programa falaremos sobre a deplorável situação das crianças refugiadas na Europa .