Fev. 16, 2016 20:04 UTC
  • O cinema moderno do Irã

Em 1358, foram exibidos alguns filmes, os quais respeitavam os novos critérios exigidos, e em que tinham sido concluídos as suas produções depois da revolução islâmica.

A situação da gestão do cinema ainda continuada caótica. Naquele ano, apenas 14 filmes foram produzidos, e alguns filmes estrangeiros a ser exibidos em público.

As tensões políticas e o enfrentamento interno com os correntes anti-revolucioários na sociedade, que tinha continuado até 1981, não permitiam um planejamento para o desenvolvimento do cinema. O cinema era sem rumo e dinâmico e o crescimento estava à espera de novas condições até o planejamento para a sua reanimação e expansão. Efetivamente em 1983 o cinema começa a ganhar um novo animo. Ele se tornou como um meio de comunicação mais eficaz de para propagação dos princípios culturais da revolução e da República Islâmica, sendo definidas a sua política-quadro de apoio, orientação e supervisão. Neste planejamento, foi enfatizado em alguns pontos importantes incluídos: A produção em massa e autossuficiência, aumentar a qualidade e criar oportunidades para uma nova geração de cineastas.

Resolver problemas económicos, era a primeira etapa para alcançar essas metas. A reanimação do cinema também se deve ao acesso as suas necessidades, inclusive, o recurso humano qualificado e os equipamentos. O estado se responsabilizou pela compra de filmes estrangeiros, cortando mão de intermediários estrangeiros. Aumentou os preços de ingressos e por sua vez matérias-primas do filme. Foram concedidos incentivos fiscais, como isenção de imposto. Estas medidas, no início da década 80, contribuíram a incentivar cineastas e profissionais para produzir filme e criação de um ambiente profissional saudável.

Na área da organização, em 1983, foi criada uma “força tarefa”, visando o melhoramento do cinema iraniano. Tendo as salas de cinemas, os primeiros lugares fechados durante a revolução, foram poucos que haviam trabalhado. Mais importante trabalho da força tarefa foi à criação da “Fundação do Cinema Farabi” em 1984. Esta fundação foi criada para implementar os programas e as políticas oficiais e foi responsável pela criação de uma organização para promover e desenvolver a qualidade e a quantidade do cinema iraniano. O primeiro filme desta fundação como "Tature" foi produzido por "Kiomars Pourahmad".

A Farabi considerou dois fatores básicos em seu primeiro programa para a promoção do cinema iraniano: rearticulação da indústria do cinema e organizar os recursos humanos.

A fundação do Cinema de Farabi, também planejou a realização de "Festival Internacional do Filme de Fajr”, cuja primeira edição ocorreu no fevereiro de 1983. Neste festival que coincidiu com a celebração do aniversário da Revolução Islâmica no Irã, tinham participado 160 filmes nacionais e estrangeiros.

Junto com a Fundação de Farabi, foram criados, a Secretariada para assuntos de cinema, no Ministério da cultura, Associação do cinema Jovem, o Centro islâmico de treinamento de cinematografia e outras organizações para formação de jovens interessados em cinema. Tudo isto, preparou o caminho para o desenvolvimento da arte do cinema, sendo reativados também cursos acadêmicos relacionados com filmes e cinemas após a reabertura das universidades.

O cinema, nos primeiros anos da revolução, se pode comparar com um arco-íris, que contem todos os cores e tipos de eventos. Progressivamente, com a entrada de jovens cineastas talentosos, melhoraram a formulação de políticas consistentes e correntes, incentivaram a criação de preciosas obras, encorajando o pulico a ir a cinema e o crescimento do cinema, com ajuda e apoio de organizações culturais.