Fev. 17, 2016 07:02 UTC
  • O cinema moderno do Irã

Segundo as estatísticas, em 1983, diariamente, em média, oitocentos mil pessoas tinham ido ao cinema assistindo filmes no Irã, sendo considerado enorme, de acordo com as circunstâncias sociais devidos pela guerra imposta de Saddam.

Tendo em conta, o cinema a única entretinimento saudável naquela época, o planejamento para o seu desenvolvimento tinha sido começado seriamente. Estas políticas foram formadas em prática quatro ramificações na produção cinematográfica iraniana, posteriormente e passado dez anos, tem sido identificadas nas produções de filmes.

O primeiro grupo de filmes que foram criados durante esta época, tratava de questões de família. Produção de obras como "Crisântemos" e "o espantalho” iniciaram a onda de melodramas no cinema iraniano. Estes filmes que tratavam de questões sobre a família e conselhos morais criaram a estrutura do cinema iraniano e efetivamente, com as altas vendas, foram capazes de se tornar o primeiro movimento oficial do cinema iraniano nos anos após a revolução islâmica.

Após este processo, lentamente apareceram outros filmes de ação, combate, musicais e infantis. E o movimento tinha apoiado tanto por parte de formadores de políticos de cinema, como foram bem recebidos pelo publico. Os filmes como "Connie manga" e "Horizonte", foram o bem sucedido neste período que formavam o gosto do publico. Nos anos posteriores, e na altura da guerra imposta, muitos filmes seguiram com os mesmos temas.

As condições socioeconômicas afetadas pela guerra, não afastou o público de cinema, sendo em 1984, as 75 milhões de pessoas assistindo os filmes iranianos.

Outro grupo de filmes iranianos nos anos sessenta foi feitos por jovens cineastas, que tinha entrado na cena após a revolução. Eles criaram preciosas obras, tendo respeitado dimensões artísticas e um procedimento especial. Autoridades de cinema por sua vez cederam facilidades para este grupo.

Os cineastas como Ali Zhekan com o filme “A Égua”, Masoud Jafari Jozani com dois filmes” Estradas geladas” e "Leão de pedra" e Kianoush Ayari com filmes como” outro lado do fogo” e "o grito de uglo”“ atraíram seriamente o seu publico particular.

Esses cineastas deixaram obras artísticas na história do cinema iraniana, tendo alguma experiência em curtas-metragens e documentários e com a sua escolha e conhecer o cinema, tinham entrado nessa profissão.

É necessário mencionar que trabalhos destes cineastas ganharam espaços nos festivais e eventos artísticos no exterior.

Cineastas como "Dariush Mehrjui", "Masoud Kimyai" e "Ali Hatami", criaram numerosas obras nos anos após a revolução, cujos temáticos eram variadas, incluídas em questões familiares, vida social, comédia bem com melodrama, mesmo assim não coincidiam muito com a realidade e condições sociais da época.

Naquela época, o cinema precisava de inovadores no campo da arte. Entre esta geração, talvez o mais famoso sejam os cineasta "Ebrahim Hatami Kia" e "Rasoul Mollagholipour", fazendo trabalhos destacados, mostrando as ideais da Revolução Islâmica e do período de Defesa Santa contra a ofensiva militar de Saddam, apresentaram uma combinação entre crenças islâmicas com acontecimentos cotidianos. Apesar de, eles criaram filmes cujos temas não fossem a guerra, mas estavam procurando estabelecer uma relação entre a religião, cultura do Islã com as condições do Irã e do mundo.

Cineastas como Hatami Kia até tratou dos acontecimentos da guerra nos Balcãs e Bósnia, conseguindo atrair a empatia e atenção do publico iraniano.

 Alguns cineastas tiveram uma visão revolucionária no inicio depois mudando para outros temas distanciado de assuntos islâmicos, passando um trajetória fraca, declinando o seu desempenho e a sua responsabilidade.

Exemplos desta categoria é "Mohsen Makhmalbaf", que em 1982 começou a sua carreia e durante os primeiros anos da década de sessenta fez oito filmes. Seu filme inicialmente com entusiasmo revolucionário sugeriu questões dos excluídos, mas passada o tempo entrou numa faz que não tenha pensamentos e ideias coerentes, selecionou uma forma que negou as bases da crença religiosa e expressou as questões vulgares em seus filmes.

Makhmalbaf nos últimos anos estava no Irã, não conseguiu estabelecer interação com o publico e profissionais do cinema, criando obras significativas. Ele finalmente concluiu a sua carreira no Irã e saiu dos pais.

Assim, os anos sessenta é período de manifestação dos movimentos artísticos no cinema iraniano, em que nos anos posteriores ou tinham continuados com força ou tiveram as suas declinações e serem marginalizados.